Translate

sábado, 31 de janeiro de 2015

O ardiloso remaneja


O servidor, na casta de concursado, passou por comandos e gestões. O tempo, na convivência dos colegas e chefias, ensinou histórias e lições. O ente público, no ajuizado julgamento, entrou na ciência e eficiência. O serviço, no experimento, desvendou o singular.
O enxerido, no expediente interno, alista-se na atuação. A negligência, na execução do governo, transparece nos comandos. A população, no cruzamento das informações e uso dos serviços, avalia ineficiência. O contribuinte, no sustento da autoridade, incide na distração.
A minúcia liga-se a deficiente administração. Os dirigentes, na inovação, mexem e transtornam móveis e utensílios. Os ambientes, nos vários órgãos, incidem no remanejo. As melhorias, na deficiência, brotam na baixa conta. A mídia, em anúncios, propaga dúbias obras.
A prática, na administração de verbas, escreve abjetos retornos. As alocuções, nos partidários, relatam conquistas e realizações. Os aduladores, na aceitação e benefício, “escondem e filtram informações”. A ladainha, em lorotas, visa manter o mando.
O trabalho, no cotidiano das vivências, ensina artimanhas e técnicas. A idade, no desabrochar dos anos, divisa charadas e princípios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://forum.antinovaordemmundial.com/

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O módico desperdício


A goteira, no emprego do excessivo aperto, constituía-se na torneira. A durável vazão induzia ínfima diferença. A inconveniência, no barulho do lavatório, caía na aborrecida condição. O silêncio, na habitação, advinha no molesto. O suado dinheiro jogado no ralo.
O dono, na habitual bisbilhotice, decidiu instituir avaliação. A vasilha, na extensão de oito horas, acabou auferida. O volume, no perdido, daria consumo. Os dez litros, na exclusiva noite, findaram despejados nos canos. A admiração mostrou-se no acentuado volume.
As estimativas tomaram configuração. O dia advinha na vazão de achegados trinta litros. A semana fluía os duzentos e dez. O mês incidia nos novecentos. A simples caixa, no bombear da água, admitia os meros duzentos e cinquenta. Força e fluido caíam no dispêndio.
O total, no três ponto seis depósitos, advinha no custeio. O reparo, pós balanço, acabou sanado no contíguo. A capitalização, em dias, saldou os ônus. Os módicos desperdícios, no comum, resultam em acentuados dispêndios no tempo. O uso racional descreve a ciência.
O sujeito controla o escasso com ensejo de granjear o grosso. Os pecúlios, nas abastanças, suavizam as deficiências nos infortúnios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

 Crédito da imagem: http://www.disqueagua.com/

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O endereço do ente


A fulana, na indiscreta experiência, vive ressapiada com parentes. Os manos e primos, no geral, verificam-se alocados no “escanteio”. Os estranhos incidem no apreço e convívio. As famílias, nas pendências do diário, adotam choros e contendas. A experiência ensina artifício.
A cidadã, na espécie de amaldiçoada, remete a ponderação. As brigas homéricas, no andamento, constituíram ciência. O adágio, na preleção da manha, registra: “- Parente vê-se tudo igual. Muda unicamente o endereço do ente”. A apatia aparece na melhor solução.
A realidade, nas conversas informais, descreve o desencanto. O hábito, no universal, cai nas ações dúbias (nos despojos), desígnios da concorrência, créditos mal decididos, difusões das intrigas... O pessoal, no acrescimento e festança, acorre na pressa e regozijo.
A elementar dificuldade, na moléstia e ônus, safa-se da circunstância. A hora da emergência sucede o apelo aos amigos. O sujeito, no assunto família, força-se a absolver ocorrências. A cautela, nos juízos e negócios (com consanguíneos), vê-se ciência e inteligência.
O cidadão, na hora do aperto, conhece os autênticos companheiros. O tempo, no transcorrer dos dias, distingue os benefícios das mazelas.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://pimentinhaapaixonadaa.blogspot.com.br/

