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domingo, 9 de novembro de 2014

A fortuita produção


O filho das colônias, na condição de escritor, ocupou-se na literatura regional. Os acontecimentos habituais, em artigos e livros, foram editados. As vendas, em números, ocorreram limitadas. O santo de casa, na glória e subsídio, rui na dificuldade.
A divulgação, na mercadoria, sucedeu na concessão. O autor, na inclinação, pagou para ralar. As famílias, na cortesia e vizinhança, ganharam exemplares. A leitura, na obrigação, adviria no pagamento. A disseminação, no convívio da infância, ocorreu entre amigos.
O tempo, em décadas, revelou os resultados. O ganho, no consumo, apareceu no humano. A alegria, no rol de apreciadores e leitores, ocorreu formada. O desejo, no cultivo literário, consistiu em ser admirado e citado. As crônicas e histórias ficarem referências.
A literatura, na função social, precisa instruir e preservar a memória. O escritor, na habilidade, pensa e faz refletir nos anais. Livros: as pessoas, na parca valorização, adoram ganhar na delicadeza. O espírito nobre conhece-se pela esperteza e magnificência.
A leitura, no geral (sobretudo nas colônias), anda na escassa importância e ocasião. A variedade de lazeres, nas folgas e tarefas, alarga descaso e desprendimento.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://uma-leitora.blogspot.com.br/2010/11/carta-um-jovem-escritor.html