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quarta-feira, 30 de abril de 2014

O indigesto hábito


O macho, na mania de gato, consistia no mal cheiroso. A urina, na marcação de território, via-se disseminada nos cantos e recantos. Alguma providência fez-se necessária!
O animal, no gosto dos felinos, defecava cá e lá. Os humanos, no especial da dona (responsável), assimilaram raiva da situação. O jeito consistiu em apelar ao velho receituário!
O nariz viu-se esfregado no fedido líquido. O excremento, na umidade do inverno, exalava mal estares. O remédio, do próprio no impróprio da cura, redefiniu manias e modos!
Relegadas fórmulas ostentam serventias. Os másculos, na imposição, adoram espalhar elegâncias e fragrâncias. As porquices, nos dejetos, afugentam os viventes!
Os limites, nos exageros, exigem providências. Os abusos resultam contrapartidas em desgostos. A indecência própria verifica-se igualmente inconveniência aos alheios!
Capricho e higiene renovam ares e estares. Os idênticos ambientes, na consorciação animais e homens, traduzem-se na alegria das patologias!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://celprado.blogspot.com.br/2012/09/gatos.html

terça-feira, 29 de abril de 2014

Os divinos anjos


A galinha, como mãe, sentira-se feliz e realizada. Os ovos, chocados por longos dias, deram vida. Os pintos vieram fortes e sadios. A espécie perpetuou-se na sobrevivência!
A inicial caminhada, na dezena, ostenta-se dádiva e milagre. A atenta choca cerca-se dos frágeis e ingênuos. Os semelhantes, na espécie, assistem maravilhados o desfilar!
A genitora, no desconhecimento da procedência dos ovos, sente-se na obrigação de cuidar dos filhos. Estes, no sabor das intempéries, assentam-se debaixo das calorosas penas!
Estendidas asas mostram-se abarrotadas de abrigados e protegidos. A missão divina, no ato de gerar, admira e encanta. O instinto, nos perigos, põe em cheque a própria vida!
O idêntico aplica-se a condição humana: as mães assumem a função sublime na geração e proteção dos rebentos. As genitoras ostentam-se os alicerces e nortes familiares! 
Filhos, na inocência, vêem-se cercados de divinos anjos. O pai, no abandono e desleixo dos homens, pode ser qualquer um. Mãe, em corpo e alma, descreve doação e proteção!
Os irracionais espelham excepcionais exemplos aos racionais. As mães, na atenção e dedicação, externam facetas das centelhas divinas!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://imagensemvideo.blogspot.com.br/2013/05/dias-das-maes-video-de-homenagem.html

segunda-feira, 28 de abril de 2014

The divine justice


A citizen in the years of life came across a lot of people and situations. The experiences in the daily of the relationships taught knowledge and lessons!
The individual “conceited to the fraud and trickster” make disloyal and dubious businesses. He found some way out “of to pull the best of the roast to himself!”
The friends and relatives, on the countless relationships and transactions, started to have doubts of the expressed honesty. Any businesses ended in endless delays and rolls!
The individual in the start seemed to grow really in the material patrimony. This in only one shot seemed to advance ten steps in the proportion of the honests one!
The reality in a corner took to find another larger fraud. He of the tenth floor fell fast to the first! The strange smarter, he stoles the capital!
The life in the general lived of frights. This advanced two steps and retreated one; he gave one and retreated half... The luck saw itself counted in dropper or crumbs!
The stolen good like cursed and badly spoken, it does not suit to and to have! Easy wined money, fast it becomes empty to the drain! The smart comes across early some a more astute!
The person in this world picks that what he sows. A correction and honesty pass like philosophy and life beginning! The soul serenity as divine balm relapses on the correct and fair!

Author: Guido Lang
Book: “Simple Fragments of the Stories of the Daily of the Existences”

Translator:  Leandro Matias Müller

Image credit: http://planetaazul.ning.com/profiles/blogs/a-luz-da-raz-o-e-o-poder-da-f?xg_source=activity

