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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Os adversos moldes


O sujeito, na classe de profissional autodidata e braçal, encorpa no pesado o sustento. O ofício, na condição de pedreiro, exige destreza e energia. O horário, na entrada e largada, calha no clássico cronômetro. O trabalho, na densa argamassa e pedra, avulta horas e suor. O apropriado assistente, no acessório, apressa e facilita a obra. O enigma, no bom apresto da massa, advém na propriedade dos afazeres. O laborioso, no fecho das semanas, avalia na ponta da língua as empilhadas horas. O cálculo, no crédito, flui no saldo espontâneo. O dinheiro, no construtor/dono, decreta cobertura no atenho. O numerário, no amontoado semanal da pesada mão, escorre no frouxo modo. Os achaques, na porção do baralho, bebida, cigarro e folia, absorvem o fruto do trabalho. A expressão exibe: O sujeito, no difícil auferir dinheiro, precisaria gastar na segura mão. O amassa-barro, no afortunado, acorre na infrequência da sorte do apostador. As impróprias atitudes, no prático, educam nos adversos moldes.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria"

Crédito da imagem: http://virusdaarte.net/pedro-pedreiro/


A miscelânea de funções


O sujeito, no instruído das colônias, assimilou alma aprimorada e mudável. Os pais, na circunstância das matas, morros e roças, versaram em instruir nas obrigações e problemas. Os misteres, na labuta rural, acorriam na pluralidade de afazeres e funções. O filho das colônias, nos acasos e bruscos, deve idealizar e improvisar saídas. A expressão, na ciência empírica, denota manejar variedade de ações e utensílios. O operoso, no experto, deve saber de tudo um pouco. A fórmula, no teste, abarca arrumação, construção, cozinha, criação, plantação... O fato, na conjuntura das migrações, tornou indivíduo característico nas cidades. O disciplinado, no chão do campo, tornou-se especial no plano das oficinas. A utilidade, na inteligência, avalia-se nas épocas das crises. A contratação, no ofício, anda baixa e escassa. O prático, no contíguo dos afazeres, ganha expressão na ascensão dos postos. Os pais, no calejado das vivências, tratam de educar filhos nos preceitos das origens.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.baixaki.com.br/papel-de-parede/41060-vida-rural-ii.htm

Pintura de Antonio Gomes Comonian.

Imagem meramente ilustrativa.


Os segredos dos porões


As habitações, no modelo de edificação dos antigos, caíam nos benévolos e extensos porões. As espessas obras, em madeiras e pedras, desafiam ações do tempo. Os ambientes, no decurso das estações e gerações, variaram valiosos paióis. Os residentes, em produções e petrechos, formaram depósitos e dispensas. Os utensílios, no abrigado e estirado, descrevem evolução das ciências e técnicas. Os ajuizados, no período da nacionalização (1939-1945), trataram de sepultar acervos (bibliográficos). Os poupadores, no numerário em reservas, versaram de soterrar jóias/moedas... Sensatas moradas, em colunas, inventaram de improvisar camuflados castelos e fortes. O ambiente, no extremo calor ou frio, assistiu-se no abrigo das intempéries. Os ataques, na mostra da Revolução Federalista (1893-1895), sinalizaram defesa e esconderijo. As famílias, no agradável do fresco e sombrio, trataram de consagrar atmosfera. Os porões, no padrão das edificações, contam ciência e fortuna dos idealizadores.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1438086

Imagem de Rene Hass, 2011.


O presságio dos galos


Os alaridos, na circunstância das localidades, sinalizam presença das criações. Os galos, nas caladas manhãs e tardes, apontam aparências e pátios. A cantoria, no alento da idade, exterioriza solicitação e volúpia.  O anseio, no camuflado, incide em aliciar ou manter harém. Os residentes, na vivência dos filhos das colônias, instituíram explicação e profecia. A crendice, na memória oral, transcorre gerações e paragens. A cantoria, na dicção abafada e demorada, corta ambiente e distância. O tempo, no ar rarefeito e calor infernal, assinala agouro e sufoco. A seresta, em três dias continuados no tom, delineia agonia e morte. Algum perecimento, no meio comunitário e circunvizinho, existiria no curso e fecho. A pessoa, no amparo final, vestiria alívio e destino. A natureza, no artifício da seleção natural, busca reciclar linhagens. Os agnósticos, nas arengas, discorrem ocasionais acasos. Os supersticiosos, no presságio, conferem escondida faculdade. As superstições, no usual, nutrem algum fundo de verdade.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://noticias.band.uol.com.br/

