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segunda-feira, 30 de junho de 2014

O princípio do mando


O cidadão, na associação da mulher, principiou da “estaca zero” nos negócios e riqueza. As capitalizações e trabalhos, na agricultura minifundiária, estenderam-se pelas décadas!
As propriedades, em instalações, máquinas e terras, foram conquistadas com poupança e trabalho. Os filhos, nos bens de família, aconteceram como bênção!
As divisas, nas sobras, foram direcionadas no desenvolvimento e formação. A ascendência, no desfecho da existência, fora abençoada e abonada!
O segredo, no sucesso das empreitadas, consistia em jamais delegar autoridade e investimentos. O dono, na visão particular, alimentava o princípio da direção e participação!
A gerência, no casual contrato de empregados, definia as rédeas nas empreitadas. A delegação, na ausência, inexistia no glossário. A sabedoria foi repassada à descendência!
As estirpes ostentam dons e princípios. O olho do patrão, no contexto da manada, engorda o rebanho!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.brasilescola.com/historiab/lei-terras-1850.htm

A curiosa queixa


O dirigente, no órgão público, aconchegou-se ao expediente. O dia, no posto burocrático, prometia a rotina. A habilidade, na obrigação e precisão, foi encerrar o fardo!
O fato, no dissídio da categoria, ocorreu na instituição do estado de greve. O sindicato decidiu paralisação. Os funcionários, na mobilização, bloquearam o ingresso ao prédio!
O administrador, nomeação política no cargo técnico, exteriorizou desagrado. A discordância, nos amigos e companheiros, brotou da difusão. A mensagem seria suficiente!
O sujeito, na reprimenda, explanou: “- Poderiam ter avisado da greve. O caminho, no movimentado trânsito, teria sido poupado. A folga, no sítio, continuaria!”
O recurso, na cooperação aos grevistas, liberou entrada a cozinha e refeitório. O cafezinho, no entusiasmo das manifestações e protestos, prosseguiu de costume!
O chefe, na meia volta, retomou a rodovia. O descanso, na hora de expediente, fora institucionalizado. As tarefas privadas primaram nas precauções e preocupações!
O país, na multiplicidade das etnias, adota composição ímpar. A batente, na execução da carga horária e produção, estressa e onera variada gente!

Guido Lang
“Crônica das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.papeldeparede.etc.br/fotos/papel-de-parede_predio-ceu/

domingo, 29 de junho de 2014

O camuflado protesto


Outra votação, na aplicação de recursos do orçamento, sucedeu-se na votação das prioridades do Estado. O cidadão, no convite voluntário, externou a imediata negação!
O fulano, na necessidade de fornecer o número do Cadastro da Pessoa Física ou Registro Geral, negou-se no direito. O uso indevido tem gerado temores no fornecimento!
A regra, na cobiça e precisão fiscal, cruza os vários censos e empregos. O procedimento, no acobertado protesto, exterioriza aborrecimentos e contratempos!
O descuido, no passado, incorreu nas “mordidas do Leão” (Receita Federal). O episódio criou outro ressabiado. O sujeito, no fornecimento de informações da burocracia, corre das aquisições!
O civismo, na baixa condição dos serviços e ganância fiscal, anda na escassa consideração. O extorquido, na “dor do bolso”, foge da obrigação como o diabo da cruz!
A privacidade, no mundo global, tornou-se “pérola”. Os furtados, nos preceitos e reminiscências, relembram-se das benevolências e moléstias!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.fundosanimais.com/imagens-cara-leao-jpg

sábado, 28 de junho de 2014

A prova da bondade


O Criador, na nobreza do universo, fornece fartura. Deus, no início, cobra nada dos imperativos vitais. A profusão, no padrão, sucede-se nas águas, alentos, minérios...
As pessoas, no caminho terreno, possuem maior ou menor fortuna. As riquezas, nas afeições e retenções, mudam entre pares. Finura e sorte auxiliam na assimilação e inspiração!
Os despojados, no martírio, confrontam-se nas ausências e problemas. Adversidades e penúrias prestam-se a demandar e requerer. Doações e palavras escrevem melhorias!
Os benzidos, na abastança, costumam ser exigidos e medidos. A invisível mão, de forma bizarra e dissimulada, ajuíza equivalências dos agrados, bênçãos e finezas auferidas!
A apatia e indeferimento agridem abastança e afeição. A pessoa, na admirável e feliz vida, verifica-se “luz”. O bem, na autoridade, incide no arrefecimento das mazelas do planeta!
As doações, na espécie de ordem de pagamento, acrescentam créditos. O sujeito, nas agilidades e ideias, encontra-se analisado e avaliado. Fortuna exige equivalência em benefício!
O indivíduo, no máximo, revela-se dono da própria vida. O melhoramento oferecido multiplica-se em magníficas bênçãos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://cruxteologorum.blogspot.com.br/