A justiça divina


Um cidadão, nos anos de vida, deparou-se com muitas pessoas e situações. As experiências, no cotidiano das relações, ensinaram conhecimentos e lições!
O indivíduo, “metido à falcatrua e tramposo”, costumava fazer negócios desleais e dúbios. Ele achava alguma maneira de “puxar o melhor do assado para si”!
Os amigos e parentes, nas inúmeras relações e transações, passavam a ter dúvidas da honestidade externada. Quaisquer negócios acabavam em intermináveis delongas e rolos!
O indivíduo, na largada, parecia crescer deveras no patrimônio material. Este, numa só tacada, parecia avançar dez passos na proporção dos honestos um!
A realidade, numa esquina, levou a encontrar outro falcatrua maior. Ele, do décimo andar, caiu rápido ao primeiro! O estranho, mais esperto, surrupiou o capital!
A vida, no geral, vivia de sobressaltos. Este avançava dois passos e retrocedia um; dava um e retrocedia meio... A sorte via-se contada em conta-gotas ou migalhas!
O bem roubado, como amaldiçoado e mal falado, inconvêm usufruir e ter! Dinheiro ganho fácil, rápido esvazie-se ao ralo! O esperto depara-se cedo com algum mais astuto!
A pessoa, neste mundo, colhe aquilo que semeia. A correção e honestidade perpassam como filosofia e princípio de vida! A serenidade d’alma, como bálsamo divino, recai sobre os corretos e justos!

                                                                                 Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://teachervjcpjoani.blogspot.com.br/2012/08/justica-poetica.html

O novo mundo


O filho das colônias, na aposentadoria, tomou os rumos dos bailes da terceira idade. O objetivo, no desfecho da existência, consistia em vivenciar ímpares instantes e momentos!
Os sonhos, próprios a inatividade, foram colocados em evidência. A gama de ambientes, nos variados locais, externou lazeres e novidades. A vida ganhara ares e sabores!
Um novo mundo, entre amigos e estranhos, criara amizades. O detalhe, na interação, consistia no comportamento. O social estudo ganhara admiração e enobrecimento!
A preocupação havia de jamais brigar e encrencar.  A necessidade, em saber dançar, viu-se obrigação. O jeito, na adequação, consistiu em investir na formação “do pé de valsa”!
Os vícios, na bebedeira e fumo, viram-se abolidos da agenda. A obrigação, de cuidar na saúde, revela-se exclusiva tarefa. O cidadão ambiciona prolongar e ser senhor dos dias!
As companhias, “no andar da carruagem”, somaram-se as dezenas. A convivência atiçava a curiosidade. O desconhecido, na pesquisa e relacionamento, atrai e encanta!
A felicidade e realização residem nos ambientes da frequência e procura. A adaptação, nos variados espaços, transcreve conhecimento e vivência!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://csra-uk.com/event/csra-and-opening-doors-lgbt-history-month-event/

domingo, 27 de abril de 2014

As necessidades básicas


O filho das colônias fugiu na direção da cidade. A vida urbana redefiniu velhas crenças. Através da compra de domínios, no acumular de bens, deixou de nortear-se no modelo dos ancestrais!
O princípio, de “pão duro” ao extremo, caiu no desleixo. A reserva de patrimônios, no temor dos infortúnios, ganhou reavaliação. “Os tesouros terrenos revelaram-se efêmeros!”
A casa nova, na excepcional localização (em bom terreno), tornou-se preocupação. O pátio amplo proporciona fácil circulação. Os bens duráveis criam facilidades no trabalho!
O carro popular, no básico, encontra-se na garagem. O veículo permite atender as necessidades de locomoção e passeio. Luxos e supérfluos, a princípio, viram-se relegados!
O desejo havia de redimensionar princípios. Os pais, no vigor da idade, trataram de acumular. Instalações e terras, no apego aos tesouros, foram objetivos na existência!
As posses, nos exageros dos encargos, caíram ao desgosto. As pessoas estripam-se no angariar. A manutenção requer “doar o couro”. As posses, no espólio, levam ao “briguedo” (brigas)!  
A solução consiste em satisfazer-se no necessário. Sobras são investidas na formação e lazeres. Os dias, bons e fáceis, ganham a primazia das preferências e preocupações!
A socialização, no capitalismo, decorre da excessiva tributação. A riqueza, na filosofia das reservas, absorve os ganhos e tempo na manutenção!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://3dvm.blogspot.com.br/2010/10/casa-popular-em-parnamirimrn.html

