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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A desnecessária provocação


O calor, no sabor de fevereiro, encontra-se infernal na cidade grande. A massa quente predomina por dias no cenário. Os pensamentos direcionam-se as férias, passeios e saídas!
O público, em boa dose, encontra-se enfurnado nas águas. Os balneários e praias veem-se requisitados. A moda, das fugidas ao litoral, integra a realidade de inúmeras famílias!
O camarada, “afundado em dívidas”, encontra-se na tentação. O dinheiro, no crédito, carece de novas cedências e dispêndios. O salário, por meses, viu-se comprometido e gasto!
Os credores, a toda hora, ligam para requerer ressarcimentos. A solução foi desligar o celular. Outras ofertas de consignados inexistem. O endividamento difundiu-se na praça!
Amigos desvencilham-se de conversas. Colegas temem pedidos. A história, de “outra cedência e quebra galho”, induz nas forçadas ou indesejadas doações ou perdas!
O conhecido, logrado no empréstimo, cobra-se da ladainha do ressarcimento. O camarada sabe da obsessão pelas praias. O endividamento inviabiliza novos propósitos!
O indivíduo, a título de implicância e provocação, reforça lembrança: “O jeito, no calor de rachar, consiste em recorrer ao mar. O corpo dolorido e sofrido merece mimo!”
O prazer, na falta e promessa do ressarcimento, consiste em implicar pelo pagamento. A deficiência monetária, no desejo de consumo, instala abstinência, desânimo e privação!
Esperteza financeira dispensa dispêndios em juros. A matemática das finanças, no cotidiano da vivência, revela-se a essência das ciências!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://ambientalsustentavel.org/