sexta-feira, 27 de junho de 2014

O entusiasmo ao trabalho


O pacato morador, filho das colônias, persistiu na atividade dos ancestrais. A labuta, na paragem, ergueu e ponderou patrimônio. As montagens adotaram aparência de cidade!
Os aviários, nos frangos de corte e galinhas poedeiras, deram visual de engenho familiar. As lavouras, no esterco, graduaram cereais e forragens!
O gado leiteiro ganhou abundância na alimentação. Carnes e leite tornaram-se a base do acúmulo financeiro. A modelar iniciativa serviu de padrão a imitadores e investidores!
A obra, no senhor dos setenta anos, produziu bonança e dinheiro. As populações, nas cidades, beneficiaram-se no barato alimento. A aposentadoria mostrou-se postergada!
Afeição e entusiasmo, na extensão das jornadas, nutriram espírito e harmonizaram ideias. Medicamentos, moléstias e morte decorreram remotos no ativo e possante indivíduo!
As empreitadas, na distração e encanto, estenderam-se pelo domínio. A existência, na aptidão do trabalho, assumiu alegria e constância. O benéfico afaga corpo e mente!
Os operosos, nas incumbências, avistam bênçãos e chances. Os benzidos, em mãos e pensamentos prodigiosos, germinam abastança nas obras!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.panoramio.com/user/196840/tags/Col%C3%B4nia%20Riograndense

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A absoluta destruição


Os filhos das colônias, na paragem, sobreviviam da agricultura familiar de subsistência. A pequena propriedade, nas baixadas e morros, era praticada na exuberância vegetal!
Os solos cunhavam abundante produção. A variedade, nas criações e plantações, saltava aos olhos. A terra preta, na fertilidade ímpar, entendia-se como rico patrimônio familiar!
Os compridos e estreitos lotes, retalhados em sucessivos inventários, sustentavam as habituais estirpes. As jornadas, na força animal e braçal, faziam diferenças nos resultados!
Os residentes, no conjunto das dezenas de famílias, possuíam prioridade de manter limpos as lavouras e roçados. Plantações apuradas liam-se como sinônimo de aferro e dedicação!
Os cuidados mantinham-se extremos para não introduzir estranhas e vigorosas plantas. Os inços redobravam energia na erradicação. A essência recaía na tiririca!
Os disseminados e esporádicos exemplares, na paciente extração, eram carregados em amontoados ou sacos. A cremação, nas estufas e fornos, decorria na irrestrita destruição!
A modernidade, pós 1970, adveio nas gramíneas, máquinas, rações... A invasão, nos cultivos, estercos e maquinários, tornou-se banal acaso. Os infestados cultivos foram destino!
Os herbicidas, no proveito de fabricantes e mercadores, revelaram-se nas necessidades de aplicações. A disseminação, no combate dos venenos, ocorreu nos brejos e cultivos!
Os cuidados extremados, numa geração, transcorrem relapsos nas consecutivas. O impróprio de um, no ganho pão, torna-se o próprio do outro!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://mbrudna.wordpress.com/category/soja/soja-safra/page/9/

quarta-feira, 25 de junho de 2014

O conhecido árbitro


O cidadão, adepto e conhecido no futebol amador, “arranjou bico”. A arbitragem, no contexto dos finais de semana, somaria valores ao salário. O ganha-pão tomou vulto!
A coitada mãe, ofendida nos nomes de desprezível calão, abonaria a situação. As dificuldades, nos imperativos financeiros, ponderaram alto comparadas aos ocasionais insultos!
O camarada, nos campos da várzea, gerenciou dezenas de jogos. O público, no geral, reconhecia a imparcialidade na arbitragem. Os apegos e conhecimentos foram multiplicados!
O árbitro, na batente, tornou-se referência nas paragens. A gurizada, no campo ou torcida, apreciava as partidas nos bairros e vilas. A camaradagem mostrava-se fortuna!
O indivíduo, na certa noite, andou pelas travessas da média cidade. O assalto, na arma de fogo, tornou-se ensaio. A insegurança, na impunidade, disseminou a criminalidade!
A dupla de jovens, no intuito do dinheiro fácil, arriscou a sorte. O mau elemento, no acaso, assinalou o dito-cujo. O acontecimento, de contíguo, levou a reavaliação da ação!
O marginal, ao comparsa, falou: “- Parceiro sujou! O sujeito mostra-se dos nossos. O magrão revela-se aquele juiz das peladas”. Outra vítima, no azar, pagou provável “pato”!
Os residentes, nas periferias urbanas, identificam amigos e quinhoeiros. Os inconsequentes, por migalhas e ninharias, colocam cabeça a prêmio!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: www.lazeresportes.com