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O brio da riqueza


O sujeito, nas andanças, anda com bolsa de mão. Os apontamentos, na variedade de itens e papeis, incidem no armazeno e organização. Agenda, diário, duplicadas, extratos e moedas acompanham as incursões. O celular, na tecnologia, poderia suprir o ardil e precisão.
A tradição, no legado dos tempos, verifica-se enraizada. O indivíduo, no hábito da superstição, nutre mania. O pormenor, no interior da mochila, ocorre na singular carga. A crendice, na fé da bonança e riqueza, mostra-se alocada e exaltada. A fortuna recai no ente.
O germe, na extensão do número ímpar, advém na lentilha. As sete, nove, onze, treze ou quinze sementes verificam-se enroladas no módico papel. O resguardo, no invólucro, acontece no contínuo dos dias. O ano, na boa coroação, incidiria no progresso e sucesso.
O filho, na virada do ano, confecciona o material. Os grãos, nos envelhecidos, veem-se estirados no jardim. As rejuvenescidas inseridas no substitutivo. A prática, no alento da expectativa e zelo da poupança, tem trazido os abençoados e eficazes frutos.
Os saldos, no ciclo dos anos, procederam na bonança e reserva material. A psicose, no oculto, contribuiu no brio da riqueza. A crença, na ausência de danos, convém atender. Eventuais lucros sobrevém no regozijo. As pessoas inspiram-se em assombros e confianças.
As ideias, movidas nos alentos e destrezas, cunham maravilhas e mudanças. O dinheiro, canalizado em aproveitamentos e dividendos, institui fortuna e segurança.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.culinaria-arte.com/

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O derradeiro respeito


O filho das colônias, na migração campo-cidade, revelou-se extraordinário e hábil artesão. A marcenaria advinha na destreza profissional. A madeira, no artefato e serviço, primava pela eficácia e perfeição. Os arranjos, no círculo social, caíam na estima e menção.
A consorte, esmerada e laboriosa, auferiu peculiar e singular afago. As prodigiosas mãos, benzidas e direcionadas na inteligência, arquitetaram o brio no móvel. A matéria, na obra bruta (das tábuas), granjeou encanto e proveito. A cama, no casal, marcou-se concebida.
O reforço, no mexe e move, carecia de inventar os “censuráveis e habituais grilos”. O barulho, na energia da fantasia, amolava agrados e amores. A altivez, no fruto da diligência e suor, imprimia encanto e satisfação. O artifício acalentara os calores e lazeres.
O operoso, na adversidade da existência, foi cedo chamado. A leucemia, no mediano e precoce tempo, transportou ao derradeiro repouso. O leito, na deferência do espólio, caiu na peculiar concessão. A filha, no epílogo dos (três) brotos, granjeou lembrança e presente.
A esposa, fiel amante e sócia, aspirava cautela de fortuita desfeita. A convivência, no eventual conjugado, brotaria na familiaridade. A intimidade, no sólido leito, cairia no atributo de ofensa e traição. O apego e veneração, na memória dos finados, externa amor e conceito.
Os detalhes, no gênero humano, retratam crédito e nobreza. Alguns benzidos, no antecipado tempo, assistem-se chamados e convidados à derradeira fatalidade.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.coresdacasa.com.br/

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A banal cilada


O condutor, na qualidade de motoqueiro, achega-se apressado ao sacolão. O fluxo, nos fregueses, caía no número. A segurança, no instante, externou olhos e prudência. O receio, no item “assalto e roubo”, incidiu no cuidado e prudência. O zelo redobrou nos caixas.
O caso, na alastrada insegurança, ocorre no comércio. A periferia, na demanda drogadição, advém na banal incidência. Módicas quantias, na “parca compra de pedras”, desabam no crime. A violência, em mortes e tiroteios, acontece na cobiça pelo dinheiro.
A prática, nos motorizados assaltantes, advém no fluxo das motos. A facilidade, na veloz locomoção, ocorre nas brechas do trânsito e destreza no refúgio. Qualquer canto camufla e planta os veículos. Os ladrões, em segundos, instituem a dissimulação e mimetismo.
O profissional, na minúcia segurança, exteriorizou a comum cilada. As duplas, na inicial circulação, aferem ambientes e alvos. A ocasião empreende a prática. A segunda, no arrojo, concretiza execução. A tragédia, em feridos e mortes, resulta no funesto fruto.
A pilhagem, na investida ao cofre, ocorre na afoiteza e violência. O caso expõe: “motoqueiros, em duplas, caem na dúvida e suspeição”. A prudência, na destreza, consiste em anteparar cilada. A frieza, no abrigo e temor, advém em diluir valores e reforçar cuidados.
As facilidades e necessidades, nas oportunidades, incidam nos atos. A barbárie, no submundo do agrupamento, reina ativa e disseminada nos lugares.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.motosblog.com.br/

