Translate

sexta-feira, 25 de abril de 2014

O desaviso familiar


O morador, na rotina da caminhada, passeou entre estradas e trilhas. A ideia, no cair do dia, consistia em economizar energia e tempo. O princípio era o de unir o agradável ao útil!
O percurso, no trajeto da propriedade de outrém, existia em reparar as abelhas. As colmeias, nos brejos e matos, conheceram abrigo e ataque das indesejadas formigas!
O apicultor, no retorno, mudou de rota. Este, no desaviso familiar, achegou-se ao armazém. A boa conversa, nos sucedidos comunitários, absorveu e prolongou tempo!
A família, na ideia de acidente, iniciou a desesperada procura. A busca, no anoitecer, estendeu-se na escuridão. O desatento, na alegria e repreensão, acabou localizado!
O hábito, nos filhos das colônias, é o de externar a direção das saídas. O comunicado, no aviso, abrevia atropelos e temores. Os imprevistos, no velado, acompanham caminhos e destinos!
O cidadão, aos amados e íntimos, dedica as maiores atenções e preocupações. A segurança, nas inseguranças, abriga-se nos mútuos cuidados e proteção!

Guido Lang
            “Crônicas das Colônias’’

Crédito da imagem: http://aquabikeaventuras.blogspot.com.br/2012_09_01_archive.html