terça-feira, 24 de junho de 2014

O estranho idioma


Os filhos das colônias, em família, achegaram-se ao aeroporto internacional. O voo dirigia-se de retorno para a casa. A grande distância, na saudade, separava-os do torrão natal!
Os viajantes, na atmosfera da megalópole nacional, temiam pela segurança. O combinado, na atenção da incompreensão, incidia em discorrer somente no linguajar familiar!
O desígnio possuía de precaver-se das ociosidades e roubalheiras. O indiscreto incidia em camaradas passageiros. Estes, no escutado, ansiavam identificar a alheia alocução!
O homem idoso, na aparência de leitor, reconheceu a preleção. A pessoa, na infância, assimilara facetas do linguajar. A conversação, na elegância, fez-se recíproca!
Determinado transeunte, no espaço do agrupamento, possui assemelhada ciência e experiência. A exclusividade, no global mundo, assume valiosa pérola!
A língua expressa um estilo de subsistência. Os linguajares, assimilados nos seios familiares, sustentam a cultura e mentalidade de gerações!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.felsberg.com.br/governo-autoriza-3o-aeroporto-em-sao-paulo/

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O banal prato


O filho das colônias, em anos de assalariado e posterior patrão, acumulou sobras. Os negócios, na época de ouro, acrescentaram a fortuna. O dinheiro fácil sugestionara perene!
A conjuntura, na oscilação econômica, adveio no inesperado. Os logros espalharam-se nos problemas. As bancarrotas, na imoralidade, ponderaram na esfera produtiva!
Os aconchegos e esplendores, no seio caseiro, necessitaram avaliações. A família, em costumes de dispêndios, reimplantou conhecimentos das colônias!
Os cortes, na diminuição de custos, incluíam a alimentação. O aipim, de produção própria, revelou-se a essência na nutrição!
O cidadão, no desespero e dificuldade, queria degustar unicamente raízes. As carnes e saladas complementavam o produtivo sustento. Os gastos dispensaram maiores aquisições!
As expensas, no endividamento, foram “cortadas na carne”. Uma porção de estirpes, no cozido ou fritura, traduzia abundante ceia. As poupanças, na fartura, foram desconhecidas!
“O sujeito, na marcha, descobre a agonia da estreiteza do calçado”. O exercício da meninice habitua os esteios. As ostentações, na exagerada tributação, afligem o bolso!
O camarada, a princípio, rejeita fausto na nutrição. A modéstia e simplicidade, no padrão de sustento, representam ímpar poupança!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://mdemulher.abril.com.br/blogs/dieta-nunca-mais/2013/08/o-que-e-a-dieta-paleolitica/

domingo, 22 de junho de 2014

A altivez no trabalho


O jovem, como filho das colônias, tomou a direção da incipiente cidade. Os insuficientes solos, na propriedade familiar, induziram a alteração de serviço!
O chão de fábrica, na indústria de calçados, passou a ser o “ganho pão”. Os inícios, no capricho, dedicação e responsabilidade, foram assimilados nas colônias!
Os pais, na tenra idade, instruíram o apego e necessidade do trabalho. A filosofia, no meio século de incessantes jornadas, guiou os caminhos e ideias do pacato cidadão!
O indivíduo, na empresa familiar, pelejou pela vida. A altivez, nas cinco décadas, primou em nunca ter apresentado atestado médico ou faltado ao serviço!
 A exceção, na recuperação das horas, ocorreu unicamente na necessidade de frequentar velórios. Os amigos e familiares, na honrosa despedida, viram-se referenciados!
As idas, em resumo, iniciava no clarear da manhã e entendiam-se ao escurecer da tarde. O sol via-se no intervalo do meio dia. O patrão, na eficiência, mostrava-se o exemplo!
As tarefas, como assalariado e posterior sócio, ocorriam sem distinção. O cidadão, no “coringa do baralho”, acompanhava a produção. Desafios recaíam na sua responsabilidade!
O meio de sobrevivência, na implantação da massiva tecnologia, redimensionou-se nas linhas de produção. Os afazeres realizados, no encanto, carecem de serem cargas e coações!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://josechuseg.blogspot.com.br/2010_10_01_archive.html