domingo, 25 de janeiro de 2015

O ambíguo recebimento


Os peregrinos, na proporção de três, achegaram-se aos domínios rurais. O filho das colônias auferiu no interesse. A excessiva pressa, na imprevista visita, chamou deveras atenção. A ideia, no negócio da madeira, existia em arrematar mato.
O eucalipto, no bosque reflorestado, incorria no desígnio do proveito. A compra fácil, na lenha, sucederia na derrubada e revenda. A ideia, no “colono endividado no crediário”, advinha no imaginário dos forasteiros. O bom lucro, na baixa oferta, decorria no negócio.
A conversa, nos arrojados, foi direto ao assunto. O valor, na compra e venda, incidiria no desacerto. O negociante, no bem alheio, deixava de instituir cotação. O dono, no ínfimo, deveria externar ideia de valor. A proposta, na cobertura, caía no ambíguo recebimento.
Os cheques, em trinta, sessenta e noventa dias, adviriam na cobertura e pagamento. O morador, na sinceridade colonial, dizia carecer de aceitar cheques. A suspensão, na cobrança, sobreviria na falta de fundo. A consequência acabaria em “aborrecimentos e correrias”.
A turma, no brusco, alevantou-se e “foi ao mundo”. A carência, em falar tchau, cerrou portas. O receio, na diferença de etnias, adveio na arte do agravo. O fato delineia: “- O começo advém em companheiros e epílogo em antagonistas”. Dinheiro vivo cai na certeza e crédito.
Ordens de pagamentos perpassam a ideia de calote e lorota. A disponibilidade monetária, na poupança e reserva, evita “comer na estranha mão”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.investagro.com.br/

sábado, 24 de janeiro de 2015

O acaso da ocasião


A senhora moça, à surdina, viu o marido fugir aos eventos. Os alheios relatos, na assiduidade, incidiam no descrédito. O confronto, na contenção, abonou a realidade das ocorrências.  A confiança e encanto, no consórcio, caíram na anulação dos acordos e certezas.
A união, em função da afronta, adveio na briga e separação. Os delineados caminhos tomaram acasos distintos. O desejo, no livre-arbítrio, acerou as análogas saídas e vindas. Os bailados, nos amigos e conhecidos, externaram-se na constância e entusiasmo.
O detalhe, nas associações, incorria em parcerias da assemelhada idade. A afinidade, em bailados e juízos, acontecia no igual cálculo. Os vários recintos, nas diferentes cidades, ficaram esquadrinhados. A dificuldade, no horário próprio, incidia em continuar em casa.
O rodízio, na associação, caía na proporção dos eventos. Os enamorados incidiam no acaso da ocasião. A aprendizagem sobreveio no atributo: “As escolhas, na acentuada idade, encurtam nas opções e perspectivas”. A alegria, no feitio, sucedia em viver a graça do tempo.
A vida, no decorrer da idade, ensina o peculiar das situações. O sujeito, no diário das vivências, engana-se assaz com acolhidos e privados.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.fontouraxavier.rs.gov.br/

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O apregoado aviso


O educador, no hábito singular, ligou o rádio. As notícias locais advinham no interesse. O sujeito, no avisado, vale redobrado. As informações, na mescla de ocorrências, advinham intermediadas na gama de assuntos. O emitido, na lembrança, trouxe a encanecida passagem.
O divulgado, na emissora primada na notícia, trouxe os sucedidos. O relatório policial ocorria na evidência. O informado ligou-se a apreensão de quilos de entorpecente. A adjunta vila, própria do educandário popular, sucedia na nota. O disseminado caía no destaque.
A dupla, no suntuoso auto, foi apanhada no flagrante. Os nomes, nos autores da transgressão, foram anunciados. Os ex-alunos acabaram nomeados. O beltrano e sicrano, no juízo “dinheiro fácil, rápido e volumoso”, foram apanhados e identificados no tráfico.
As lembranças acorreram à mente. Os pais, na época escolar, foram alertados e avocados da conduta. As agregações, no descontrole familiar, caíam nas dúbias e indevidas companhias. A falta de limites, no recinto escolar, sobrevinha nos artifícios e atitudes.
Os genitores, no ensejo, sentiram-se atingidos e ultrajados. Os docentes, na influência, acabaram afrontados e criticados. O decurso, no tempo, apontou acerto. O contratempo, no corretivo e dispêndio, mostrou-se instituído. O mal, no alcance, convém talhar no ato e raiz.
O tempo, nas falácias e mentiras, encarrega-se de decifrar as ocorrências. Os malandros, no conjunto das companhias e ocasiões, desnudam costumes e experiências.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: www.verdinha.com.br

