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segunda-feira, 30 de março de 2015

O repasse do estrago


O vizinho, na destreza de criador, precisou dos específicos serviços. A inseminação (artificial), no cio da vaca, advinha no mister urbano. Os cobrados, nos pedidos, ocorreram no total de três. A tarefa, na astúcia e manha, cai recebida nos préstimos da ação e inovação.
A ideia, no aumento da produção (leiteira), sobrevinha na melhora do plantel. O resultado, em semanas, descreveu o fracasso da empreitada. O sêmen revelou-se estéril. O ressarcimento, na perda, aconteceu no esquecimento. O criador necessitou cobrir o prejuízo.
A experiência ensinou a necessidade de criar algum touro. A ausência incide na dependência e dispêndio. A economia, na ideia do imediato, reside no cuidado e trato. O aparente barato, no final das contas, sai no deveras oneroso. A ciência recai em falhas.
O colono, no habitual das contas, costuma “marchar” nos prejuízos. A ineficiência, no difícil ressarcimento, gera dispêndios. A parte final, na base, costuma cobrir os encargos. O correto e honesto, na proporção do ônus (dinheiro), assume tortuosas resoluções.
A burrada e modéstia, no residente rural, caem no proveito imediato dos citadinos. A charada, no contexto local, reside em impor o ponto de vista. A preocupação, no manejo do ambiente (natural), incorre no desleixo das ciências humanas. O amargo cai na prova de aula.
Qualquer atividade, nas peculiaridades, advém no investimento e noção. A ciência e habilidade, nos atropelos e problemas, reside em descobrir honradas saídas e soluções.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://revistagloborural.globo.com/