sábado, 26 de abril de 2014

O dilema dos vínculos


A viúva mora na modesta cidade. A senhora, filha das colônias, achegou-se no lugarejo. A diversão reside em afluir em bailes e jantares. O lazer anima e rejuvenesce o espírito!
Os namoricos, nas idas e vindas, sucedem-se em ocasiões. Os amores, nas dificuldades dos vínculos, subsistem na exclusiva situação. A dança, nos convites, vê-se a especial diversão!
As escolhas, na seleção das companhias, ligam-se aos forasteiros. Os conhecidos e vizinhos, no inconveniente dos comentários e falatórios, desconhecem afetos e intimidades!
Parcerias, no “princípio do fica/finca”, residem na empatia. Os desconhecidos somam-se como velhos companheiros. Afetos e conversas desafogam necessidades nos intercâmbios!
As relações, na curiosidade, fluem como “água límpida e rápida das encostas”. Inúmeros indivíduos, no descompromisso, perpassam a semelhança de meteoros!
As acaloradas relações escondem veladas intimidades. Astúcia e inteligência, nos dilemas da sobrevivência, multiplicam os números dos dias!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.itabunacity.com/2011/02/o-filho-de-wando.html

sexta-feira, 25 de abril de 2014

O desaviso familiar


O morador, na rotina da caminhada, passeou entre estradas e trilhas. A ideia, no cair do dia, consistia em economizar energia e tempo. O princípio era o de unir o agradável ao útil!
O percurso, no trajeto da propriedade de outrém, existia em reparar as abelhas. As colmeias, nos brejos e matos, conheceram abrigo e ataque das indesejadas formigas!
O apicultor, no retorno, mudou de rota. Este, no desaviso familiar, achegou-se ao armazém. A boa conversa, nos sucedidos comunitários, absorveu e prolongou tempo!
A família, na ideia de acidente, iniciou a desesperada procura. A busca, no anoitecer, estendeu-se na escuridão. O desatento, na alegria e repreensão, acabou localizado!
O hábito, nos filhos das colônias, é o de externar a direção das saídas. O comunicado, no aviso, abrevia atropelos e temores. Os imprevistos, no velado, acompanham caminhos e destinos!
O cidadão, aos amados e íntimos, dedica as maiores atenções e preocupações. A segurança, nas inseguranças, abriga-se nos mútuos cuidados e proteção!

Guido Lang
            “Crônicas das Colônias’’

Crédito da imagem: http://aquabikeaventuras.blogspot.com.br/2012_09_01_archive.html

quinta-feira, 24 de abril de 2014

A fúria natural


A moradia, nas décadas de instalação e habitação, parecia imune a violência dos fenômenos naturais. Os registros desconheciam referências de enchentes, raios e ventos!
O progresso, na achegada do asfalto, transformou o pacato lugarejo. As parafernálias tecnológicas, com celulares, Internet, motores e parabólicas, viram-se difundidas!
O amontoado de aparelhos, instalados nas cercanias e moradias, ampliou e reforçou as necessidades de energia. O emaranhado de fios e ondas trouxe melindrosas suspeitas!
A outrora tranquila localidade, na progressão, conheceu os fulminantes raios. As nuvens negras, no alvorecer das chuvas, inspiram cuidados e temores da violência natural!
A aparelhagem, na precaução e pressa, vê-se extraída das tomadas. Os moradores resguardam-se no interior dos prédios. A modernidade mostra-se chamarisco das descargas!
A ionização favorece a disseminação das energias. A vida reside próximo aos perigos. A natureza, nos abusos, vinga-se no imprevisto. Causas geram efeitos na realidade!
O cidadão, no cotidiano das vivências, resolve uma necessidade e cria outro problema. O conhecimento empírico desafia a astúcia da comprovação científica!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.jardimnovacachoeira.com.br/2013/01/raios-e-trovoes.html

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Os excessivos direitos


A família, nas divisas, colheu mato de acácia. A silvicultura, na matéria prima do carvão, abastece os fornos. Galhos e folhas, na limpeza das imundícies, conheceram a queimada!
A proximidade, na rajada de vento, danificou árvores do vizinho. O fulano, desapegado ao trabalho, aproveitou-se dos direitos. A queixa, na delegacia, tornou-se fato!
A averiguação, nos prejuízos, ostentou-se necessidade pública. As partes, na intermediação das autoridades policiais no acerto, abreviaram aborrecimentos e atropelos!
A indenização norteou os ressarcimentos. Os cortadores, no inesperado, careceram dos dividendos dos esforços. Os percalços e prejuízos acompanham a sina das vivências!
O salário mínimo viu-se a indenização. O denunciante, a parentes e vizinhos, entregou a Justiça. O baixo valor, no ganho, afugentou amizades e considerações!
As lembranças e temores, nas sucessivas décadas, permaneceram vivas na memória. O cidadão, na comunidade, viu-se retratado na inconveniência e marginalização!
Os equívocos, próprios aos viventes, convém discutir e relevar nas penalizações. O excesso de zelo, nos direitos, inspira fobias e reluta amizades!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito das imagem:http://isadorando.wordpress.com/