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O esdrúxulo artifício


O filho das colônias, na “filosofia de formiga”, vivia a acrescentar e arrecadar reservas. A contenção, no decurso das décadas, levou a constituir ímpar poupança. O dinheiro, na alheia penúria, imprimia a pretensão. Próximos, no comum, acorriam em ajudas e empréstimos.
Os receios, em função das posses, eram gerais. Os assaltos e sequestros cometiam nos pressentimentos. Os malandros, no cochilo, aventuravam-se no delito. Amigos e família acorriam em comensais e requeridos. O governo triturava na gama de impostos e taxações...
As avarias, em capitais e juros, advinham no histórico do zelo na poupança. O poder de compra, na escalada de preços, acontecia na corrosão das importâncias. O governo, na majoração, instituía a insatisfatória remuneração. As perdas dizimaram-se no tempo e valor.
O sujeito, na progredida idade, instituiu o esdrúxulo artifício. As reservas, na paulatina compra, acabaram agregadas no dólar e ouro. Os avolumados conheceram ímpar desígnio. A desconfiança e manipulação, no conjunto da espécie, instituíam aflição e mistério.
O material, no acúmulo mineral e vegetal, findava acondicionado. A guarida, no enterro, adveio no ermo e seco do domínio. O capital, na desgraça e reserva, brotou abrigado. Pedidos, na falta, atalharam nos solicitados. O dinheiro induz ao incrível e inimaginável.
O sujeito carece de ajuizar o engenho e esperteza humana. A discrição e segredo, na alastrada incerteza e pilhagem, efetuam-se salvaguarda e segurança.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: veja.abril.com.br

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Os acirrados cuidados


O sujeito, no acurado evento, instituiu companhia. A “marcação cerrada”, na bela e jeitosa comparte, incorria no excessivo cálculo. O plantão, na suspeita, caía na necessidade!
A afluência, no embalo das distrações e folias, sucedia no ambiente. Os pretendentes, na condição de amigos, camaradas e peregrinos, apareciam e sumiam no ambiente!
As rápidas conversas ocorriam no objeto. O perito, no “quebra gelo do lugar”, externou ímpar ciência e sabedoria. O gracejo, no inconveniente, incidiu no atrevimento!
O indivíduo externou: “- A minha gente, acanhada e simples, habitua opinar sobre o imprevisto. O sujeito, na associação de mulher alegre e jeitosa, coexiste no desafio”.
A explanação desenvolveu: “Os cuidados, apesar de acirrados e redobrados, costumam marchar na incompetência. O imperativo contínuo de vigiar incorre na impossibilidade!”
A auto-reflexão, no recinto, externou-se na convivência. “Os gaviões aprazam avançar na distraída seara”. Os exageros, nos artifícios e maneiras, caiem no boato e grotesco!
Aloucados cuidados, no efeito, transcorrem na nulidade. O bom senso, no cotidiano das atitudes, precisa dominar nas ações. A confiança, na aliança, vê-se imprescindível.
O sujeito, na brincadeira e escárnio, incorre na suspeita e raiva. As afirmativas, nas charadas e lorotas, ordenam artifício e ciência!

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://encostateamimagora.blogspot.com.br/

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

A habitual dúvida


O pacífico habitante, filho das colônias, parecia morar asilado nos domínios. A lavoura de subsistência sucedia no alimento. O consumo, no prato, ocorria no prodígio das mãos e terras. O livre-arbítrio, na condição de patrão do próprio nariz, advinha no orgulhoso conto.
O homem, na filosofia da vivência, nutria ímpar valor. O princípio, na instrução formal, foi exteriorizado à estirpe. A habitual ponderação caía no epílogo das jornadas. O ensejo definia autonomia e deleite. Afobação, agitação e neurose inexistiam nas ocorrências.
As perguntas, na autorreflexão, incidiam: “- Trabalhei o satisfatório no dia para auferir o sustento? Aipim, carne, feijão e ovo sobrevieram na produção? Faço jus em saborear o prato na alegria e afeição do esforço? Costumo ser benefício ou encargo no meio social?”
O sujeito, no dia de ócio, obrigava-se noutro em redobrar a faina. A ausência de produção, na sã saúde, seria abuso e carga à coletividade. “O prato de comida gratuito inexiste na economia” ou a “ausência de dispêndios, na deglutição, sobrevém na aberração”.
O tempo, na árdua essência, trouxe benefício e riqueza. A sobrevivência caía na classe de divertimento e encanto. A abastança, no decurso do rancho, desenrolava-se no conjunto das criações e plantações. A propriedade, no ambiente comunitário, sobrevinha na evidência.
Os modestos aferros, no diário das atitudes, inserem diferença e prodígio. As pessoas, nos artifícios e patrimônios, amparam-se em comparativos e modelos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://fotosantigasr.blogspot.com.br/

