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terça-feira, 31 de março de 2015

O dúbio adereço


O camarada, na malandragem e paqueração, achava-se deveras ardiloso. As saídas, na discrição, caiam nas encobertas horas. A consorte, nos incursos, ruía na idiotice. A história, no arriscado, disseminou artimanha e fama. O galanteador fazia jus de aventureiro e garanhão.
O fulano, nos passeios, mantinha escamoteado lance. A dita-cuja, no amor, residia no distinto bairro. As idas e vindas advinham no ocasional exercício. Os namoricos, na intimidade, caíram no boato. A gama de amigos, no meio caseiro e discrição, explanava a malandragem.
O sujeito, em final de ano, ofertou presente. A compra, na geladeira, adveio na prestigiada loja. A entrega, no endereço da secundária, sucedeu na ocorrência. O entregador, no percalço e pressa, deixou de reparar endereço (de nota). O equívoco caiu na direção.
O artigo, na casa original, foi entregue. A consorte, na admiração, tomou ciência. O adultério, no acaso, incidiu revelado. O brigado, no intento da desunião, incorreu no curso. O ardil da lábia, no conserto da fé, sobreveio na explicação. A existência aplica indiscretas peças.
O impensado, na tese da mentira, sói esclarecer ocorrências. Algum análogo, no genérico dos casos, verifica-se sabedor dos ocultados. A verdade, nas falas, habitua advir no melhor das fórmulas e receitas. Quem abusa da boa sorte cai na aflição e contradição.
O coisa-ruim, no brusco, acopla dedo na ciência e fortuna. A existência, no consórcio, incide na paciência e perdão.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.americanas1.com.br/

segunda-feira, 30 de março de 2015

O repasse do estrago


O vizinho, na destreza de criador, precisou dos específicos serviços. A inseminação (artificial), no cio da vaca, advinha no mister urbano. Os cobrados, nos pedidos, ocorreram no total de três. A tarefa, na astúcia e manha, cai recebida nos préstimos da ação e inovação.
A ideia, no aumento da produção (leiteira), sobrevinha na melhora do plantel. O resultado, em semanas, descreveu o fracasso da empreitada. O sêmen revelou-se estéril. O ressarcimento, na perda, aconteceu no esquecimento. O criador necessitou cobrir o prejuízo.
A experiência ensinou a necessidade de criar algum touro. A ausência incide na dependência e dispêndio. A economia, na ideia do imediato, reside no cuidado e trato. O aparente barato, no final das contas, sai no deveras oneroso. A ciência recai em falhas.
O colono, no habitual das contas, costuma “marchar” nos prejuízos. A ineficiência, no difícil ressarcimento, gera dispêndios. A parte final, na base, costuma cobrir os encargos. O correto e honesto, na proporção do ônus (dinheiro), assume tortuosas resoluções.
A burrada e modéstia, no residente rural, caem no proveito imediato dos citadinos. A charada, no contexto local, reside em impor o ponto de vista. A preocupação, no manejo do ambiente (natural), incorre no desleixo das ciências humanas. O amargo cai na prova de aula.
Qualquer atividade, nas peculiaridades, advém no investimento e noção. A ciência e habilidade, nos atropelos e problemas, reside em descobrir honradas saídas e soluções.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://revistagloborural.globo.com/

domingo, 29 de março de 2015

A curiosa ocorrência


O estabelecimento hospitalar, no centro regional, ganhou o singelo paciente. O sujeito, na condição de imigrante, achegou-se aos sintomas próprios. A passagem, nos aeroportos e cidades, ocorreu na extensa rota. O detalhe, no crônico pessoal, no acolhimento, correu na debandada. A carência de recursos, na proteção aos, relaciona-se aos receios do ebola.
O vírus, sucedeu na acentuada conta. Os médicos, na obrigação do atendimento, safaram-se da circunstância. O alarme, no incurável e fatal, disseminou ameaças da geral subsistência.
A atendente, no desprevenido e ingênuo, tinha entrado no contato. A dita-cuja incorreu no isolamento de quarenta e oito horas. A história, nos corredores e conversas, espalhou-se nos seios informais. As pessoas, no ambiente, ficaram na observação e precaução.
O sujeito, no contexto dos perigos e problemas, identifica os aguerridos e engenhosos. O instinto, na sobrevivência, induz as ponderações e precauções. Os indivíduos, na atribuição da responsabilidade, buscam “extrair os seus da reta”. Os modestos acabam cingidos nos prejuízos.
A vida advém na maior e melhor riqueza. Os desperdícios, nos riscos e vícios do sopro, disseminam-se pelos ambientes e quadrantes. O nobre, nos muitos e variados convites, versa em ficar velho. Os alongados dias, nas muitas datas, exprimem a derradeira grandeza e manha.
As mazelas, no molesto das espécies, incidem no controle das populações. O indivíduo, no conjunto dos infortúnios, identifica e seleciona os seletos membros.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.hojeaprendi.com.br/