terça-feira, 22 de abril de 2014

A desunião familiar


Os filhos das colônias, migrantes do campo, achegaram-se às cidades. As dificuldades, de toda ordem, eram acentuadas e enfrentadas. O dinheiro ostentava-se aos centavos!
O aluguel revelou-se oneroso. O deslocamento advinha demorado. O trabalho tornou-se persistente. A grana via-se avolumada nas migalhas. As contragotas somaram fortunas!
A economia, nas horas extras e picos, mantinha-se filosofia. A solidariedade ostentava-se princípio nos relacionamentos. Cortesias e visitas eram mútuas entre familiares!
As melhorias fizeram-se sentir no tempo. As famílias foram constituídas. As compras, em bens, moradia e terreno, foram primazia. O carro, no inflamado ego, entrou na conta!
Os filhos conheceram a qualidade na formação e trabalho. A opulência, na concorrência, instalou brigas e intrigas. As famílias afastaram-se do convívio e visitação!
A competição gerou desconfianças. Os membros trataram de cuidar das respectivas vidas. Aparentados e próximos, nos desencontros e tempo, pareciam aparentes estranhos!
A riqueza individualiza e petrifica as pessoas. A fartura material abstém-se de ser sinônimo de felicidade e realização!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Barras-de-ouro/

segunda-feira, 21 de abril de 2014

A sútil desfeita


O cidadão, na casa paternal, achegou-se à visita. A sobrinha e “namorido”, no perecimento dos pais, ocuparam o solar familiar. O local entendia-se tomado de significado!
As lembranças e vivências, nas muitas e variadas reminiscências, viram-se saudades. Os ocupantes, no descaso e descuido, deixaram de externar consideração e estima!
O visitante, na estada, desmereceu a gentileza do oferecimento do assento. O intruso, companheiro da sobrinha, externou proposital e sútil desfeita. A razão via-se incompreendida!
A cadeira, na questão de míseros minutos, externou indiferença. As ocasionais conversas careceram de expressão. O cidadão, na mágoa, extirpou maiores diálogos e visitas!
Achegadas acabaram subtraídas dos convites. O tempo, no propósito de retorno, consistia nas constantes carências. Afrontas e prejuízos perpetuam-se na memória!
A indiferença ostenta-se sútil descarte. O cidadão, na proporção das convivências, conhece os semelhantes!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g1026464-d1124375-Reviews-Casa_Rural_Jesuskoa-Zumaia_Guipuzcoa_Province_Basque_Country.html


domingo, 20 de abril de 2014

A modesta vida


O agricultor, modesto na subsistência, passa os dias na propriedade. A companhia, nos crescidos filhos, vê-se a parceria. As saídas, em tese, ligam-se aos negócios e passeios!
As criações e plantações exigem os constantes atendimentos e cuidados. O leite, na produção, ostenta-se a essência dos ganhos. As vacas assumem primazia nas tarefas!
Artigos diversos, em ocasionais extras, advêm de animais, carnes, hortaliças, mel... A sabedoria financeira, na esperta gerência, permite dignidade e qualidade na vivência!
Os passeios, nas relações com amigos e parentes, sucedem-se na frequência. O principal, nos sábados e domingos, consiste nas idas e vindas ao armazém e sociedade!
Parceiros e vizinhos, na informal e ocasional reunião, conhecem especial companhia. Os instantes sucedem-se nas brincadeiras, conversas e negócios. Ideias novas arejam a mente!
Acontecimentos e experiências ganham a primazia dos enfoques. Os comentários, nas notícias, sucedem-se nos relatos a esposa. O indivíduo tem o que ambiciona e merece!
A informação comunitária encontra-se na evidência das vivências. A modéstia da sobrevivência faz a vida transcorrer em boa conta!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Reflexo-da-Agua/