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O auxiliar de cozinha


O vadio, no tremendo boa vida, arrumou associação e ocupação. A companhia, no amancebado, motivou alteração de endereço. A direção, no adereço campo-cidade, incidiu na apropriada e progredida idade. A senhora moça, no domicílio e negócio, tratou de oferecer abrigo e sustento. Os amigos, na desocupação profissional, estiveram preocupados na maneira da sobrevivência. O trabalho braçal, no específico de construtor, andava complexo na crise. A construção, no momentâneo, estava na baixa contratação. O confrade, no encanecido contratador, amainou ânimos e encorajou cátedra. Os familiares, no rancho das colônias, dariam mantimento. A convivência, no casal novel e vivido, consistiria no bom auxiliar de cozinha. A enamorada, na cama e mesa, adoraria ajuda e presença. O apropriado varão, no desempenho, necessita confirmar afeição e força. A “vassoura nova’’, na firme armação, decorre na absorvente varredoura. “O macaco velho carece de meter mão na cumbuca”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://morandosemgrana.com.br/

A análoga avaliação



O morador, no ambiente da linha, externou fineza e proveito. A betoneira, na cessão gratuita, acorreu nas dezenas de amigos. Algumas famílias, na altivez, erigiram cercadas e moradas. O débito, no esforço, caía na cata e devolução. A ocasião, no sensato locatário, calhou na dilatada cedência. A peça, em adiados meses, permaneceu ativa no serviço. O detentor, na definida situação, acudiu na compra de singelo gênero (queijo). O item, na eficácia do mercado, viu-se cotado no valor. A elegância, no cedido e decorrido (débito), cursara abdicada e ignorada. A dívida, no desfrutado, completou suprimida. O senhor, na mera cedência, adentrou na ponderação da fórmula. As gentilezas, na banal concessão, acertam no próprio prejuízo. Os ofícios, no realizado, requerem instituição de importâncias. Os escambos, dentre análogos, assentam no acerto imediato. O preceito, no molde de Jesus Cristo, carece de operar no sistema (capitalismo). As pessoas, dentre crédito e débito, alteram hábitos e humores.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.grupoorguel.com.br/

A esquisita chacota


O afamado golpista, na excêntrica ação, aplicou distinta proeza. O sujeito, no serviço braçal e casual, obrou em diversos conhecidos e moradas. A construção, na ciência, advém no ofício. Os donos, na diária, saldam produção. Os contratantes, no encanecido perito, acabaram em amigos. Os adiantamentos, na distração, incidem na cedência (ao sagaz). O dinheiro, na cessão, acorria na jura de futuras jornadas. As dívidas, no crédito, tomaram vulto nos quadrantes. O camarada, na avançada idade, arranjou companhia. O amor, na alteração de endereço, inovou na “junção dos panos”. Os credores, no brio da chacota, inventaram esquisita campanha. Os “empepinados”, na concessão, iriam angariar quilos (em carnes). A festança, na comilança, cairia na união. O pessoal, no legítimo, falta em reaver devidos. O cara, no avesso (em crédito), aflui na visita seguida ao casual devedor. A casa, no chão do acesso, fica roída de tamanha insistência. O cara, no ajuizado na vadiação, acorre na atuação e invenção.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://blogdobozogandu.blogspot.com.br/

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O ardil do crochê


A servidora, na manha das intermináveis reuniões, instituiu serviço e subterfúgio. As discussões, na circunstância das reuniões, acontecem no atraso e são infindáveis. A representação, no ente de idosos, acorda no recinto das políticas públicas. A cidadã, na “macaca imunizada”, buscou precaver-se das indisposições. O desperdício, em folga e tempo, sobrevém no desempenho. O farto material, no crochê, é carregado na bolsa. Os encontros, nas muitas cantilenas, calham no desprovido. As peças, no vestuário, incidem na contínua confecção. O retorno, na alegria e distração, sobrevém no ser útil. Os parcos emanados, nas deliberações, comportam capricho e serviço. Distintos imprevistos, no modelo, somam-se no ministério. Os elevadores, no mau amparo, ficam trancados na pane. Os coletivos, nas linhas, acorrem na demora do decurso. Os negócios, na agitação, caem em longas filas... O tempo, no ínterim, surge sorvido. A disposição, no ser benévolo e fecundo, acorre na riqueza e sorte.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.bolsademulher.com/