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O melhor item


As partes, homem e mulher, conheceram-se no acurado evento. A companhia, no embalo da melodia, resultou na conversa e convite. A dança, na recíproca afeição, caiu na envoltura e sociedade. A analogia e inclinação, na adequação, acirraram brios do ardor e anseio.
A namoração, incitada na carência afetiva, induziu ao dissimulado convite. A afeição e amizade, no sabor do momento, convergiram aos anseios da intimidade. A conveniência, no impróprio da situação, inviabilizou o intento. A intenção caiu no compasso da espera e ocasião.
A senhora moça, ao novo companheiro, pediu aclaração sob o procedimento. Os ciúmes, na concorrência, poderiam incidir no discurso. A aspiração e propósito, no elemento feminino, existiam em firmar união. A sociedade, no chimarrão e conversa, advinha no anseio.
O sujeito, na habilidade, esclareceu: “- A pessoa carece de ser domínio. Quem ama, conquista e encanta. Quer assistir bem e feliz a consorte. Procura, na falta, fazer amizades e diversões. Peço, no melhor item, cuidar e resguardar unicamente ao exclusivo e privado uso”.
O par, na ocasião própria, viu-se ativo e unido. O juramento mantinha-se condição básica na ampliação do chamego e união. A confiança mútua, nas afinidades do casal, mostra-se necessidade básica. Indivíduos, na manha da brasa e encanto, amparam-se leais e presas.
O sexo, no namoro, incide na primeira das apreensões e atenções. O amor, no contínuo acordo, institui algemas e obrigações.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://vamos-nospermitir.blogspot.com.br/

domingo, 18 de janeiro de 2015

A original técnica


O filho das colônias, cidadão urbano-rural, improvisou revolução no sítio. O caminho de roça, na alongada e apertada propriedade, recebeu obstrução. O matagal, na exuberância, havia tomado o rumo. Arbustos crescidos e galhos caídos impediram a rápida circulação.
Os aproximados mil e quinhentos metros, no arrasto de foice e motosserra, induziram ao “respeito e receio ao decurso”. O emaranhado, dentre cipós, galhos e troncos, auferiu corte. O acesso, entre máquinas e pedestres, renovou as idas e vindas dos humanos.
O rebento, na qualidade de continuador e sucessor da riqueza, acabou chamado ao auxílio e ciência da empreitada. A assimilação, no gosto e técnica, adveio no serviço ímpar. A informação, na dimensão do experimento, coloca afeição e valorização ao domínio.
A memória, na paisagem, relata a abertura das velhas picadas. Os colonizadores, na condição de ancestrais, embrenharam-se na floresta original. As trilhas, no desenrolado das décadas, deram origem às estradas. Os esteios, no progresso, foram disseminados no feitio.
A vegetação, na obstinação, busca retomar o habitat original. Escassos anos, na preguiça, induzem crescimento dos bosques. Os aclimes e baixadas constatam-se ocupados no verde escuro. A fauna e flora agradecem no cochilo. O solo arável requer ciência e trabalho.
O colono, na extração do alimento, obriga-se na luta da conservação dos cultivos. O fácil e rápido acesso garante aproveitamento e extração dos recursos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://geocostan.webnode.com.br/

sábado, 17 de janeiro de 2015

O fantasma de pedra



O criador, na idolatria por cães, ergueu modesta divisória. Os caninos, no vizinho, abandonariam achaques e incomodações. Os ladridos e odores cairiam na redução (do próximo). O cercado, no metro de altura, tomou direção no apertado e ocupado chão.
O morador, filho das colônias, procurou inovar na construção e imitação. O sujeito, nos espectros e latidos, sentiu-se atingido. A habilidade, no paralelo, armou outro paredão (na bruta pedra e viga). O assombro, na divisa, aponta obra erguida na força e realeza de duas muretas.
A obra, na afobação e improvisação, revelou-se fora do esquadro. Os dois metros, no contraste do cenário, assinavam antipatia e divisão. Os curiosos, na rodovia principal, conjeturavam o bizarro artifício. O exemplo, na relação, constituíra curso do lamentável.
O mostrengo, no exercício, fazia “alusão ao Muro de Berlim” (1961-1989). As lembranças, na Guerra Fria (1945-1989), faziam referência à divisão do berço e povo dos ancestrais. O fantasma de pedra, no despertar e repousar, avigorara horror e raiva.
O efeito, na excessiva proximidade, resulta na aversão. As pessoas, nas atitudes e garantias, adoram instituir divisórias e separações.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.1zoom.me/