sábado, 21 de junho de 2014

O mau humor


O cidadão, no ambiente de trabalho, advém no mau humor. A insônia, no pesadelo noturno, gerou cansaço e irritação. A indisposição, no trabalho, viu-se a marca do dia!
O camarada, na ingrata alucinação, conviveu no flagelo. A morte, na imprevista pisada nos fios de eletricidade, teria originado o melancólico desfecho. O susto foi deveras grande!
O pior, na conjuntura de inércia do organismo, consistiu na impossibilidade de safar-se da sinistra situação. A consequência, no meado da noite, resultou na vigília!
A ocorrência, na dissimulada advertência, incidiu em redobrar cuidados e renovar exames médicos. O subconsciente, no velado aviso, consegue antecipar fatos e sobrevindos!
O sujeito, para falecer, necessita estar simplesmente vivo. A morte atenta nos “cruzamentos e curvas das vivências”. Quem consegue safar-se dos devaneios e prenúncios?
A existência, na agitada e conturbada sociedade urbana, vale pouco. O cidadão leva e tem aquilo que curtiu na passagem terrena!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://mauricioserafim.com.br/sabor-de-vida/

sexta-feira, 20 de junho de 2014

A perda da identidade


O pacato lugarejo, na paragem, nutria analogia. Os residentes, como filhos das colônias, possuíam centro comunitário, dialeto local, escola particular, igreja cristã, modelo peculiar...
A colonização, no século de isolamento, compôs desenvolvimento autóctone. A mentalidade colonial, inserida na cultura latina, ganhou adequação e particularidade!
O distrito, na onda das emancipações político-administrativas municipais, ganhou autonomia. A municipalidade, na proximidade do poder público, propagou progressos!
O caminho de acesso, na facilidade das estradas, trouxe a implantação do asfalto. Os deslocamentos granjearam ágil e intensa circulação dos automóveis e pessoas!
A identidade, na década sucessiva, tornou-se desfigurada. A incursão dos estranhos tornou-se hábito. Os apegos locais viram-se dissolvidos nas diferenças e novidades!
A ambição e egocentrismo, na ideia das aparências e posses, dominaram no implante da filosofia do consumismo. Os valores tradicionais perderam expressão e participação!
O figurino consistiu em “conduzir possantes máquinas”. A tranquilidade foi “pervertida na admissão da parafernália tecnológica”. O progresso altera apego à cultura local!
A humanidade, na diminuição das distâncias, conduz-se na direção da relativa uniformização. Avanços carecem de ser sinônimos de felicidade e realização!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.es.gov.br/

quinta-feira, 19 de junho de 2014

O discurso marxista


O cidadão, na instrução estatal, formou-se depois de muitos anos dedicados ao estudo e a formação. O concurso, no serviço público, revelou-se o caminho de ascensão ao ganha-pão!
O ingresso, na estabilidade e salário, aliciou o mérito profissional. As ciências humanas, nas políticas do estado, mostraram-se a especificação e a paixão!
Os “gabinetes da papelada”, na fixação e preparação de planos, tornaram-se a delegação. As alocuções, nos idealismos partidários, sucediam na ideologia da socialização!
Os padrões, dos desmantelados estados socialistas da Europa, permaneceram como meta e miragem. O exemplo, nas Américas, inspirava-se na amostra cubana!
O dinheiro, na receita, sobrevinha da suada produção originada no capitalismo. Os espoliados tributos, obra da iniciativa particular, custeavam o bom ordenado!
O fato, na ilusão das gestões, exterioriza as ofuscadas alocuções marxistas. O interesse, na apropriação das legendas, versa em adonar-se e perpetuar-se no domínio estatal!
Os radicais, nos discursos e princípios partidários, adoram legislar sobre a alheia riqueza. Os empreendedores e proprietários, no distorcido preceito capitalista, tornaram-se senhores das obrigações e riscos da produção!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

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quarta-feira, 18 de junho de 2014

