Translate

sábado, 12 de julho de 2014

A excepcional vitrine


O filho das colônias, nas carências e necessidades, obrigou-se na criação e produção. O baixo salário, na empresa familiar (na pequena cidade), exigiu reforço na renda!
A receita, na lavoura de jardinagem, tornou-se possível através do trabalho. O acanhado e minguado solo, em frente à morada, auferiu o intenso aproveitamento à produção!
O belo jardim, na atilosa propaganda, mostrou-se uma singular horta. O capricho e dedicação, na diversidade e massiva plantação, descreviam o contraste no ambiente urbano!
Os compradores, dentre amigos e contíguos, contraíam produtos frescos do produtor. O armazém, no escambo de artigos, adquiria e complementava o negócio!
O milagre econômico, no limitado espaço, embelezou o cenário. As milagrosas mãos, coordenadas pelo poder da habilidade e inteligência, criaram diferença e fartura!
A horta, no exemplo de inspiração, serviu de especial modelo ao conjunto dos moradores. As necessidades monetárias ativam criatividade e empreendimento!
O ser humano, na consorciação conhecimento e eficiência, concretiza façanhas e inovações. A sociedade de consumo, no ganho do dinheiro, ampliou oportunidades e produções!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.culturamix.com/meio-ambiente/natureza/hortas-domesticas