O requinte de crueldade


O ancião, no lugar da internação, caía na dúvida e excitação. O celular, no manobro dos vários dispositivos, parecia desregulado ou estragado. A solução, no entendido da eletrônica, incidiu em requerer instrução ou reparo. O especialista, na destreza, aferiu no “toque de mágica”. As funções, no ligeiro e simples, funcionavam no pleno intento. O senil, no atinente instante, principiou emperrado e melindroso choro. O perito, no assombro, impetrou desculpas. Os acidentais ultrajes, no cochilo, poderiam ter ocorrido. As ligações, no assentado número, faltaram na multiplicidade de ensejos. O idoso, no ambiente familiar, contou que sentia-se abandonado. Os familiares, em enxertos, filhos e netos, cultivaram descaso da presença. O recinto, no abrigo de velhos, calhava no depósito. Os jovens, na preocupação da folga e folia, perpetraram apatia. As pessoas, no tempo, esquecem-se do acaso e modelo. Os humanos, em achegados e análogos, externam requinte de crueldade.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.providacirurgica.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.

O excêntrico saldo


O produtor, no tambo, confere atenção e excitação. O leite, na venda, advém na rejeição. A empresa de laticínios, na cautela de ilícitos, coleta amostras (no domínio). A análise, na firma, aufere avaliação. O colono, no adultério, cobre prejuízo. A água, no passado, caía no abstruso acréscimo. O sagaz, no produtor, acorreu no problema. O exame, no recolhido, era recusado. A perda, na farta safra, arrastava na avaria. A quebra, no negócio, brotava iminente. As vacas, em atinentes nomes, ganharam singular coleta. O prático, nas três dezenas, ocorria em apontar origem. A análise, na estação, detectou enigma. O animal, no vulgo da marca, caiu no achado. O rural, no ardil, comprara leite da firma. O teor, na apuração, fora inserido no exame. O laboratório, no item próprio, sucedeu na rejeição. Os peritos, no aclarado, ficaram no espanto. A astúcia colonial, no confrontado dos entendidos (teorias do asfalto e concreto), deriva do prático. A pessoa crê-se ardilosa, contudo assenta jamais desdenhar finura alheia.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.minhavida.com.br/

A habitual recarga


O atento, na cátedra do público, nutria cilada e rotina. O celular, no horário do expediente, recebia carga na certeira tomada. Os colegas, no descaso do gasto, consentiram na completa confiança e pretensão. O curioso, na contínua inteiração, adveio nos comentos e episódios. O sujeito, no detalhe, apreciava falas e fatos. A realidade, no ínfimo, exagerou no crédito. A artimanha, no exercício, desdenhava esperteza. A ressalva, na sensata pergunta, procedeu achada. O submisso, na astúcia, consentia fone unido na gravação. Os indevidos, nos registrados e resguardados, acorriam nas orelhas da chefia. O súdito, no recinto coletivo, necessita zelar na discrição e resguarda. As divisórias, no jargão, soam ostentar olhos e ouvidos. Os artifícios, no espaço dos conchavos e políticas, calham viciados de negócios e segredos. As relações, no vulgo dos “sabonetes”, sobrevêm em ambições e cargos. Sensatas armadilhas, no equívoco, caem no desperdício de competências e momentos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.gadoo.com.br/

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A bizarra troca


A senhora moça, na associação e companhia, ficou abismada e desprovida. O companheiro, na achegada da terceira idade, correu simplesmente da casa. A cama, mesa e roupa (lavada), na vida mansa, foram desistidas e renunciadas. A morada, no argumento de “encher o saco”, foi trocada na locação e solidão. O baralho, bebida e tabaco, na graça do livre-arbítrio, avocaram primazia e realização. A podridão, no primeiro instante, advém na alegria e fascinação. O anunciado, na promessa de amor, finalizou contido e renunciado. A realidade, no lazer e prazer, delineia conflito de identidade. As pessoas, na abastança e folga, almejam distâncias das diminuições e exigências. Os consórcios, no clássico “toda vida”, balançam nas compreensões e fundações. As discordâncias, na analogia dos corações, fraquejam no tempo (globalização). As facilidades, na circulação e comunicação, originaram alargamento nas cosmovisões e prevenções. O certo, no duvidoso, solicita confiança nos intentos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: www.marciafernandes.com.br
Imagem meramente ilustrativa.