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Os atilados princípios


Os pais, filhos das colônias, costumam nortear as preferências. Os filhos, na eleição da “cara metade”, costumam receber modestas contribuições. As instruções, no universal, alternam-se de famílias. A apreensão reside na boa direção, fortuna e ocorrência.
A altivez e riqueza, na sucessão, entram no altivo cálculo. Os elementos, na espécie masculina, costumam ser um parceiro de analogias (origens), poupador e trabalhador. Os exageros, nos vícios (bebida, cigarro, jogo e volúpia), incorrem na agonia e indigência.
O conselho, na qualidade feminina, sucede na mulher astuta, econômica e laboriosa. A confissão, na elevada conta, entra: “- Não adianta o marido trazer de carroça os frutos e a mulher desperdiçar de avental os proveitos”. O cuidado, na virtude, incide na sabedoria.
A obstinação, no parco tempo, costuma incorrer na felicidade matrimonial. A dificuldade reside na existência própria de concorrente. O número, no perfil, reside na acentuada redução. O desejo, no juízo do benefício, versa em “usufruir do alheio suor”.
Os amores e gostos incidem no racional. Um bom conselho equivale a ouro. Os pais, na larga experiência, precisam nortear os caminhos dos brotos. Os exatos amigos, na essência, são os progenitores. As equivocadas escolhas resultam em imerecidos aborrecimentos.
As orientações, na tradição oral, incidem na transferência da sabedoria familiar. A adequada direção abrevia o aglomerado de amuamentos e experimentos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://estudos.gospelmais.com.br/

A bênção divina


A mulher, desamparada pelo esposo, precisou educar sozinha os (três) filhos. A periferia urbana, na dificuldade do mantimento, careceu de adsorver o afinco do enamoramento. A dita-cuja, na carência afetiva, “faiscou quarta filha na aventura”.
A prevenção, no arranjo do anticoncepcional e preservativo, submergia no ignóbil cálculo. A minúcia arrolou-se na final gravidez. Os experimentos, na supressão da vida, advieram na aguçada ação. Os chás, no anseio de induzir aborto, sobrevieram na ingestão.
A forte guria germinou no contratempo. O recurso, na presença, foi cuidar e criar o tenro ser. O verdadeiro pai ignorou o fruto. As pessoas, no imperativo dos encargos, habituam esvaecer dos custos. As aventuras, no vigor do anseio, cunharam abundante biografia e conto.
A genitora, na velhice, recorreu ao auxílio. A bênção divina, nas cruciais horas, recaiu na cruz de acorrer e delongar dias. O antigo encargo, na jovem, acudiu em divina mão. A vida aplica curiosas e estranhas aulas e ciências. Incumbências caiem na classe de mistérios.
Os aniquilamentos, nas existências, incidem no desperdício e pena da consciência. Melindrosos artifícios, nas implicações e prejuízos, determinam sensata avaliação e execução.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.reab.me/

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O artifício ecológico


O filho das colônias, na qualidade de aspirante a genro, achega-se na casa do (posterior) sogro. A recepção, na afetiva cortesia, adveio na chegada. A confiança, na afinidade das vivências, ajustou as partes. A distante visita, na inicial oportunidade, fluiu no curso.
A união incidia na extensão do acerto dos apaixonados. A aliança, no projeto posterior, adveio no agrado e expectativa da linhagem. O adequado consórcio, no saldo, incide na mútua fortuna. Os concorrentes, na oferta num amanhã, ascendem na aguçada busca.
O pormenor, no contíguo do pátio, chamou atenção no estirado. Os papéis e plásticos, no ambiente rural, afrontavam a paisagem natural. O péssimo hábito, em largar lixos, incidia no cálculo. O entulho alicia bicharedo. Os azares, em doenças e picadas, ascendem aos riscos.
O peregrino, na consciência ambiental, improvisou ajuizado ajuntamento. A ausência momentânea, nos agentes causadores, induziu afoita empreitada. O conjunto, no amontoado, geriu admirável fogo. O intruso ardil, na aula, alterou habitual costume (de estirar detritos).
As sobras, no campo, incidem na fraca instrução ecológica. O exercício, na destinação dos rejeites, incide na acumulação e classificação. Os orgânicos acumulam-se na geração de adubos. Os inorgânicos direcionam-se no rumo da estação de reciclagem.
O capricho e organização, na modelar ascendência, recaem no conjunto do domínio. Lixo, na técnica, lê-se sinônimo de desleixo e doença.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ecodebate.com.br/

