Translate

domingo, 24 de julho de 2016

A imprudente ação


O sujeito, no conjunto das vivências, contempla multiplicidade das ações e interpretações.  A estupidez, na “praga da sina humana”, decorre nas atitudes e crenças. As práticas, na atenta análise, acorrem nas atividades e palavras. O residente, no exemplo usual, efetuou faxina do espaço frontal da morada. A varredura, no amontoado de folhas (manga), aconteceu no encargo. O indiscreto, na destinação do material, assombrou bolso e olhos. Os dejetos, na saliente quantidade e tamanho, auferiram destinação inadequada. A “boca de lobo”, na tubulação (da rua), conheceu inserção das sobras. O entupimento, na dimensão das águas (chuvas), sobrevirá na imaginável decorrência. A inundação, no logradouro público, derivará em atropelos e danos em moradas. O município, no desperdício de verbas, acorrerá na empreitada da obstrução (canal). O dinheiro, na inconsideração, acaba literalmente jogado no ralo. Os contribuintes, na ignorância ou inocência, atiram “tiro no próprio pé”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://pt.dreamstime.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário