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sábado, 26 de abril de 2014

O dilema dos vínculos


A viúva mora na modesta cidade. A senhora, filha das colônias, achegou-se no lugarejo. A diversão reside em afluir em bailes e jantares. O lazer anima e rejuvenesce o espírito!
Os namoricos, nas idas e vindas, sucedem-se em ocasiões. Os amores, nas dificuldades dos vínculos, subsistem na exclusiva situação. A dança, nos convites, vê-se a especial diversão!
As escolhas, na seleção das companhias, ligam-se aos forasteiros. Os conhecidos e vizinhos, no inconveniente dos comentários e falatórios, desconhecem afetos e intimidades!
Parcerias, no “princípio do fica/finca”, residem na empatia. Os desconhecidos somam-se como velhos companheiros. Afetos e conversas desafogam necessidades nos intercâmbios!
As relações, na curiosidade, fluem como “água límpida e rápida das encostas”. Inúmeros indivíduos, no descompromisso, perpassam a semelhança de meteoros!
As acaloradas relações escondem veladas intimidades. Astúcia e inteligência, nos dilemas da sobrevivência, multiplicam os números dos dias!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.itabunacity.com/2011/02/o-filho-de-wando.html