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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O juízo do interminável

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O trabalhador, na aposentadoria, avultou singela fortuna. A indenização trabalhista, no amontoado de décadas, viu-se ganha em direitos. O valor, em módica extração de loteria, calhava na simetria de prêmio. O juízo, em abonado, modificou conduta e costume. As compras e danças, no instantâneo, tomaram vulto (do mau aplicativo). A vida, na abastança, admitia “aparência de folia”. O suntuoso veículo, na caminhoneta, acudiu na aquisição. A ocasião, em ambição da chácara, daria cargas de manutenção. As excursões, em parentes distantes, sucediam na rotina... O sujeito, em parco tempo (em família), afluiu na habitual pobreza. A súbita fortuna, em “ilha da fantasia”, transcorreu em conto. A velha sina, na contagem acirrada (dos centavos e moedas), sucedeu na expressão. A esmola, na alheia riqueza (no indireto dos parentes), subsistiu na prática. Nenhum dinheiro, no esbanjador, vê-se suficiente no ganho e gasto. A gerência, na aptidão do acréscimo, aflui em ciência e juízo.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://euestoudirigindo.blogspot.com.br/


A coerente aplicação

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O sujeito, em economista nato, aprendeu noção do dinheiro. O suor, na obtenção, despontou no melhor curso e escola. A faina, em “uma mão na frente e outra atrás”, ensinou o preceito da funcional gerência. O sensato capital, no aliciado do massivo trabalho (braçal), completou aplicado e reaplicado (no consecutivo). A grana, no módico exemplo (inicial ato), comprou barata área (na junção de adubos e sementes). O produto, no fruto das ceifas, ajustou divisas (no reforço de área). Os provindos, na obtenção de tecnologias, arraigaram novos plantios. O império rural, na ocasião, criou alusão. As parcas sobras, na precisão do alento, consistiram apenas subtraídas (das receitas). O espírito inovador, em escassos anos, contornou em arrojado empresário colonial. As obrigações, em melhorias, sobrepunham-se as folias (supérfluos). O filho das colônias, no “senhor do próprio nariz e tempo”, prioriza ofício roceiro. O exitoso, no apreço social, cai na inveja e nota. A confiança guia os resultados.
      
Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.aventurando.com.br/

O intencional boicote

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O cliente, na compra (no altivo valor), acudiu no rogo do desconto. O ganho, nas condições, despontou especial (dez por cento). A nota, no ardil, faltou na emissão (eletrônica). O ilegal, no prejuízo (do erário público), acudiu no intencional. O protesto, nas “corporações sindicais”, liga-se nos tributos. O coletado, na aquisição, mal contribuiu ao cofre. Os servidores, noutra ponta, travam ação (aliciar regalia e soma). A arrecadação, no compulsório e fácil (nas instâncias estatais), inibe imprescindíveis reformas. Os políticos, na baixa grana, obrigam-se “reformular estrutura” (em enxuta e fecunda). O cidadão, em falidos cofres e precários serviços, falta granjear benefícios. A absurda tributação, na faixa dos quarenta (do “bolo nacional”), vê-se marco do desperdício e incompetência. O Estado, no molde de pai (“a eficiência do suor ampara estirpe”), advém em gerenciador e protetor. A ninharia, no “sonega”, deriva no amplo (do conjugado). As pessoas, no dinheiro, cooperam por avanços e benefícios.

Guido Lang
“História do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.abcmoveisparaescritoriosp.com.br/

Imagem meramente ilustrativa.

O sensato reduto

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A povoação, no amontoado de vilas, caía no usual reduto. O curral eleitoral, na criada máquina (divulgação), acudia no certo morador e político. Os residentes, em desprovidos e pacatos “vileiros”, acorriam em “débitos de afagos”. As graças, em “quebra-galhos”, caiam em corridas, empréstimos, remédios... A paga, em “acobertado escambo”, caía no poder do voto. As placas, no colado (no imóvel), incidiam em crédito e rogo. O receio, na casual negação, caía nos “ouvidos do aspirante/coronel”. A tática, em subsecutivos pleitos, adveio na arte e triunfo. A campanha municipal, na ambição (dos cargos e salários), redefiniu ação e alternativa. Os partidos, na salsada, lançaram apinhados de pretendentes (locais). Os votos, em divididos, relegaram “velho chefe”. O astuto, na má gerência (do erário da câmara), viu-se inelegível. O filho, em imaturo moço, foi indicado concorrente (na emergência). A política, na cobiça do cofre, desenha cáusticos contos e gradua malvadezas humanas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.lenildoferreira.com.br/