sábado, 28 de março de 2015

O vestígio revolucionário


O colonial, na razão da expansão e inovação agrícola, averiguou as margens do curso fluvial. O arroio, na condição de área de preservação (ambiental), mostrou-se dominado pela exuberância vegetal. Os maricás, na espécie de cerradas plantas, envolveram o lugar.
O dono, no reparo dos amontoados seixos, observou centenária marca. As peças, nos vestígios da pedra grês, assinaram os outrora cercados e resguardos. Os pioneiros, na confusão da “Guerra dos Maragatos”/Revolução Federalista (1893-1895), escondiam as criações.
Os bandoleiros, na ausência das provisões (sediciosas), incursionaram pelas linhas. Os animais, no confisco, viram-se abatidos e consumidos. As maneiras, no abrigo de exemplares, incidiam no abotoado esconderijo. A precaução, com alaridos, acontecia na inquietação.
O emaranhado dos espinheiros, domados pelos picos e trepadeiras (em caídas e cerros), advinham no território adequado. A profundeza, nos domínios, auferiu a instalação dos cercados. A água e trato advinham ao compasso de espera (no desfecho do tumulto).         As histórias caseiras, na memória oral, narram agudos ocorridos. Bandidos, na alcunha de agitadores, foram mando. O tempo, no fraquejo da autoridade (exclusiva), agitava-se cômodo no exercício do roubo. Os difíceis dias assinalaram histórias e marcas doloridas.
Cada tempo, nos confiscos e extorsões, ostenta apropriações e artifícios. Os parasitas, no alheio suor, afluem na proporção das oportunidades e riquezas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/

sexta-feira, 27 de março de 2015

A mágica sugestão


O mestre, na qualidade de clínico, advinha acrescido e realizado. A carreira, na casta de profissionais da saúde, ensinara alocuções e exercícios. As doenças e extinções, no açoite e desespero das essências, acorrem na qualidade de aloucada escola e modelo.
A subordinada, na casta de serviçal, convivia abatida e apreensiva. O companheiro, na ação e calma (leito), caía na anêmica ação e anseio. A carência, na deficiência e insatisfação da ocasião, levava no apelo dos alívios. As sinistras dores e humores eram rejeitáveis males.
O desabafo caiu no acessório pai e patrão. O conselho revelou-se inesperado e mágico. A recomendação foi no sentido dos acasos e bens. A afeição, no ardor, carece de envolver posses. O singular vestuário, na escolha do parceiro, pode incidir na exclusiva peça.
A eleição, na seleção, recai no vigor da chama. O algo mais, na magia (sexo), adentra na definição do desígnio. A abastança conquista-se no andar da diligência. A convivência, no usual da ausência, gera truculência da vivência. Afeição incorre na integral execução.
A pessoa, na breve e rápida passagem, necessita do item erotismo. O fogo, na necessidade da febre individual, adiciona essência e sabor à vida. O desejo, na primazia do propósito, mora em viver afortunado e efetivado. A falta induz aos desprazeres e psicoses.
A vida, nos muitos e vários momentos, possui aqueles instantes divinos. As loucuras, no cotidiano das vivências, sobrevêm nas explicações e procuras.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://nelianeviana.blogspot.com.br/

quinta-feira, 26 de março de 2015

A ancestral invenção


A sicrana, no contexto do convívio dos pessoais, incorreu na ancestral reminiscência. O tempo, no aumento das datas, oferta no refresco dos primeiros anos. Sensatos ensinos, na branda idade, perpassam a essência. O ardil, no diário, armazena-se na inconsciência.
O pormenor, nesta feita, ligou-se as estradas. As idas e vindas, nas circulações dos caminhos e viradas junções, advêm no diário das vivências. A pregação, na intrepidez íntima, incidiria na variação dos destinos e passagens. O exclusivo, na nota, procedia nas restrições.
O caminho, no ditame, incidia na largada do fácil e no refluxo ao distinto. O fato dar-se-ia no desafio das oportunidades e probabilidades. A conjunção, no juízo, liga-se no acréscimo do cosmos e visão. A ocasião, no estudo, sucederia na apreciação e visualização das coisas.
Os passeios e viagens, no dispêndio, desabariam na diminuição de encargos. O viajado, na convivência da gama de entes, sobrevém no esclarecido e tarimbado. Alamedas novas inscrevem-se no conjunto dos novos ares e horizontes. Cada cabeça cai na peculiar sentença.
Os astutos, no genérico, apropriam-se das ciências e fortunas. As confianças e princípios, nos trâmites da existência, exercem primazia do mando.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.parecar.com.br/