sábado, 19 de abril de 2014

A extorsão fiscal


As abelhas, no calor da floração do verão-outono, esmeram-se no trabalho. Os esforços envolveram bilhões de vôos. O objetivo consistiu de encher as volumosas caixas!
O inverno, na alimentação, necessitaria de polpudas reservas. O apicultor, na cobrança de cotas de investimentos em caixas, avançou na ganância do alheio suor!
O vivente, na improvisação e de supetão, extraiu o produto da temporada. A sobrecaixa revelou-se simplesmente subtraída. A propriedade conduziu as indevidas cobranças!
As sobras, em baixa conta, permitiram mal à sobrevivência. As abelhas, na supressão das posses, perderam o encanto da vocação. O trabalho viu-se necessário à existência!
A colmeia, nas sucessivas temporadas, deixou de abarrotar e acumular. A ideia, em síntese, consistiu em mendigar no frio e produzir pouco no calor. A labuta viu-se mero ócio!
A pilhagem desestimula a satisfação produtiva. Os exageros, nas cobranças indevidas, desencorajam o trabalhador. A má gerência desafia a esperteza do forçado doador!
Os extorquidos perdem o encanto dos investimentos e produção. A tributação vê-se necessária à manutenção dos serviços básicos, porém a ganância estatal agride o patriotismo dos contribuintes!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”
 
Crédito da imagem: http://m.mdemulher.abril.com.br/
 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

A necessidade da exposição


A fulana, na postura da cigarra, cantava pelos cantos e recantos. A alegria e realização ostentaram-se tamanhas no trabalho. A fama tomara vulto no cotidiano das vivências!
A divulgação, no jornal da cidade, solidificou-se na reportagem. A entrevista viu-se acentuada no espaço. O ensejo consistiu em difundir o histórico da carreira profissional!
O ego, na tamanha realização, revelou-se inflado. O artista, na necessidade do reconhecimento, precisou da notícia. Disseminada crença sucede-se “na salvação por obras”!
O artigo viu-se postergado na história. Estudos futuros, nas matérias dos jornais, ganharam primárias fontes. A filosofia reside nas aparências e reconhecimentos!
O ser, comparado ao ter, anda em baixa conta. O crédito social, na forma da fama, ostenta-se generalizado ensejo. “Cada louco alimenta suas loucuras e manias”!
Os gostos e opiniões subsistem aos variados humores e valores. Camaradas! Vivamos na alegria e satisfação a precisa e única vida.

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://abfdigital.blogspot.com.br/

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A excepcional fome


O esfomeado e ingênuo inseto, na fresta, adentrou na casa. O mosquito, no cochilo, abrigou-se no quarto. O cansaço e escuridão, na vantagem, viabilizaram encher a pança!
O abundante e fácil alimento, no sangue humano, permitiu saciar-se no exagero. O apetitoso e saboroso, na sedenta fome, assemelhava o prato a divino elixir!
A vítima, no imprevisto e incômodo, ascendeu à luz. O hematófago, na pressa, assentou-se estufado. A coloração escura, na parede branca, denunciou-o no contraste!
A chinelada, no dolorido do corpo, exterminou o azarado vivente. A sobrecarga alimentar, no peso e tamanho, impossibilitou apressado esconderijo e sobrevôo!
A imprudência, na afobação, ceifou a existência. A ganância, no desejo do acúmulo e reserva, gera insegurança. A sabedoria, na medida dos extremos, consiste no meio termo!
A esperteza e inteligência residem no bom senso. A apropriação indevida, na malandragem e pilhagem, conduz a denúncia e ruína do acerto de contas e confisco!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://animals.nationalgeographic.com/animals/bugs/mosquito/

quarta-feira, 16 de abril de 2014

A antecipada coleta


As abelhas viram-se encaixotadas no mato. A caixa, próximo ao trilho, passava despercebida aos desatentos. O adocicado cheiro denunciou a presença da colmeia!
Pai e filho, improvisados apicultores, deram olhada no trabalho. Os incompletos favos, em março, postergaram as intenções. O jeito consistiu na singela espera na extração!
Alguns dias seriam necessários ao pleno preenchimento das partes. A curiosidade, na posterior ida, denunciou antecipado serviço. A labuta, na surdina, tomara fato!
A malandragem, no cochilo e penumbra, antecipou nas pretensões. A sobrecaixa, no mel, mantinha-se esvaziada. Os larápios, na alheia seara, incursionaram na colheita!
Os autores, amantes de abelhas e prováveis vizinhos, fizeram a rapina. Uns, no pouco, arriscam-se no flagra. Os subtraídos quilos, nos vários do geral, fizeram escassa diferença!
A pilhagem encontra-se disseminada no gênero humano. Quem surrupia nas singelas somas, rouba certamente nos grandes valores!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.nopatio.com.br/moda/beleza-em-favos-de-mel/

