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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O exemplo bíblico


O produtor, com pequena propriedade, precisa fazer valer o chão. As terras, ao extremo, são exploradas e planejadas à produção. O solo vê-se a essência do patrimônio!
O plantador, em milhares de árvores, recorreu à concretização do relegado serviço. Algumas horas, no intervalo das variadas tarefas, ganharam a nobre incumbência!
O conjunto do mato foi relegado a plano secundário. A ideia consistiu no alento às arvorezinhas. O solo, na aresta, mereceu aproveitamento. O desperdício lê-se imprudência!  
As mudas, em tenros eucaliptos, ostentavam-se encravadas na capoeira. Os parcos metros viam-se extraviados nas adjacências do mato. Quem valoriza o pouco, merece o muito!
As raquíticas plantas, em meio a natural vegetação, acharam-se ocultadas e sufocadas. O retardamento, no crescimento e desenvolvimento, manteve-se acentuado!
A ideia, por inspiração na parábola da ovelha perdida, acabou seguida a risca. Mãos a obra, no roçado, ceifaram a concorrência. O devotado trabalho insere prodígio!
O visual, em minutos, descreveu a humanização e modificação. As miúdas plantas, vizinhas das gigantes, tiveram sobrevida. As exóticas passaram as exclusivas do recanto!
O ulterior papel consistiu na adubação. A diferença, em meses, foi apreciada. A mão humana, no auxílio da divina, produzira fartura e riqueza. A exuberância abençoou o cenário!
Os detalhes, no capricho e dedicação, fazem a derradeira diferença. Os fracos e humildes, em momentos e situações, precisam do impulso da atenção e auxílio!
O aproveitamento e racionalização dos recursos integram os segredos da prosperidade. A sorte recai a quem vislumbra empenhos e oportunidades!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://templojovemvirtual.blogspot.com.br/