quarta-feira, 25 de março de 2015

A carecida atenção


A senhora moça, enviuvada donzela, aparece sozinha na cidade grande. Os familiares e parentes moram em afastadas paragens. As amizades incidem no recinto do prédio (edifício) e trabalho. Os tempos, no mal da solidão, transportaram ao envolvimento afetivo.
O forasteiro, achegado na ocupação da segurança, entrou no cálculo do agrado e contubérnio. O pormenor, na alastrada selvageria (urbana), liga-se ao artifício. O receio, no conjunto dos delitos hediondos, advém na ponderação. A cautela cai no auxílio e manha.
O chamego, no ajuizado ponto, aparece avaliado e comentado. A seleta associação, na dimensão de três achegados, sabe das minúcias da experiência. Os contados abrangem as idas e vindas da circunstância. A fiança, na indesejável e máxima nota, cairia em evidências.
O inquérito policial, na falha das provas, transportaria a impunidade na ocorrência. A mídia, no diário das notícias, relata barbaridades e fraudes. O imperioso consiste em precaver-se das desgraças. O sujeito, na dúvida, precisa desdenhar os atos e intensões dos acolhidos.
As conjunturas sociais, no difícil hodierno mundo, forçam confiar na desconfiança. O dinheiro, no corriqueiro das passagens, sobrevém na razão das contentas. A posse, no alheio ser, cai na visão dos amores. A afeição e aversão, nos mormaços, andam de dadas mãos.
O ser criativo verifica-se uma maneira de enriquecer e sobreviver. A segurança, no contínuo dos artifícios, sobrevém na esperteza e precaução.

Guido Lang
 “Singelas Crônicas das Vivências” 

Crédito da imagem: http://modaparahomens.com.br/

terça-feira, 24 de março de 2015

O minado pátio


Os caminhos e gramados, nas adjacências da morada, caíam domados. O exagero, em escassos dias, instituiu o desleixo. A paisagem parecia dominada pelo brejo. O corte incidia na frequência. A tiririca, na disseminação do maquinário agrícola, inserira a maldição.
O extermínio, na aplicação de potentes herbicidas, acontecia na impossibilidade. Algum paliativo precisou ser conjeturado no recurso. A agudeza humana obriga-se a encontrar soluções aos problemas. A experiência, no módico gasto, sobreveio no ambiente.
O encerado preto (lona), no setor agrícola do sindicato, indicou-se contraído. O plástico, no cuidado e dilatação, aprontou alocado no lugar. A camada de brita, na meia dúzia de centímetros, cobriu o plástico. A praga, no tempo, incorreu na dificuldade da sobrevivência.
A luminosidade, na ausência de sol, impossibilitou a fotossíntese. O sufocamento, na sucessão dos anos, incide certamente na eliminação. A cebolinha incorre no aflorar do solo. Algum invento, no ensaio da ciência (no porvir), acabará redimensionando a situação.
Os paliativos, em situações, incorrem em soluções. As modestas invenções, no modelo, servem de alheia escola.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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segunda-feira, 23 de março de 2015

A peculiar chatice


O pacato morador, clássico ancião no seio da comuna, advinha nos cuidados médicos. A pressão arterial, na medição semanal, advinha no posto de saúde. O local, no afluxo de pacientes, caía nas fileiras. As conversas e notas, no ritmo da espera, adotaram sina.
A ocasião, na disposição de tempo e compreensão pessoal, via-se favorável e singular. O ensejo acontecia na faculdade de conhecer e conversar com análogos. Os conhecidos e forasteiros, no aconchego do povoado, incidiram na primazia da apreciação e negócio.
Os intrusos, nas delongas, caíam no mérito particular. O indiscreto, nalguma ofuscada razão, ligava-se na habitual petição. O sujeito, no “vap e vup” dos bate-papos, solicitava pela descrição da história dos articulados. A biografia, na indiscrição, incidia na exata petição.
A notoriedade, nos chamados e explanações, adotou vulto. Os indivíduos, nas probabilidades, cruzaram no esquivo dos convívios e incidências. O anseio havia em esvaecer das entrevistas e narrações. A singular vivência, na compreensão geral, incidia na sonolência. 
Os divulgados, na exposição pública, sobrevinham no indigesto. As pessoas, no receio do proveito, atalharam em narrar minúcias e negócios. O senil, no parco tempo, conheceu dissimulado isolamento. O ardil, no exercício, versa em analisar muito e averiguar pouco.
As conferências e indagações, no frenético dos sujeitos, sobrevêm na chateação e supressão. A prudência, no clássico das vivências, constata-se na estrela guia.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.jornaldelavras.com.br/