terça-feira, 15 de abril de 2014

A velada discriminação


Os jovens, nas avenidas e ruas, dominam os cenários. Os idosos, no geral, encontram-se entocados nas moradias. A preocupação, na saúde, ostenta-se a essência das atenções!
O cidadão, na terceira idade, encontra-se “na melhor idade”. A despreocupação, no ganho do trabalho, vê-se bela sina. A ideia consiste em vivenciar bons e interessantes dias!
O detalhe relaciona-se ao espaço dos anciões. Os jovens, no sútil comportamento, desviam o olhar nos encontros. Os idosos vêem-se relegados nas conversas e convivências!
O indivíduo, acima dos cinquenta anos, conhece escamoteado desvio na convivência e saudação. As pessoas, a princípio, convivem nos grupos das respectivas idades!
A atitude, com as velhas gerações, desenha velada discriminação. A ideia do jovem debruça-se na inovação e moda. O velho, no endeusamento do novo, descreve superação!
O esquecimento, no tempo, relaciona-se do novo igualmente ficar velho. A idade incute sabedoria. Os muitos dias, na terrena face, revelam-se esperteza na sobrevivência!
Os indivíduos, nas entrelinhas das atitudes, denunciam crenças e valores. A perenidade da juventude revela-se doce e rápida ilusão!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://info.abril.com.br/

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O desinteresse produtivo


O microempresário, no ramo do atelier de calçado, encontra-se instalado na pacata vila. As carências e dificuldades, de toda ordem, disseminam-se entre os moradores do espaço!
Os casebres e cortiços mostram-se realidade dominante. O investidor, no trabalho artesanal, precisa de gente a boa hora. Indivíduos dispostos a faturar e produzir algum extra!
Os carentes e despossuídos, no curioso, desinteressam-se na oferta. A ideia consiste em satisfazer e sobreviver no pouco. A oportunidade, nas faltas, manifesta-se no descaso!
A preferência, no instituído, consiste em sobreviver na gama dos benefícios. Os “penduricalhos do governo”, bem ou mal, asseguram ganho e serena sobrevivência!
O básico, no patrimônio, consiste na modesta casa e terreno. Alguns bens duráveis, de primeira linha, somam-se no conjunto dos materiais. A ambição verifica-se em baixa conta!
O pouco, para uns, satisfaz nos desejos e necessidades. O espírito acumulativo, na taxação do patrimônio, penaliza na excessiva tributação!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem:  http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=638041

domingo, 13 de abril de 2014

The talent of the word



That child son of the colonies kept something of several of the traditional of the lot of little girls and boys. This in the odd vocation possessed the charisma of to call and to arrest attention! 
The child of humble and retreat family lived together with difficulties and needs. The alimentation had in the essence. The money saw in the lack. The way was to adapt to the situation! 
The requests of the strange courtesy and kindness became outstanding reality. The example among countless difficulties consisted of to arrange and to move to the cities! 
The rides of eventual and occasional drivers elapsed with coachmen, milkmen, taxi drivers and tractor drivers. The boy, among the personnel, absorbed attention and compassion! 
The So-and-So in the ending of the stories showed the odd and noble word. The behavior in an apparent deseducation happened among children, youths and seniors! 
The time as born leader they revealed the profession and vocation. The politics for administrations led to the command of the city. A charismatic mayor and daring supporting boss! 
The individual in some activity sees himself as prominence and expression. The smartness and intelligence consist of reconciling knowledge and ability with it "wins him/it bread!" 
The vocation in the sublime talent jumps to the attentive livelihood and understood eyes. The citizen, in any circumstances, never can neglect or to underestimate the strange capacity! 

