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sexta-feira, 13 de junho de 2014

O perspicaz desprezo



O trabalhador, nos afazeres, priva-se de falar de esporte. A rivalidade, “no local do ganho pão”, atrasa e rouba tempo. A implicação, “na mania da flauta”, adia fabricação!
A paixão, na folga e passatempo, relaciona-se ao time do coração. Os noticiários, no jornal e rádio, veem-se acompanhados nos resultados esportivos e tabelas de classificação!
Os concorrentes, no principal rival, alimentam a “torcida do contra”. O sucesso de um, a princípio, induz malogro do outro. A ardente competição aguça intransigência e paixão!
O torcedor, no íntimo, externa aborrecimento e rejeição. Os rivais, nos espalhados diários nos mictórios (na semelhança de tapete), alastram-se nas páginas da concorrência!
As colunas, do time do coração, mostram-se extraídas e poupadas no uso. Os frequentadores, nas idas e vindas (no ente público), pisoteiam os dados do antagonista!
O desprezo, na velada forma, mostra-se externado. Os fanatismos, na parte esportiva, expõem-se na simbologia dos times. As pessoas, nas futilidades, adoram desperdiçar tempo!
O sentido implícito, nos costumes e procedimentos, expõem os apegos e créditos. As pessoas, de forma arguciosa, exibem seus amores e ódios!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.tribune.by/?p=15486