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A afluência dos netos


O filho das colônias, no epílogo da vivência, procura alegrar e enaltecer o magro tempo. O fato, no fecho de cada mês, cai no duradouro chamado. Os bebes e comes, no pleito de afeição e família, tomam efetivação. O apreço e cuidado acirram-se na conexão e treino.
O colonial, na bonança, acorre à instituição financeira. O ganho, no benefício (previdência), vê-se ganho no valor do salário mínimo. O consumo, na afluência dos netos, sobrevém na conveniência. As brincadeiras, falas e gargalhadas advêm no agrupamento.
O convite, na comilança, atrai fáceis os beneficiados. A lancheria, na petição singular, acolhe os solicitados. Os dispêndios, na bebida e comida, recaem na obrigação do ancião. O módico consumo, no banal, faz magra diferença. A riqueza, no tempo, cairá à sucessão.
As meninas (os), na proporção de sete, afinam-se nas experiências do avô. As histórias e relatos, no intuito da ciência e conselho, sobrevêm na coexistência. O idoso, no seio da geração, inspira agrado e respeito. O modelo, no fim, externa a nobreza e valor do íntimo.
As modestas atitudes, nas vindouras reminiscências, acentuam citações e lembranças. O admirável, na curta e tranquila existência, incide no convívio e valor do gênero humano.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://ongpaisporjustica.blogspot.com.br/

A singular visita


O cidadão urbano, ao morador das grotas, efetuou singular visita. O feijão novo, no anseio do consumo, adveio no interesse. O sujeito, nos eventos, caía reconhecido. A fortuita conversa, nas partes, caía na esporádica comunicação. As vivências seguiam os seus dias.
A condução, na trilha de chão batido, incidiu no motociclo. O filho, na classe de caroneiro e sociedade, apontou instrução e segurança. A achegada, no entardecer, viu-se marcada pela apreensiva cachorrada. Cinco guaipecas alertavam e conferiam autoridade.
A calmaria, na identificação dos visitantes, apontou aos caninos. O câmbio, na definição de preço, veio no aviso e informação. As instalações e residência sucediam na corrosão do tempo. A família, em três elementos, viviam no livre-arbítrio e natureza.
Um fato, no aclive, atraiu atenção. Duas plataneiras, com estirpe de metro e meio de contorno, eram avaliadas em cento e cinquenta anos. Um ancestral, no início da colonização, tinha fincado as curadas varas. A presença europeia, em terras subtropicais, caía no ambiente.
O passeio exteriorizou as facetas da vivência colonial. A agricultura de subsistência, no modesto domínio, advinha no fruto. A visão, na atmosfera de morro, incidia no frescor e pureza. A faina incidia no próprio empregador. O simples sucedia nos meios de plantação.
A estirpe, nos flagelos das cidades, ignorava experimentos. Agitação, débito, doença, drogadição, pilhagem, trânsito eram noticiários da mídia. O interesse, no contemporâneo e modesto tempo, consistia em residir discreto e retirado. O sereno ocorria no ensejo e prazer.
A vida, na autonomia e liberdade, insere alongados e atraentes dias. Raros indivíduos aventuram-se a achar um canto e viver resguardados.

Guido Lang
 “Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://ciprest.blogspot.com.br/

domingo, 11 de janeiro de 2015

O adequado caminho


O filho das colônias, na qualidade de migrante (campo-cidade), criou e formou três brotos. A instrução, no massivo trabalho, apontou a base dos mandamentos. A baixa instrução (escolar), no oportuno da estação, induziu no governo do empirismo.
O problema financeiro, na condição de empregado (e posterior empresário), obrigou a austera capitalização e poupança. Os rebentos, no precoce tempo, apreciaram a doutrinação do caminho. A correção, no diário valor, seguiu na tose. A alma sã caía no entendimento.
As aulas dadas, na ciência familiar, ordenaram a tomada da oportuna direção.
A faina, na difícil marcha, consentiu em ganhar dividendos. A família, habitação e profissão, no tempo, caíram no ganho e orientação. O bem estar, no fruto, resultou da marcante diligência.
Os pais, no curso, sobrevieram como capitais amigos e parceiros. As consultas, na dimensão dos imperativos, incidiram nas habituais conversas. A ajuda financeira ocorria na emergência dos desafios. O livre-arbítrio, no ônus, exigiu equilíbrio de obrigações.
O adequado norte, no exemplo prático, abrevia e facilita as incursões nos desconhecidos caminhos. Os filhos, nos valores do mundo, sobrevivem com trabalho e sabedoria.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://semanier.com/dia-dos-pais/