O abrigo natural


O sujeito, no conjunto do barulhento e valorizado meio, inovou na paisagem urbana. O amplo terreno, no cerne da cidade (regional), abriga resguardado sítio. A horta, jardim, pátio e pomar, na cercania da morada, convivem na harmonia do asfalto e concreto. As conduções, nas adjacências dos serviços, sucedem em ação de instantes. O assombro, no recanto do sicrano, oculta futura agiotagem (predial). O cercado, na dimensão de meia quadra, transcorre despercebido aos transeuntes. Os pessoais, no usufruto dos acrescimentos, afluem na extensão dos convites. A exuberância natural, no anexo dos “arranhas céus”, advém na espécie de “ilha verde” (no mapa urbano). A imitação, no assimilado das colônias, decorre nas reminiscências e vivências. A capitalização, em décadas de trabalho, admitiram atilada aquisição e mimo. A pessoa, na charada do dinheiro, deve enxergar ensejos nas adversidades. O lugar, na resguardada vida, precisa correr no ardor das aspirações e exercícios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://mybestwish.com.br/

A boa vizinhança


O microempresário, no módico comércio, acorre atento e cuidado. O pão, nas vendas, afere-se resguardado no suado. Os encargos, em coberturas e exigências, verificam-se demasiados e estáveis. A concorrência, no mercado, disputa clientela na “base do tapa”. A dificuldade, no clima do acirrado consumo, advém em cheques e fiados. O dinheiro, na ação e mão, acode na modesta cifra. O sujeito, na desdita, adota preceito e resignação. As relações, no quadro das desconfianças, arrolam-se no “artifício da boa vizinhança”. As brigas e intrigas, no usual do mundo das afinidades e interesses, ruem abolidas em comentos. O receio, na abertura das portas, aflui no acerto e assalto. Os trapaceiros, na desforra, bolam ações e tragédias. O preferível, em certos débitos, advém no ajeitado resguardo das audácias. A chave, no prévio das vendas, acerta em atar acordos e eleger clientes. A vida, no epílogo, ascende na maior dádiva e importância. A pessoa, no curtido, relaciona-se na multiplicidade de gente.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A pobre alma rica

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O senhor, na avançada idade, acolheu acúmulo e guarida do dinheiro. A ampliação urbana, no original distrito e posterior município, apurou imóvel. As extensões, nas outrora roças, acresceram somas (na analogia do ouro). O ente, em aluguéis, loteamentos e moradas, virou afamado e aforado. As cifras, no tempo, instituíram dividendos. A riqueza, nas analogias (sociais), originou ciúmes, invejas e receios. As amizades, no total, caíram na sobra de dedos na mão. A morte, no ensejo do funeral, externou associação e estima dos amigos. A meia dúzia, em gatos pingados, acorreu ao séquito. Os familiares, no arrasto do esquife (ao último lugar), forçaram-se alocar mão. A ausência, em acessórios, revelou-se marcante e melindrosa. O sujeito, em resumo, assistiu-se deveras rico em dinheiro, contudo muitíssimo desprovido em relações. A grana, na subsistência, apresenta-se indispensável, entretanto carece de significar alegria. As pessoas, no comum, abominam e invejam afortunados e sortudos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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domingo, 21 de fevereiro de 2016

A alma do negócio


O amigo e vizinho, na venda das terras, caía no empenho e tratado. A localização, no unido da propriedade, acorria na facilidade e proveito. A mecanização, no conjunto, evitava arrastos e demoras. A venda, na carência de capital, arrastava caso (no tempo). A aspiração, no vendo, adentrou na informação pública. Algum residente, na indiscrição, inquiriu nos intentos. O fato, na difusão, completou na acolhida de instigadores e interesseiros. O imóvel, na parca ocasião, aprontou inflacionado (na importância). Distantes, na desdita do cliente, externaram fantasiosas ofertas. O item, no padrão considerado cem, adquiriu estima de cento e vinte (em dias). O senhor, na oferta original, passou a balançar no indevido ajuste. O ajuizado, no período, determinou reavaliação da totalização. A realidade descreve: “O segredo sobrevém na alma do negócio”. O dinheiro, na falta de assento, muda acertado e somatório. A estima, na pessoa, distingue-se pela força das ações e expressões.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O unido das divisas


