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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O espírito das carências


O contribuinte, como funcionário público, ganhou determinada incumbência e tarefa. Este, responsável no almoxarifado, atendia pelo fornecimento dos materiais de expediente!
A responsabilidade, como filho das colônias, lia-se por necessidades efetivas. O abastecimento e fornecimento sucediam-se no rígido controle dos dispêndios!
O camarada, criado no espírito das carências, aplicava os tradicionais ensinamentos de poupador. O controle, para receber novo, consistia na avaliação e conferência do velho!
O material, entre outros, via-se no exemplo das canetas e lápis. Os artefatos, na renovação, precisaram ser mostrados à chefia. Ela decidia a disponibilidade e necessidade!
As cargas vazias, no pleno uso, eram comprovação efetiva da renovação das canetas. Os toquinhos de lápis, na extrema utilidade, revelara a racional substituição!
A racionalidade, nos artefatos, fora princípio de melhoria no ente coletivo. Os ganhos financeiros, em recursos, puderam ser canalizados e empregados na qualidade dos serviços!
O pensamento, na cabeça de colegas, entendia-se como pão duro e retrógrado. A aposentadoria, da chefia, aboliu a prática. O dinheiro viu-se de uso abundante e descuidado!
O exemplo, na prática cotidiana, revelar-se-ia uma afronta as reais situações de inúmeros erários. Os desperdícios, desvios e roubos seriam apagados e riscados dos mapas!
Os econômicos e responsáveis cuidam e zelam o patrimônio alheio como fosse o próprio. O poupador guarda e reserva recursos às necessidades e imprevistos do porvir!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/

A exuberância vegetal


Os pioneiros, como colonizadores, foram enfiados literalmente no contexto da floresta. O desejo do pedaço de terra levou a instalação no interior das propriedades!
O estudo e reconhecimento, na gama de espécies, tornaram-se fascínio e necessidade. A exuberância, na Floresta Pluvial Subtropical, despertou interesse pela diversidade!
As magníficas árvores, nas baixadas, encostas e morros, pipocavam pelos inúmeros ambientes e áreas. As beiradas, dos cursos fluviais, viram-se as terras propícias às lavouras!
A variedade na fauna somou-se através das incontáveis espécies. As necessidades de proteínas animais, nas emergências de carnes, viram-se suprimidas pelas caçadas e pescarias!
As conversas e observações, entre desbravadores, levaram a nobre constatação. O contraste, comparado à velha Europa, sucedia-se nas paragens sul-americanas!
A sabedoria, na experiência, reparou: Os humanos, no dia, carecem de consumir a riqueza produzida durante a noite! A massa vegetal amplia-se no intervalo de horas!
O fato instalou o desleixo e desapego ao trabalho! A rica e variada mãe natureza, na fauna e flora, produziam significativas sobras à pacata subsistência dos naturais!
A devastação, na derrubada dos matos, via-se afronta aos indígenas. Os intrusos, brancos europeus, danificavam e minavam desconhecidos cenários e ecossistemas!
A colonização, na prática, externou o choque de culturas. A natureza, no contexto dos pastoreios e roçados, resguarda-se do extermínio massivo de espécies!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://meioambiente.culturamix.com/natureza/florestas-tropicais