sábado, 10 de janeiro de 2015

A habitual dúvida


O pacífico habitante, filho das colônias, parecia morar asilado nos domínios. A lavoura de subsistência sucedia no alimento. O consumo, no prato, ocorria no prodígio das mãos e terras. O livre-arbítrio, na condição de patrão do próprio nariz, advinha no orgulhoso conto.
O homem, na filosofia da vivência, nutria ímpar valor. O princípio, na instrução formal, foi exteriorizado à estirpe. A habitual ponderação caía no epílogo das jornadas. O ensejo definia autonomia e deleite. Afobação, agitação e neurose inexistiam nas ocorrências.
As perguntas, na autorreflexão, incidiam: “- Trabalhei o satisfatório no dia para auferir o sustento? Aipim, carne, feijão e ovo sobrevieram na produção? Faço jus em saborear o prato na alegria e afeição do esforço? Costumo ser benefício ou encargo no meio social?”
O sujeito, no dia de ócio, obrigava-se noutro em redobrar a faina. A ausência de produção, na sã saúde, seria abuso e carga à coletividade. “O prato de comida gratuito inexiste na economia” ou a “ausência de dispêndios, na deglutição, sobrevém na aberração”.
O tempo, na árdua essência, trouxe benefício e riqueza. A sobrevivência caía na classe de divertimento e encanto. A abastança, no decurso do rancho, desenrolava-se no conjunto das criações e plantações. A propriedade, no ambiente comunitário, sobrevinha na evidência.
Os modestos aferros, no diário das atitudes, inserem diferença e prodígio. As pessoas, nos artifícios e patrimônios, amparam-se em comparativos e modelos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Uma-Simples-Casa-de-Campo/

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A enxerida queixa


O fiel, no conjunto das sagrações, queixou-se da ineficiência. O religioso, no ambiente da comunidade, abençoa e reza adoidado. O problema, na obra divina, reside na indiferença e inércia. Os fiéis, no comentário das homílias, ignoram os frutos e influências.
O dissimulado, na aguçada instrução, discorreu na manha da preleção. “Queres dizer da fraca atuação e influência do mensageiro junto à instância do céu? Pregas, no porvir, a substituição do obreiro? A entidade requer devotos com fé e frequência à igreja?”
As perguntas abismaram o questionador. A resposta, na surpresa, foi: “- Não! Não! Não quis exteriorizar o fato”. A falta de humildade incorreria na situação. O ardil, na interpretação às avessas e entrelinhas das afirmações, aporrinha os interlocutores.
Os indivíduos, no universal, almejam distância dos boatos e contendas místicas. O certo de uns costuma incidir no desacerto de outros. O indivíduo público, na ação e alocução, acha-se avaliado no contínuo. A mão invisível, no inimaginável, perpassa a obra terrena.
Os atos, nas necessidades e negócios, precisam de resultados e rumos. As palavras direcionam a interpretação dos benefícios e vantagens.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://searanews.com.br/

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O afago anual


O filho das colônias, morador da estrada geral (na paragem do interior), mantém um artifício excepcional. A metodologia, no genérico, diferencia-se no contíguo dos naturais. Os residentes, na condição de amigos e vizinhos, costumam enaltecer e reparar a empreitada.
O aferro e inclinação, no domínio, externam a filosofia. O fato advém no cuidado e trato da habitação. A morada, em dezembro (véspera do Natal e Ano Novo), ganha cuidado. A limpeza e pintura, no zelo, incidem na residência. O reparo, nas cores, muda a aparência.
O imóvel, na mansão colonial, sobrevém no patrimônio da história. A restauração aumenta a dignidade e qualidade de vida. O gasto delineia a bonança financeira. O prédio, no decurso de linhagens, acentua histórias e vivências. A obra, no eclético, sobrevém no estilo.
Os nascimentos, na alegria, caíram no marcante dígito. Os esporádicos velórios, no lamento de ancestrais, advieram no singular. Múltiplos entes, nas reminiscências, têm vivas lembranças (de anos de criação e visitas ao lugar). A afeição ocorre em comentários e relatos.
Os forasteiros, nas ocasionais incursões (nos sítios), exteriorizam a construção na admiração e citação. A aclaração, na instrução de rumo, sucede no enfoque da propriedade e residência. As dúvidas, na referência da orientação, elevam o orgulho e satisfação familiar.
Os “parabéns” incidem no sentido dos amigos e estranhos. Os vizinhos, no velado procedimento, externam ciúmes. A melhora, no exercício, serve de encorajamento. O capricho e progresso inspiram análoga ação. O bom filho alegra e honra ambiente e morada.
A residência incorre no espelho da filosofia dos ocupantes. O dinheiro, no ganho das jornadas, precisa reverter na alegria e benefício singular.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.almadeviajante.com/