O litígio, na antipatia entre aparentados e próximos, principiou no sucessivo dos eventos. As suspeições, na divisão da herança, exaltaram ânimos e comentos. O desleixo, no cerco do potreiro, despontou no estopim. O gado, em parcas ocasiões, invadiu roça. O estrago, em culturas, demandou comentários e queixas. As perdas, no usual, ficaram no cômputo do senhor do domínio. As discussões, na requisição da eficácia, resultaram em recíprocos insultos. Distintos vizinhos, no encrencado, somaram-se na paisagem rural. A concorrência, em acobertados ciúmes e invejas, acresceram contendas. O paliativo, no clássico, adotou no receituário. O mato, dentre adversos, cresceu unido às divisas. O artifício, no anseio, atalha em mirar recíprocos semblantes. A natureza, no epílogo, despontou no acrescimento do disputado chão.  As intrigas, no convívio, subsistem na chaga social. A inteligência, na cautela, solicita aturar disputas. As camaradagens, no exagero de adjuntos, findam em boatos e desacordos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sábado, 20 de fevereiro de 2016

A sútil extorsão


O clínico, no afamado perito, abusou da ocasião e ofício. O pobre morador, no recanto das grotas, acorreu na precisão dos serviços. A ambição, no dinheiro, acolheu admiração e ostentação. As casas, carros e turnês, no bel-prazer da casta, adentraram na aventura e idolatria. O residente, na minudência, precisou das ciências. A consulta, no enlaço, foi coberta (na falta de recibo). Sensato exame, no próprio da clínica, viu-se requisitado no minuto. Distinto, no argumento da ratificação, viu-se ajuizado no decurso. O poupado salário, no benefício, consistiu largado nos modestos minutos. O curioso: filhos das colônias despojarem iguais cheira na vadiação. A medicina, na entendida dádiva (inclinação), acorre no delirante comércio. Os coitados, no final da divisão, obrigam-se a dispender o “pão da mesa”. Os entendidos, no dúbio e próspero, decorrem celebrados e virtuosos. Os chacoteados, na conversa concisa, efetivam intercepção das vivências. A pessoa, na carecida ocasião, acolhe plantado na terra.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A ovelha negra


A guria, no arquétipo da essência, acorria na contradição e contestação íntima. O embate, no comparativo dos manos, caía no decurso das vivências. A autonomia e liberdade, nos caráteres e decisões, saltava nas índoles e olhares. O padrão, em sessenta anos, trazia assombro e surpresa. A mana, na conversa informal, externou velho embuste. Os pais, na ocasião da crise conjugal, sussurraram obscuro transcorrido. A história, em surdina, completou escutada. A filha (maior), na “antena conectada”, ouviu impróprio. O segredo, no arquivado das “sete chaves”, instituía-se na autoria do progenitor. O caixeiro viajante, na definida visita, teria feito acaso e sexo. A obra, no contubérnio, teria resultado na pessoa. Os antigos, em ocorridos, sucediam nas narrações. A verdade, no germe terno, aflora e subsiste nas estações. Os pares, no alongado convívio, caem no desgaste e rotina. O fraquejo, na espécie, decorre nas gerações e intuições. As famílias, na memória oral, conservam achaques e infâmias.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O assentado tempo


O ancião, na ocorrência das colônias, andava complicado na saúde. Os exames e tratamentos, no bom tempo, perpetravam parca diferença. A vida, na maior dádiva, transcorria no “fio”. A família, no ínterim, esteve de sobreaviso. O pior, na extenuação, poderia acontecer em qualquer tempo. O religioso, na aplicação da Santa Ceia (final), viu-se requerido. Os coveiros, no campo-santo (comunitário), trataram em abrir cova... O amigo, na laia de construtor e indiscreto, externou avaliação. O adoentado, na visão particular, faltaria de passar na semana. O acaso, no epílogo, delineou expressão insonhável. O doente, na alteração clínica, diagnosticou equivocada moléstia e terapia. A recuperação, na achada, assistiu-se meteórica. O vidente, na infelicidade, viu-se acidentado. A morte, no ardil, achou lugar. O senil resistiu por bons anos. O enxerido, no ínterim, andou putrefato. A morte, no achaque ou tempo, falta em professar fila. Sensatos juízos, no arrojado, convêm resguardar no reservado.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O usual anseio


As filhas, na classe de amancebadas, achegaram-se ao domicílio familiar. A mãe, na singular visita, acorreu na associação. A ocasião, na alegria, transcreveu na peculiar distração. O marido/pai, na tônica das falas, deu atenção e reflexão. As compras, na obsessão do consumo, tomaram gosto e matéria. As despesas, no banal, caíam nos lombos dos vigorosos. A fórmula, na capitalização, apurou dificuldades de resguardar reservas. Qualquer incidente, na desdita, acertaria em atropelos e créditos. Os parceiros, na afeição e suor, traziam sobras na cifra dos gramas. A mulherada, na tríade de consumistas, esvazia na extensão dos quilos. O quadro, no modelo, pinta aguçado ímpeto consumista. As pessoas, no contíguo das facilidades e farturas, convivem no achaque e desagrado. Os reclamos, no convívio, ressoam aos quadrantes. O anseio, no despojado, cai no consumir. O apatacado, no clone de “formiga”, almeja acastelar. A riqueza, no usual da sorte, sucede no regozijo do possuído.