domingo, 22 de março de 2015

A bizarra febre


A cidadã, tranquila filha das colônias, incidiu na afeição da cabra. A animália, no esplêndido leite, granjeou apreço e trato. Os instintos, no mister da perpetuação, induziram a aspiração sensual. A época, na atinente idade, induz ao implemento dos desígnios.
A coberta, na ausência da inseminação ou macho, coagiu estranha solicitação. O cônjuge, acatado beberrão e desleixado rural, granjeou a delegação. A condução, no afastado macho (do afamado criador), incidiu na rogativa feminina. Os passeios assumiram vulto.
As tentativas, em três ocasiões, calharam no malogro. O homem, na demora do armazém, transcorreu trote na tarefa. A fêmea, na junção carnal, “acabou vendo navios”. O anseio maternal, no aviso do esdrúxulo artifício, resultou no berreiro e castigo.
A cabrita, na exata altura, assumiu sinuosa conclusão. A curiosa doença alojou-se no organismo. A morte caiu na ocorrência. O veterinário, na exigência, atestou causa mortis. O profissional, na nota, atestou a bizarra febre. A carência, no sexo, trouxe triste desfecho.
O cônjuge, no corretivo, auferiu carestia íntima. O pernoite, no lugar do sótão, aconteceu no lugar da residência. O ajustado, na quinzena, induziu a apreensão. A dona, no instinto, caiu na análoga febre. O receio, na casual extinção, induziu ao convite do varão.
As intimidades, no exercício da rotina, sobrevêm na afabilidade e obrigação. A vida, no conjunto das experiências, descreve sensações e situações singulares.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://colesterol02-09.blogspot.com.br/

sábado, 21 de março de 2015

O esmero comunitário


O natural, no conjunto da entidade religiosa, auferiu encargo singular. O serviço, no contíguo da morada, ligou-se ao desativado e velho campo-santo. O sítio, no lugar ermo, sinaliza os inícios da epopeia. A limpeza, na exuberância vegetal, advém na execução.
Os precursores, na qualidade de iniciadores do ente, jazem no ambiente. As duas dezenas de marcos, nas inscrições do alemão (gótico), veem-se alocados no primeiro lote. A conquista, no inicial mortuário, necessitou definir um recanto. O local saiu no final repouso.
O sujeito, na condição de descendente e próximo, encarregou-se da conservação e preservação. As capinas e pinturas, no cercado e lápides, caem na delegação comunitária. O solo sagrado, nas duas dezenas de metros quadrados, exigia faina e mantimento.
O ganho, no pagamento financeiro, acontece na isenção da anuidade. O cuidado e inclinação, na ação de cartão postal, incide no comento e menção. A alegria e cumprimento, em ser útil, sobrevêm na satisfação. O exemplo, no acurado, inspira os novos na memória comunitária.
A minudência liga-se as modestas dissoluções. Os moradores, no espírito comunitário das assembleias, acham saídas às dificuldades. A descendência, no sobrenome, identifica-se na origem dos pioneiros. O berço, na curiosidade, nutre visitações esporádicas aos ancestrais.
Os cemitérios, nos esmeros e inscrições, descrevem afeição e nobreza comunitária. O trato, na reminiscência dos antigos, delineia e infunde a história familiar.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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Bela foto de Daniel Schüür.

sexta-feira, 20 de março de 2015

O achaque animal


A chuva, no entardecer do dia de verão, mostrou-se própria ao passeio. Os sapos, nas dezenas, tomaram as saídas dos refúgios. As cercas-de-pedra, disseminadas nos cercados e muros, instituíam-se completo abrigo e morada. O calor, na insolação, incidiria na diminuição.
Os inconvenientes, na combinação água e calor, atiçavam o desejo de consumir insetos. O morador, na associação do filho, ensejou planificado ofício. A coleta, na luz da lanterna (celular), facilitou a empreitada. Um sujeito abria o saco e outro ajuntava os elementos.
Os anfíbios, nos estimados cinquenta, foram angariados e ensacados no envoltório. O utilitário, no abusão, versou em proporcionar alento. As invasões, nas caladas, aconteciam nos recintos da residência. O porão, na frescura do ambiente, ocorria na primazia do esconderijo.
Os depósitos d’água, nos cochos (das aves e caninos), caíam contagiados. As arranjadas banheiras, nos bebedouros, eram contidas em cheiros e fezes. A faina, na limpeza habitual, sucedia na chatice e ônus. Os abusos e exageros calham nas castrações e proscrições.
O destino, no desfecho, direcionou ao córrego. O habitat, no úmido, apontou-se favorável. O curioso alistou-se ao aglomerado: a saparia adquiria visão esdrúxula. A obra, no dantesco, aludia fantasias e suposições do inferno. O temor advém na casta de proteção.
Os excessos, no procedimento radical, incidem na exclusão e seleção. As tarefas incômodas, na apropriada ocasião, requerem execução e solução.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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quinta-feira, 19 de março de 2015