A especial consideração


O proprietário, na diversidade de aves, ostenta afeição e capricho. As galinhas, criadas folgadas e soltas, ganham renovada água e variedade de trato. O tratador, na condição de dono, vela pelos membros. Algumas unidades, no entanto, revelam-se as apreciadas e mimadas. Elas, nos olhos, ganham a preferência da atenção e observação!
A mãe, numa dezena, adora os filhos. Os brotos, à existência, advieram das entranhas. A companhia mostra-se especial alegria e gratidão. A filha menor, no conjunto, destaca-se a excepcional. Ela, na afinidade e jeito, salienta-se no coração. A afeição e amizade, no cotidiano das vivências, veem-se exteriorizada nos cuidados e preocupações!
Deus realizou o milagre da vida. Os entes espalham-se pelos ambientes. Este zela pelas espécies. Os humanos, na bendita esperteza, despontam imitação do próprio Espírito. O Criador, no conjunto, ufana-se de todos. Uns, nas milagrosas mãos, salientam-se muito exclusivos. As ações e agudezas traduzem-se em avanços e sucessos!
A mente humana, na insignificância, mostra-se incapaz de assimilar a grandiosidade da obra divina. O indivíduo, na breve e curta passagem terrena, convém orientar-se na amizade e benevolência!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem:  http://www.saiadolugar.com.br/empreendedorismo/8-atitudes-para-nao-ser-um-esquecido-na-multidao/

terça-feira, 17 de junho de 2014

A mexida no celular


A motorista, no desordenado e engarrafado centro, dirigiu no pico. A agitação, entre pedestres e veículos, sucedeu-se no espaço. A afobação via-se uma constante correria!
As longas filas, na alternância dos semáforos, abarrotaram o lugar. Os estacionamentos, nas laterais, infernizaram a circulação. Conduções haviam por todos os lados!
A guia, na traseira, sentiu a mexida. O veículo, de trás, bateu no descuido. A situação repetiu-se no parado trânsito. Outro acidente de percurso somou-se nas rodovias!
O causador, no desejo da liberação da rua, pediu de estacionar lá na frente. A vítima, na confiança, acatou o pedido. A preocupação primeira foi anotar placa e tipo de carro!
O motorista, na lei do esperto, escapou da situação. O desejo havia de repassar danos e prejuízos. A ocorrência policial viu-se necessária. O reparo, no processo, será na Justiça!
A causa, no relato de testemunhas, consistiu na mexida ao celular. A desconcentração, na direção, sucedeu-se no ínterim. A malfadada ideia de ocupar-se no paralelo de tarefas!
A direção e telefonia, na pressa do deslocamento e dinheiro, andam em imprópria parceria. O trânsito, no compasso da confusão e espera, descreve exercício de inteligência e paciência!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.capitalfm.com.br/

segunda-feira, 16 de junho de 2014

A barbeiragem no trânsito


O velho professor, de forma acidental, encontra-se com o outrora estudante. O fulano, na vida profissional, tornou-se agente público. O zelo da legislação viu-se no encargo!
O concurso, como guarda municipal, o introduziu no serviço público. A segurança, com ganhos certos no final de cada mês, seduziu na função do ofício!
A conversa, sobre a realidade do trânsito, toma sentido. O mestre, num tom de brincadeira e gozação de penalizado, interroga: “- Muita multa? Cadê o bloco das infrações?”
O funcionário, como notório amigo, externa explicação. “As multas visam disciplinar a realidade. Os motoristas, na afobação e pressa, comportam-se como crianças!”
Os detalhes seguiram: “- A barbeiragem revela-se infração! As erradas manobras, nos acidentes, foram infrações mal sucedidas! As penalizações evitam o caos na circulação”.
O bom mestre necessita aprender e valorizar amizade e explanações. O conhecimento e sabedoria, exteriorizada na experiência, serve de escola à vida!
As transgressões, no trânsito, sucedem-se de forma contínua na rotina. O gênero humano manifesta-se dificílimo em padronizar e uniformizar!