Guido Lang
"Fragmentos de Sabedoria"

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O sucessivo achego


A galinha, na aflição da bulimia, achegou-se na criação e pátio. A surpresa, na ninhada da dúzia de pintos, acorreu na admiração e prodígio. A choca, na caipira, nutria intuição arredia e meditada. O receio, na adversidade, caía na autopreservação. A supervivência, em brejos, gramados e lavouras, exigia astúcia e prudência. Os inimigos, na tocaia das eraras, lagartos e raposas, ajustavam no sítio. A fome, no chegado, conduziu na paulatina e vagarosa aproximação. Os cochos, no apinhado do farelo, milho (moído) e ração, afluíam no convite. O criador, na manha da domesticação, advinha no chamarisco. A saída, no simples e utilitário, tornou-se forçosa. O contratempo, no convívio dos humanos, acudia no temor de “empacar na panela”. O conto, em briosos galos, ouviu-se em histórias e mentiras. O caso assinala: “Sê fica, o bicho pega; sê foge, o bicho come”. A aflição, na indigência, induz na avaliação do princípio. As pessoas, na extensão da grana e miséria, achegam-se aos aforados e eldorados.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A consecutiva lembrança


A senhora, no espaço das colônias, assistiu-se brindada e gratificada. O gosto, no apego ao natural, levou na doação do afago e planta. O presente, na árvore branda, exótica e frondosa, auferiu atenção e carinho. O Pinoco Boliviano, na espécie, saiu adentrado na localidade e propriedade. A afluência, na encomendação, calhou da larga procedência. O lugar, na transplantação, incidiu no abrigado e requintado do pátio. A coloração, no contraste da flora (nativa), instituiu charme e evidência. O vegetal, na vista, tornou-se admiração e referência. As visitas, nas acolhidas, contemplaram fascinação e exuberância. O convívio, no diário do lugar, apontou na frequente apreciação e atração. A doação, no estimado mano, caía na memória e nostalgia. O benfeitor, na coexistência, despontou ente acolhedor e prestativo. As pessoas, em peculiares do coração, adoram cultivar passagens e reminiscências. Os bucólicos gestos, no geral das ocasiões e situações, descrevem obras e valores.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Os subsecutivos atrasos



A mulher, nos gastos da subsistência, acorria no fiel aborrecimento e pagamento. Os encargos, no exemplo da água, energia e telefonia, venciam no final do mês. A cobertura, no quinto dia útil do mês subsequente, exprimia custeio de juros e multas. O caso, no ano, decorria na contração das receitas guardadas, caindo na obrigação do administrador e trabalhador. A reserva, em dez por cento do ordenado, acolhia no auto empréstimo e financiamento. A técnica, no modesto tempo, granjeou costume e saída. A poupança, na acumulação do monetário, granjeou probabilidades de compras e investimentos. A instrução financeira, na apropriada gerência, acorre na sabedoria e sorte. O aforado, no nível das amostras, versa em ensinar e orientar linhagem. O ensejo, na abreviação. O amigo, na administração das finanças, exteriorizou artifício e economia. O dízimo, sem ascos e créditos, incide na ação e negócio. O dinheiro, no manejo e propagação, descreve nível de ciência e inteligência.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O saco sem fundo



O patrocinador, na equipe do desporto amador, caiu no berreiro e choradeira. O quadro, no elementar jogo, enveredou na derrota e fracasso. O amigo, na brincadeira e lorota, sugeriu avigorar afago e valor. O comparte, no oportuno bolso, anseia distância de acalentos e suprimentos. As imissões, em artifícios transitórios, afluem no desperdício e péssimo negócio. O dispendido, na equivalência, incide na deficiência ou falta de ganho. O ajuizado, na ausência de “fundo no saco”, falece em inserir tempo e vintém. A grana, no suscitado da força do braço, requer atenção e derivação. Os dividendos, no amor ao ensejo, escassearam de fluir nas associações e entidades. A administração, na boa amostra das notas, marcha complicada e deficiente (na transparência). O sujeito, na ineficiência, coopera e recompensa às moscas. A boa gerência, nas contribuições espontâneas, sobrevém no empenho das ativas diretorias. O dinheiro limpo inconvém inserir em função dúbia. As pessoas, na elocução do dinheiro, discorrem numa língua universal.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O ardor no barato