O esvaecimento animal


O cão, bem atado (no pilar), soltou-se no pátio colonial. A escapada, no bocado da corrente, aconteceu na ameaça e apreensão. A inquietação adviria no conjunto dos matos e trilhas. O medo, na apreensão, adviria na casual asfixia. A fome e sede levaria o mesmo à morte.
A família, na falta do membro, adentrou nos alvoroços e presunções. As suposições, na causa e desfecho, foram muitas. As notas, nas falas, ocorriam a todo o momento. As lamentações, na ausência da companhia, brotavam igualmente nos idênticos da espécie.
A estirpe, no contíguo da vizinhança, exteriorizou genérico aviso. Os acidentais ladridos, em bosques e roças, deveriam requerer a inquirição. A história, no ocorrido, foi reprise de idênticos sucedidos. O auxílio, na pedida, sobreviria no achado e liberação.
As horas transcorreram no exteriorizado. A conversa, de boca em boca, alardeou-se no círculo da comunidade. O animal, na dezena sucessiva de horas, deu as almejadas caras. O regresso apontou exultação e maravilha. A corrente, no fujão, nutriu-se arrastado e ileso.
Alguma mão, na casta de brioso anjo, interferiu na aparição e liberação. Os chamados, evacuados aos quatro ventos, foram ouvidos. Os próximos moveram-se do emanado. O prodígio, na odisseia singular, deu sobrevida. O acaso, na mão divina, auxilia os desventurados.
A apropriada vizinhança, na alegria e presente, advém no acessório e suprimento. Os animais, no desamparo e desespero, mexem na compaixão humana.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem:  http://www.ijui.com/

quarta-feira, 18 de março de 2015

A expressão familiar


O cidadão, escondido na encosta do morro, nasceu no cenário da exuberância rural e vegetal. A faina, no “ganha pão”, adveio no manobro dos solos. O acertado tempo, nos acolhidos dezoito anos, conduziu a ciência da cara metade. A perpetuação caiu na visão do instinto.
O mútuo amor, entre enamorados, assumiu definição. A família, na instituição, tomou rumo. Os filhos, em frutos, caíram na dádiva. A ideia, na casa e propriedade, incidiu na capitalização e trabalho. A compra, no lote, decorreu no assíduo e mútuo sangue e suor.
O pormenor, na relação amorosa, perpassou na fórmula familiar. O ajuste transcorreu na ativa e boa conversa. As melhores ideias, no ajustado, adotaram a acepção da efetivação. O consórcio, na amorosa coexistência, adicionava dias. As essências perpassaram no modelo.
O casal, nos sessenta anos de entendimento, renegou em externar palavras ofensivas. O respeito mútuo, no banal dos dias, transcorreu na concepção. A morte, na avançada idade, trouxe a viuvez. A lamúria, na ausência da companheira, sucedeu nas falas e lágrimas.
O amor, no achado ímpar, escreve capítulos de alegria e realização. As pessoas, na instituição de casais, precisam encontrar afinidades e complementos. A existência, na breve passagem, incide na supressão dos ascos e cargas. A fortuna aguarda os afáveis de coração.
A felicidade, no decurso terreno, versa em vivenciar mágicas ocasiões e tempos. A matéria, no transcorrer da eternidade, recicla todos e tudo na admirável seiva.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://icaltextos.blogspot.com.br/

terça-feira, 17 de março de 2015

A força da crença


O morador, na casa fechada (cidade), achegou-se na alta hora (noite). A imundície, no fechado pátio, averiguou-se acentuada e inadequada. A faina, nas baratas e cupins, constatou-se no ambiente. A serragem, fruto da corrosão, alastrou-se pelos cantos e recantos dos chãos.
O sujeito, na associação da consorte e visita, tratou de avolumar dejetos. A varredura, imprescindível no espaço, verificou-se abolida e descartada na condição. O sobrenatural, na crença do desventurado, abateu-se nos entes. O instruído, na raiz, preponderou no enlaço.
A minudência acoplou-se a disseminada crença. A varredura noturna, pôs pôr-do-sol, sobrevém no azarão e miséria. A superstição liga-se na eliminação da fortuna. As pessoas, na varredura da penumbra, supostamente varreriam a sorte porta afora. O acaso favorece os afoitos e ajuizados.
A fartura, nos bons vindouros tempos, ostenta-se graça divina. Os agradecimentos e pedidos, na oração matutina e vespertina, incorrem no habitual dos dias. O Todo Poderoso tem sido bondoso e gentil na criação. O poder da fé move montanhas e transforma histórias.
O indivíduo, na dúvida, deixa de provocar os desígnios. O legado, na tenra idade, mostra-se incutido. As crenças, no molde, perpassam as estirpes. O indivíduo, no conjunto dos atos, precisa abster-se de tudo que induz ao ruim. O meio-termo transcursa na ciência.
O progresso e sucesso dependem da constância e resignação. O olho do chefe frutifica suas mãos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://elidioalmeida.com/new/?p=2704

segunda-feira, 16 de março de 2015

A exótica plantação


O morador, próximo a incipiente vila, preparou a área. O espaço, nas cercanias da casa, mantinha-se desleixado e subaproveitado. A arrumação, na razão de espantar bicharedo peçonhento, aconteceu no sabor da primavera. A resolução traduziu-se em avanço.
As pedras e tocos, nos empecilhos, acabaram abolidos e acumulados. As esparsas árvores auferiram corte e reunião. Os valos foram aparados e aterrados... A limpeza genérica instalou-se na paisagem. O alvo, na baixada, incidia em inserir mecanização e plantação.
O pormenor, nas semanadas, aconteceu na curiosa vegetação. A daninha, na analogia de cultura, dominou no panorama. O fato, na beira do caminho (geral), avocava atenção. Alguma praga, na carona dos transportes, fora introduzida dos longínquos sítios.
O bisbilhoteiro, no alarde e inocência, solicitou elucidação. Os quesitos, na implicância, versaram sobre os aspectos e preferências do vegetal. A exótica plantação, na dimensão ostentar ramas ou sementes, adviria na afeição e negócio. As novas abundam na agronomia.
O escárnio, na implicação, sucedeu em função do ócio no solo. A melhora, na ocasião, careceu de auferir acúmulo e lucro. O dono, no inicial instante, fingiu confiar na lorota. Capoeira e inço, na inteligência colonial, perpassam sinônimo de negligência e preguiça.
Os amigos, no exame da confiança, caem na avaliação e medição. A melhoria sucede na proporção do empenho e engenho.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.anavilhana.com.br/

domingo, 15 de março de 2015

O bucólico serviço


O morador, encravado no domínio, nutria ânimo e apreço. As cercas-de-pedra, lembrança dos pioneiros, advinham no amparo e proveito. O patrimônio histórico-cultural, nos cercados do pastoreio (das colônias), estendiam-se nos arredores das divisas e pátios.
Os fragmentos, extraídos nas duras penas (nas pedreiras de grés), foram ajustadas e empilhadas na minúcia. Os trajetos de rocha, no refúgio de plantas e répteis, rasgavam charcos e florestas. Os animais, na ajuda do arame (farpado), aferiam demarcação e respeito.
O colonial, em ocasiões, obrigava-se no encargo do conserto. O ofício, na sociedade do filho, sorvia sangue e suor. A habilidade, em seixos, abala o conjunto das energias. Escassos metros, na exclusiva jornada, assistiam-se vencidos. O ciclo, em passos, perpetrava o parto.
O artifício, no desmonte, expôs o segredo. As peças, densas e maiores, eram assentadas no alicerce. O lado saliente caía no externo. A inclinação pendia no interno. O miolo, no vácuo, era enchido nos retalhos. Os recortes caíam na constância e resistência.
O pai, na energia do braço, ajustava as fortes e salientes partes. O filho, nas singelas unidades, introduzia os brandos e simples. O contíguo, no treino, definia a construção. Os miúdos, nas conexões, davam a firmeza. A afeição e noção, no reparo, fluem no mando.
Os afazeres e apegos instruem-se a partir da branda época. As pedras, em décadas e gerações, perpetuam aptidões e ciências.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://br.geoview.info/

sábado, 14 de março de 2015

A inusitada diligência


O filho das colônias, no domingo (manhã), tomou o rumo das grotas à estrada geral. O ajustado bradava pela realização. Os aproximados três quilômetros, no “expresso canelinha” (caminhada), foram corridos no peso do produto. O tratado, na consciência, aludia na aflição e consolidação.
A casa do conterrâneo adveio no interesse e visita. A entrega ligou-se a consignação do liquidado feijão. A garrafa pet, no conteúdo do cereal, acontecia no asilo. O instituído somou a encomenda de variedade de modelos. Quatro variedades, no total de cinco, foram trazidas.
O artigo, no sabor da safra, diminuíra no valor do supermercado. A fraqueza, na fórmula germânica, expôs o fato da situação. O utilitário, na oferta e procura, consistia em angariar o valor do dia. Capricho e qualidade, no item, avocava atenção no fornecedor.
O cliente, no princípio da correção e mérito, desvendou-se categórico. O pagamento, no instante, adveio no preço de maior e velha importância. A inusitada diligência sucedia no benefício e gratidão. A justiça, no necessitado pai (família), perpassou as corretas mãos.
As encomendas, noutro ano, consistiram em repetir a dose. A plantação, na probabilidade, poderia somar-se na nova safra. O freguês, na casta de profissional urbano, inviabilizou a perspectiva do oportuno plantio. Os negócios advêm numa via de duas mãos.
A alegria e apreço avigoraram-se na regalia de auferir tão imprevista visita. O bom acordo robusteceu o recíproco anseio da amizade e comércio. O livro de visitas, no registro (data, fone e nome), caiu na obra. O acontecido, na boa fama, percorreu os noticiários da comunidade.
A combinação, na mútua cedência e vantagem, acende espaço a originais horizontes e negócios. A correção, na consideração e história, reforça as relações humanas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://jornaloexpresso.wordpress.com

