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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A ajuizada vigilância


O colonial, na profissão, mantinha extraordinário sucesso. Os resultados decorriam na abastança. Os moradores ambicionaram saber a chave da proliferação e riqueza!
O rústico, no entusiasmo e saúde, enfatizava-se nos exemplares. Os aguerridos, nas aves, bovinos e suínos, circulavam nas acomodações e largos. Fracos e miúdos caíam no abate!
A curiosidade, na guarida do enigma, incidiu em desvendar o segredo. A vizinhança, na observação e reparação, transcorreu nos anos. O alheio negócio caía na esdrúxula conta!
O tempo, na seleção das matrizes, revelou o extremo apego e cuidado. O “olho de águia”, nos cruzamentos, era a minúcia. As fêmeas, no comportamento, serem zelosas mães!
A artimanha, nos machos, incidia na força e imposição. A magreza e vivacidade incorriam na eficiência das coberturas. A função, na multiplicação, via-se cronometrada!
A miscigenação, na introdução de contínuos exemplares, somou-se ao plantel. A consanguinidade via-se condenada. O contentamento e júbilo emanavam do melhoramento!
A seleção natural, no aprimoramento das espécies, advinha no cabal emprego. A ciência, no seio familiar, sucedia-se nas gerações. A ciência oral instruía a descendência!
As famílias, no meio rural, alimentam distinção nalguma destreza e inclinação. A competência e vocação possuem dilemas e segredos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.papanduva.sc.gov.br/