                                                                      Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://seguroautofacil.com.br/blog/?cat=76&paged=3

domingo, 15 de junho de 2014

Os segredos do lixo


Os vizinhos, no comum das realidades urbanas, convivem no distanciamento. As relações, no acidental, verificam-se nos escassos cumprimentos e fortuitas palavras!
Os moradores procuram seguir a vida. Alguns, a princípio, ignoram detalhes dos outros. Cercados, nas grades e muros, isolam prédios! Fechado traduz discrição e indiferença!
Os vizinhos, em três oportunidades semanais, largam lixo residencial. O espaço, na lixeira, vê-se compartilhado. Os descartes, nos restos, descrevem o modo de subsistência!
Os materiais possibilitam a leitura dos consumos. A minúcia, no rejeite, liga-se ao número de garrafas. Os invólucros, na habitual pinga, denunciam saliente ingestão!
O próximo, no cochilo, expõem as dificuldades de alcoolismo. O achaque refletiu-se inclusive na desunião matrimonial. O descontrole acirra-se na intensidade e rotina!
Imundícies, ao perito, delineiam informações. Intrigas e reservas, na circunvizinhança, integram as vivências. Acidentes espelham dados do comportamento e subconsciente!
As pessoas, no sentido implícito, descrevem crenças e valores. A perfeita discrição iguala-se a doce Ilusão!
                                                         
Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.clasf.com.br/q/garrafas-vazias-de-absolut-red-label-black-label/

sábado, 14 de junho de 2014

A estranha doença


O assalariado e inativo, na conversa de mercado, discorre sobre a inflação. As partes, “na dor do bolso”, queixam-se do poder de compra. O dinheiro some no conjunto dos aumentos!
Os preços, a cada ida e vinda, absorvem maiores dispêndios. As mercadorias e quantidades, em medidas e volumes, diminuem nas sacolas. A grana verifica-se calculada!
Carnes elevaram preços. Guloseimas atenuaram volumes. Salames encolheram no tamanho... A maquilagem ganhara vulto. Os salários, na reposição, ficaram no contraído!
O aposentado, no espanto, explana: “- Os produtos ostentam a doença da incompetência e vigarice. Os gestores, nas perdas monetárias, elevam ganhos!”
O ganhador constata-se no próprio governo. O administrador, no bom senso, sabe da necessidade dos controles de gastos. As famílias e países perseguem idênticas regras!
A inflação, na ordem nacional, aponta desvios de rota. As alocuções e cantilenas, na dificuldade e requinte da moeda, enganam escassa gente!
O barnabé, na base da pirâmide da produção, sente a “moléstia”. Os trabalhadores, legítimos produtores das riquezas, custeiam nos alicerces os descalabros!
Os governos, na vicissitude da moeda, convivem na agitação e dificuldade no mando. O “veneno do mundo” desponta na língua do povo!

                                                                  Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://br.advfn.com/economia/inflacao/brasil/historia

sexta-feira, 13 de junho de 2014

O perspicaz desprezo



O trabalhador, nos afazeres, priva-se de falar de esporte. A rivalidade, “no local do ganho pão”, atrasa e rouba tempo. A implicação, “na mania da flauta”, adia fabricação!
A paixão, na folga e passatempo, relaciona-se ao time do coração. Os noticiários, no jornal e rádio, veem-se acompanhados nos resultados esportivos e tabelas de classificação!
Os concorrentes, no principal rival, alimentam a “torcida do contra”. O sucesso de um, a princípio, induz malogro do outro. A ardente competição aguça intransigência e paixão!
O torcedor, no íntimo, externa aborrecimento e rejeição. Os rivais, nos espalhados diários nos mictórios (na semelhança de tapete), alastram-se nas páginas da concorrência!
As colunas, do time do coração, mostram-se extraídas e poupadas no uso. Os frequentadores, nas idas e vindas (no ente público), pisoteiam os dados do antagonista!
O desprezo, na velada forma, mostra-se externado. Os fanatismos, na parte esportiva, expõem-se na simbologia dos times. As pessoas, nas futilidades, adoram desperdiçar tempo!
O sentido implícito, nos costumes e procedimentos, expõem os apegos e créditos. As pessoas, de forma arguciosa, exibem seus amores e ódios!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.tribune.by/?p=15486

quinta-feira, 12 de junho de 2014

A precoce chefia


A direção, no serviço público, convocou excepcional reunião. O objetivo, no cargo de confiança, consiste em avaliar trabalhos e discutir propostas da secretaria!
Os funcionários, como subordinados, encontram-se ligados no horário. As tarefas, entre concursados e nomeados, iniciaram na ligeira e suscita exposição individual!
As três dezenas, pós-formação escolar, exteriorizaram o histórico pessoal e profissional. Os técnicos, funcionários de carreira, discorreram das décadas de experiências na empreitada!
O chefe, fruto da atuação partidária, tinha os vinte e quatro anos de idade. Os concursados possuíam três dezenas de anos no trabalho. As chefias, no ínterim, foram muitas!
A realidade, nas principais funções públicas, espelha os critérios políticos nas escolhas. Os servidores efetivos adaptam-se as mudanças das gestões e mandos!  
Os concursados e técnicos, na direção da aposentadoria, direcionam o alvo. A hierarquia, na carreira da ocupação pública, ostenta-se preceito e princípio primário!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://sindireceitaamsorria.blogspot.com.br/2011/02/hierarquia.html