O condutor, nas saídas e vindas, nutria paixão e uso pela motocicleta. A moto, no abjeto custo e presteza, assistia-se invencível na economia. A quilometragem, nas exacerbadas extensões, exigia limitação nos custos. A chuva e frio, na estação da invernia, constituíam problema e receio na saúde. A vanglória, no carro espaçoso e luxuoso, incidia na concepção do desperdício e fausto. O gasto, nas obrigações e sustentações, exigia maior volume em divisas e trabalho. As descortesias, na condução de carregações, eram resolvidas no paliativo e resignação. A boa capa (chuva), na mutação dos climas (nos arrastos), sanava parte dos embaraços e estorvos. As poupanças, no fruto da apropriada gerência, acolhiam ensino aos filhos, mantimento de sítio, mimo subjetivos... O indivíduo, no ensejo de estimar auferidos bens, faz forçoso sacrifício e suor. Os custos, na produção, alternam na extensão da ciência e coerência. A pessoa, na economia, precisa perpetrar muito com pouco dinheiro.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O recanto das aves


A modesta área, na dimensão avaliada no hectare, incidia na ladeira e pedra. A lavoura e pastoreio, em décadas, faziam-se ativas na exploração da acanhada propriedade (subsistência). A mutação econômica, na alteração (da granja em sítio), resultou na reavaliação das atividades e funções. O chão, na cobertura vegetal, auferiu brejo e mato. A semeadura, no agregado de germes, congregou atuação humana e natural. O plantio, em espécies nativas, conheceu pluralidade da flora. Os exemplos, em ameixas, amoras, araçás, cerejas, ingazeiros, palmitos, pitangas e pinheiros, foram banais e realçados. O efeito, na meia dúzia de anos, alocou anomalia e diferença. A frutificação, no instinto da supervivência, aliciou paraíso e santuário de aves. As aracuãs, sabiás e tucanos, no peculiar, pareciam residir e transitar no lugar. O espetáculo, no regozijo dos olhos do patrão, acorreu na virtude do investimento e tempo. O Homem, na consorciação com natureza, institui assombros e reavalia ambientes.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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domingo, 14 de fevereiro de 2016

O súbito estrondo


O residente, no ambiente do povoado, incorria na dificuldade da aquisição e colheita. Os ovos, no cercado, desapareciam no passe de magia. O problema, no saliente tempo, acontecia no meio. As galinhas, na parca criação (consumo familiar), advinham na antecipada e inesperada coleta. O esfomeado lagarto, no abreviado e silencioso, consumia as modestas unidades. O bicho, no estirado do momento (sol), parecia escarnecer da ocasião e situação. O morador, na exaltação e inquietação, deu certeira e forte carga. O ato, na sucessão, consistiu em acorrer casa adentro. A arma, no instante, mostrou-se ocultada e rejeitada. A presa, no ínterim dos fundos, manteve-se estendida e inerte. Os adjacentes, em segundos, afluíram no assombro e interrogação. A dúvida tratou: “O vizinho! Deflagrou tiro?” A resposta, na mentira, foi em ter largado assustador e reforçado rojão. O sujeito, na acusação, encontra bocado de malvada gente. Os limites, no asseio da casa e pátio, cheiram no aferro e autoridade.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O par de tragos


O agricultor, no ambiente da casa e trabalho, revolvia-se na agonia e flagelo. A azia, na ardente acidez do estômago, acorria na dificuldade e infortúnio. Os exames e tratamentos, no preconizado das modernas soluções da medicina, acudiam na despesa e inércia. A descortesia, na inicial aparência, caía no crônico e receio. O encanecido amigo, no recinto da venda (mercearia), escutou discorrer do açoite do comparte. A visita, no ensejo da recomendação (inspirado nos antigos), abonou alívio e saída. O gole, no especial em jejum (matutino), sucedia na “caninha pura” (destilada da cana). Outro trago, na deglutição da soneira, complementou receita e remédio. A sequela, na contraindicação clínica, apareceu prodigiosa solução. A gastrite, em parcos dias, deu graças da completa cura. O dilema, na homérica eficácia da vontade, incidia em ficar no exclusivo par de goles. O simples, no desconhecimento dos alívios, assume ares de amargura e incurável. A ciência, no empírico, abriga apurada utilidade.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O exemplo na linhagem