sexta-feira, 13 de março de 2015

A estrela cintilante


O pacato cidadão, filho das colônias, vivia na auréola da fortuna e riqueza. O progresso e sucesso residiam nas prodigiosas mãos. O misto de admiração e inveja, nos estranhos, incorria na atmosfera. O segredo, nos proveitosos prenúncios, residia na fórmula.
A humildade, entre amigos e estranhos, pobres e ricos, advinha no habitual das vivências. As conquistas e dificuldades, nos desígnios divinos, acabavam depositados. A crença, na virtude do bom coração, sucedia na qualidade especial da espécie.
O sujeito, na concepção pessoal, incidia na ajuda. Os desprovidos, no peculiar, mereciam afeição e atenção. Os favores, no auxílio, caíam no intento. O costume, na grandeza d’alma, alargava fama e nome. Os favorecidos versavam em externar e propagar a virtude.
A majestade, no gracejo, incidia como filosofia. Os curiosos, na visualização dos problemas, ganhavam o interesse. O procedimento, no cotidiano das vivências, aumentara fortuna e riqueza. O modelo, na reavaliação alheia, incorria nas atitudes.
O indivíduo precisa fazer o bem sem olhar a quem. A virtude sobrevém no instrumento do aprimoramento e evolução do gênero humano.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.barbarabraga.com/

quinta-feira, 12 de março de 2015

O extremo cuidado


O filho das colônias, na condição de migrante (rural-urbano), precisou adquirir algum espaço. A casa e terra, no avaliado e concorrido ambiente citadino, entrou na ardilosa e escolhida procura. A dificuldade, no enigma, aferiu em descobrir um discreto e quieto canto.
A capitalização, nos anos de contenção e trabalho, adentrou na tática do negócio. Algum casual empréstimo complementou a empreitada. A saída, no aluguel e locação, tornou-se meta e utilitário familiar. O suado dinheiro, no conforto e valor, suscitou fruto e reserva.
O pormenor acoplou-se na avaliação do espaço e imóvel. O lugar reparou-se nas peculiaridades. As águas, no alcance das enchentes ou torrentes (subterrâneas), precisou da inquirição. A aflição e fadiga, nos ocupantes, sobreviriam no aspecto das energias.
Os receios, na essência das apreensões, ligaram-se ao histórico da edificação. As alusões, em eventuais dúbios ocorridos, caíram na investigação. Dúvidas, no exemplo, ligaram-se a anomalias, cemitérios, insolação, tragédias, ruídos... Sofridos sobrevêm em incômodos.
O cuidado, na seleção do encontrado, sobreveio na fortuna. As escolhas, no dispendioso, abreviam aborrecimentos e ambíguos. As atmosferas, na morada, precisam inspirar apropriados ares e fluídos. Os prevenidos guiam-se pelos avisos e nobrezas.
A esperteza reside em safar-se dos aborrecimentos e imprudências. O bom entendedor, na mediana expressão, extrai ciência e conselho.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

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quarta-feira, 11 de março de 2015

Os bons companheiros


O camarada, no ambiente colonial, vivia cercado de amigos e parceiros. A folia, no hábito, acontecia no contíguo comunitário. A comilança, na abalizada data, advinha no acréscimo do baralho e cerveja. Noites, no claro, sucediam na alegria e prazer das vivências.
Os casos, na variedade das brincadeiras e risadas, sobrevinham no ínterim das apostas e distrações. A folga, no atrativo, decorria no contentamento e familiaridade. O cidadão, nas citações, caía no distinto exemplo. A dança, no treino, acrescia-se nas ocasionais festas.
Os anos, na corrosão do tempo, trouxeram o desafio da supervivência. Os abusos, nas experiências, avigoraram achaques e agonias. O corpo, no álcool e fumo, passou a fraquejar na máquina. A batente, no exercício do ganha pão, advinha na dificuldade e morosidade.
O expediente médico, na bateria de exames, levou aos entraves e interdições. A abstinência, no conselho clínico, abonava uma sobrevida. Os remédios incidiram no habitual destino. A residência, na linhagem, passou a ser essência da acolhida e retraimento.
O curioso, na adversidade, regeu aos clássicos amigos. Os sicranos, na falta da cerveja e carta, desapareceram no natural das convivências. A visita, na boa vizinhança, aprontou esquecida e ignorada. Problemas, nas afinidades e costumes, induzem no lapso das mentes.
Os reais amigos, no insignificante número, conhece-se nas adversidades e necessidades. Os gastos, em festanças, conduzem a gama de amizades e companheirismos.


Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.criatives.com.br/

terça-feira, 10 de março de 2015

O incurso urbano


O morador, pacato filho das colônias, advinha no desejo do abrigo (ônibus). A edificação, no trajeto da rodovia (estadual), caía no amparo das intempéries. As esperas, na circulação das conduções, calhavam no atraso e ausência. A sombra incidia no conforto.
O clamor, na comuna, sobreveio na repartição das obras. O responsável, na surdina, auferiu mimo. A oferta, no leitão, adveio no benefício pessoal. A discreta putrefação, no tráfego de influência, transcorreu na obtenção do acrescimento. Um presente leva a outro.
O tempo, na doença e espanto, expôs o indesejável. Os andantes, nas agitadas noites, utilizavam o lugar ao censurável. O consumo, nas drogas, acontecia no lugar. Carros e motos, em caravanas ou tribos (urbanas), paravam na estação. Os detritos acresceram no ambiente.
A invasão, no domínio, virou rotina. O alvoroço inibia o sereno sono. O morador, na remoção da parada, daria diversos porcos. A benfeitoria (pública) adveio no aborrecimento e insegurança. A coletividade, nas alienações da modernidade, parece atordoada aos rurais.
A atmosfera artificial, no asfalto e concreto, cai no auto suicídio. As pessoas, na ideia de atuais, desembocam nos sinuosos caminhos. A invasão, na expansão das urbes, introduz as mazelas citadinas (nos recintos do interior). Adições e subtrações andam de mãos dadas.
A realidade transcreve habitual sina: O sujeito resolve uma dificuldade e cria um problema maior. Os vários erros carecem de instituir uma exclusiva verdade.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://detetivecarlos.com.br/

segunda-feira, 9 de março de 2015

A extenuante mansão


O sujeito, filho das colônias, incidiu na prosperidade. O orgulho, na precisão da consideração, entrou na ação e avaliação. A abastança trouxe alvedrio e prestígio. O dinheiro transforma aferros e apegos. O dito cujo, no tranquilo interior, ergueu mansão e recanto.
A edificação, no contíguo da trilha geral, averiguou-se motivo de admiração e cobiça. A bonança, na dimensão residencial, verificou-se referência regional. Os estranhos, nas ocasionais incursões, arguiam dados dos ocupantes. O artífice incidia no gosto e proeza.
O detalhe, na dificuldade, acoplou-se as relações. As núpcias, no excesso de custeio e faina, caíam na ausência de convívio e tempo. A mulher, na módica existência e sublimes mãos, incidia na consecutiva conservação e limpeza. A lida, no singular ônus, carecia de cessar.
O sujeito, na agonia e aspecto da consorte, inventa de construir ampla e espaçosa morada. Os palácios, nos amores e diálogos, absorvem o auto tempo. A aparente felicidade gera adversidade e incerteza. O invariável ofício adsorve o mimo dos singelos atos e vivências.
Os proveitos, no material, devem estar a serviço dos entes. As pessoas devem estar a serviço do imaterial. A riqueza humana, na alegria e prática, reside nas afinidades e coexistências. As riquezas, no amparo e custeio, acabam na angústia e encargo.
O excessivo, na falta de ponderação e quietude, resulta no precoce envelhecimento. A prioridade material, em detrimento do espiritual, acaba na desilusão e frustração pessoal.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.webluxo.com.br/

domingo, 8 de março de 2015

A jeitosa solução


A água, na dimensão dos dilúvios, declinava pelo estreito. Os detritos, no interior do mato, viam-se trazidos pelas correntes. Folhas e galhos, na gama de apodrecidos, eram introduzidos na tubulação. A obstrução, no entupimento, causava aluviões e destruições.
A barreira de contenção, no paliativo, caía na solução. A dificuldade, no domínio, advinha na deficiência de pedras. A saída, na admissão de custos, adviria em ir às compras. O dinheiro, na falta de maiores fundos, acabaria gasto na inércia. Os resultados caíam dúbios.
O morador, no conjunto das redondezas, foi reunindo pedras. As peças, acolá e cá, viram-se aglomeradas e assentadas. A tarefa, na cunhada cerca, acabou alçada. O empecilho artificial, nas conseguintes enxurradas, abarrotou o lugar. A queda d’água viu-se constituída.
O asseio, nas adjacências do pátio, ocorreu na adversidade dos insetos. Os amparos e resididas foram diminuídas. As aves, na facilidade do alento, puderam fisgar os componentes. A paisagem, no arranjo, assumiu novel feitio. A empreitada, ao peregrino, embelezou o lugar.
A admiração, na aglomeração, vinculou-se ao número de unidades. Os recursos, no geral, residem no contíguo das dificuldades. Os problemas constatam-se instrumentos divinos das oportunidades. As aquisições, no princípio colonial, incidem na acessória escolha.
A engenhosidade deve sobrevier a serviço da eficiência e poupança. Os paliativos, no grosso das ocorrências, jazem como definitivas saídas e soluções.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://escolaadventistadelimeira.blogspot.com.br/