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A relativa padronização


Os moradores, nas localidades, viram-se em meio às charadas e necessidades na colonização. O dilema, nas carências e distâncias, conduzia a criação e invenção!
As dificuldades, nos limitados recursos, ganhavam adequadas soluções. A modernidade, na facilidade do comércio e transporte, avigorou negócios e unificação!
Os locais abstiveram-se sucessivamente de criar e inovar. Os artigos, como artefatos e utensílios, foram comprados e trazidos. Os sujeitos criativos ficaram parcos!
Os “prontos” advieram nos maquinários, veículos, vestuários... Os cardápios, na facilidade do rancho, externaram-se nos pratos. O consumismo acolheu-se nos interiores!
Os artífices, autodidatas e especialistas, verificam-se nas carências financeiras. Os residentes, na adversidade, obrigam-se encontrar soluções aos particulares problemas!
Os citadinos ofertaram-se ao “consumo da cultura de fora”. Escassos indivíduos, no específico de artigos, ousam criar e inovar na produção. Artigos e ideias afluem importados!
A humanidade encaminha-se na idade contemporânea na direção da relativa padronização. A criatividade humana, em setores e situações, parece chegar aos limites do conhecimento e habilidade!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.brasilescola.com/psicologia/consumismo.htm

terça-feira, 10 de junho de 2014

O teste da retidão


O camarada, na profissão de estudante, mostrou-se contratado ao emprego temporário. A recepção, ao público, sucedia-se nas variadas festas e restaurantes!
O trabalhador, na atuação de garçom, advinha como complemento e reforço. O ocasional ganho, em finais de semana, auxiliava na formação e sustentação nos estudos!
O empregador, na condição de ecônomo da sociedade, externava astúcia e avaliação. O mercador, no proposital descuido, deixava estiradas moedas e notas!
Os módicos valores, no eventual desvanecimento, externavam apropriação e fraude. A exoneração, na ausência de explicações, fazia-se no fim da jornada!
A elegância, nas atitudes e procedimentos, instituiu confiança e sociedade. Inúmeros aspirantes, na afobação e necessidade de captação, caíram na argúcia e “ratoeira”!
Os astutos e retos, no teste da limpidez, alcançaram expressivas somas nos consecutivos anos. O auxiliar, na condição de companheiro, recebeu a informal contratação!
A consciência honrada e serena é sinônimo de alegria e sabedoria. A pessoa, no dia-a-dia das experiências, verifica-se analisada e medida nos caracteres e obras!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://wordstripper.blogspot.com.br/2010_09_01_archive.html

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O passeio de estudos


O filho das colônias, no amigo e parceiro, efetuou visita. O objetivo, no especial dia, consistiu em conhecer a orgulhosa terra. As conversas e vivências advieram em consideração!
O turismo, pelo lugarejo, tomou peculiar importância. As paragens, nos armazéns, criações e entidades, conheceram visitação. A preocupação visava em conhecer o diverso!
Os relatos orais, na história local, sucederam-se no deslocamento entre paisagens. O visitante, na finura e interesse, queria “assimilar e avaliar a alma dos moradores”!
O objetivo consistia no oportuno avanço e inovação. O extraordinário, na funcionalidade do fogão campeiro, despertou atenção e estudo. A novidade seria uma economia!
A proposta, na eficiência e facilidade, acabou aprovada na instalação. A poupança, na disponibilidade de tempo, ganhou destinação e emprego!
O artifício, no domínio, ganhou a utilidade. As comidas, no estilo de Buffet, mudaram costumes e hábitos caseiros. Os atilados viajam na imaginação de achar o genial!
A praticidade, na razão das facilidades, convém conhecer e instalar em boa hora. Opiniões e inovações modificam e norteiam a associação humana!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://imoveis.culturamix.com/dicas/paisagem-rural