Author: Guido Lang 
Book: “Chronicles of the Existences" 

Translator: Leandro Matias Müller

Image credit: http://silvanamalta.blogspot.com/feeds/posts/default

O dom da palavra



Aquele guri, filho das colônias, mantinha algo de diverso do tradicional da gurizada. Este, na ímpar vocação, possuía o carisma de chamar e prender atenção!
O rebento, de humilde e retirada família, convivia com dificuldades e necessidades. A alimentação havia na essência. O dinheiro via-se na carência. O jeito foi adequar-se a situação!
Os pedidos, da alheia cortesia e gentileza, tornaram-se marcante realidade. O exemplo, entre inúmeros empecilhos, consistia em achegar-se e deslocar-se às cidades!
As caronas, de eventuais e ocasionais condutores, transcorriam com carroceiros, leiteiros, taxistas e tratoristas. O menino, entre o pessoal, absorvia atenção e compaixão!
O fulano, no desfecho das histórias, ostentava a ímpar e nobre palavra. O comportamento, numa aparente deseducação, sucedia-se entre crianças, jovens e idosos!
O tempo, como líder nato, revelaram a profissão e vocação. A política, por gestões, conduziu ao mando da cidade. Um prefeito carismático e ousado chefe partidário!
O indivíduo, nalguma atividade, vê-se como destaque e expressão. A esperteza e inteligência consistem em conciliar conhecimento e habilidade com o “ganha pão”!
A vocação, no sublime dom, salta aos atentos e entendidos olhos. O cidadão, em quaisquer circunstâncias, pode jamais negligenciar ou subestimar a alheia capacidade!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://ninasantos.com.br/

O indigesto conselho


O guri, na tenra idade, alcançou o sonho de consumo. A moto levou a criar “asas” entre ruas e veículos. As distâncias tornaram-se detalhe nas idas e vindas dos deslocamentos!
O vizinho, no carro recém batido, ouviu indigesto conselho: “- Compra uma moto no valor do conserto”. O jovem, na ingenuidade, quis “ensinar o padre a rezar missa”!
O proprietário, no prejuízo, almejou distância de recomendações. O fulano, sem floreios e rodeios, retrucou resposta. A oportunidade de ficar quieto teria sido melhor receita!
O comentário, na velada grosseria, externou: “- Compra moto e aproveita para fazer o seguro do caixão”. O modesto moço, na indigesta resposta, procurou silenciar!
Os motoqueiros vêem-se confiantes e ousados. Os condutores, nas fileiras dos parados veículos, conduzem ágeis máquinas. O eventual encosto, na velocidade, vê-se dolorosa batida!
As dianteiras, nas sinaleiras, costumam ser tomadas de afobação. Semáforos, no abrir e fechar, significam disparada na direção do próximo obstáculo. O mundo vê-se sobre rodas!
O silogismo ostenta-se parcial verdade. O trânsito, nos grandes centros, retrata o espírito das neuroses. Os centímetros conhecem a invasão dos audazes motoqueiros!
O “salve-se quem puder”, na infindável pressa, ostenta-se rotineira sina. As estradas, nos contemporâneos tempos, tornaram-se os espaços dos extermínios coletivos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/busca/entardecer/2,,,,,11,2,.html

sábado, 12 de abril de 2014

Biography of Guido Lang


The writer in the letters and words eternalizes facts and acquaintances. The knowledge passes by on uncoiling of the occurrences. The ability of to writing consists of a sublime worldly mission!       
The author on quality of teacher, historian and writer, focuses a range of themes. The preference relapses on the "children of the colonies". The research bends over in the line of the history of the mentalities. The literary activities from tender age were an obsession and vocation!    
The edited books were: Jacob Lang – A História de um Imigrante e Pioneiro (1992), Colônia Teutônia: História e Crônica (1995), Campo Bom: História e Crônica (1996), Reminiscências da Memória Comunitária de Campo Bom (1997), Histórias do Cotidiano Camponense (1998), Reminiscências da Memória Colonial – Teutônia/RS (1999), Destinos Inseparáveis (1999), Contos do Cotidiano Colonial (2000), Cinquenta Anos da Calçados Fillis (2000), As Sombras do Passado (2005), As Memórias e Histórias de Elton Klepker: Criador do Município de Teutônia (2008).
The writings on the decades of composition bind thousands of texts. The writings on the general are worldwided in annuals, blogs, diaries, newspapers, books and magazines. Other works in manuscripts request impression for future availability to the readers!       
The stories in the common notes, they do of the writer a reporter of the daily of the events and acquaintances. The subjects on synthesis emphasize the sore spots and virtues of the humankind. The writer, as social scientist, "needs to be where the people are!"

Translator: Leandro Matias Müller

Image credit: http://refugiodafoca.blogspot.com.br/2011/10/resgate-da-historia.html