A idosa, na esperteza dos ancestrais, versou em guardar e perpetuar sabedoria. O denodo, na descendência, acertaria na obrigação da linhagem. Os pais, no instruído, decorreram aos filhos. Os rebentos, no versado, repassaram aos netos... A estima, no cargo da cútis branca e caucasiana, vincula-se aos riscos da insolação. O indivíduo, no hábito das obrigações, consiste em antecipar-se nos horários. Os afazeres, no rigor do verão, precisam ocorrer na calada das manhãs ou desfecho das tardes.  A ideia, no benigno horário (continuar na cama), cheira no insulto e preguiça. As iniciais horas, nas propícias dos diurnos, precisam angariar e suar ganho e pão. O atarefado, no mal abriu sol, externa vista de laborioso. O dia, na dimensão do acendimento, requer amparo e sombra. As casas, nos entes, acham-se atalhadas em afazeres e lazeres. A boa técnica, no refrão familiar, abrevia porção de achaques e atropelos. A sabedoria, no ensino dos ancestrais, sucede na diferença e finura da sucessão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A abolição integral


Sensatos plátanos, em árvores vivazes, apreciaram austeridade das intempéries. O forte aquecimento, na intensa heliose (azedia do verão), conduziu na falta d’água. No lugar, no cultivo, existira fina camada de terra. A pedra matriz, em módicos centímetros, transcorria no subsolo. A dificuldade, no desempenho, exteriorizou ardil da permanência. As folhas, na derradeira rigidez, assistiram-se suprimidas no absoluto. Os descarnados troncos, no animado das miúdas gemas, conservaram-se na funesta vista. As precipitações, no sensato ensejo, achegaram-se na estação. A brotação nova, no pico do calor, avocou aparências de três-marias. A feição, no ensino, retrata padrão nas anomalias. Os fins, na desgraça, requerem atitudes radicais. As precisões, nos limites dos ossos, aferirem-se talhadas na carne. A firmeza, na aversão aos créditos e juros, economiza direção. O dinheiro, na analogia da seiva, movimenta sistema. A dificuldade, na utilidade, permite aferir ambientes e utensílios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sábado, 13 de fevereiro de 2016

O apregoado messias


A linha, no aspecto da história e linhagem, ansiava no prometido salvador. O escritor, no aturado sabedor, unia-se as crônicas (vivências). Os registros, na junção dos fatos (orais), fossem checados às notas (oficiais). O jeito, no acalorado conhecedor, adviria em analisar e lavrar escritos. O meio social, na rica experiência, mereceria atenção e ensejo. O tempo caiu na pressa das décadas. A missão, no descaso de naturais, inscrevera-se na vã espera. A saída, no apregoado projeto, consistiu em alocar mãos. O morador, na análise e ficção, adveio na diligência. A riqueza imaterial, no subsecutivo, resultou em pensamentos e publicações. O juízo, no desapego e imaturidade dos jovens, deixou cunhada abastada cultura. A pessoa, em anseios e imaginações, advém no imperativo da auto delegação. O profissional, na procuração, precisa perpetrar diferença e missão. O anunciado messias, na afeição e aptidão, calha no próprio ente e feitio. O serviço, na distração e tempo, cai em assombros e distinções.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A usual inspeção


O residente, na intermitência das tarefas, aproveitou ocasião. A andada, no meio, estendeu-se na esquina. O domínio, em instantes do meio dia, auferiu concisa inspeção. O recanto, no apropriado tempo, calhara no despercebido. A minúcia, na presença, alistou-se na canalização. A água, na fiação, corria na fiel e sutil vazão. O volume, no desperdiçado, excedia cota. O dinheiro, no pingado e transpirado, escorria na direção do ralo. As parcas gotas, no alongado e número, abonariam quantidade (no consumo e reserva). A ocorrência, na utilidade, reafirmou encanecida sina. O proprietário, na detenção de bens, obriga-se na rotina do reparo e revisão. O patrimônio, na carência das vistas, incorre no desmazelo e perda. A sorte, no tempo, acabará na indigesta surpresa. O caso, na argúcia, aplica-se na educação dos filhos. Os pais, no acréscimo, incutem apegos e usos. Os apelos, no livre e solto (das ruas), abrem aos caminhos sinuosos. A pessoa, na dificuldade da aquisição e conservação, repara proveitos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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