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sexta-feira, 23 de maio de 2014

A estratégia dos quero-queros


Os casais de quero-queros, na artimanha da espécie, pensam inovar na esperteza e inteligência. A sobrevivência, na cadeia alimentar, posterga a vida dos astutos e fortes!
Os ninhos, nas procriações, tornaram-se esconderijos nos recantos dos gramados e potreiros. Os escamoteados, na variedade de inimigos, possuem segredos para a segurança!
O jeito e maneira, no despiste dos invasores, consiste em circular e permanecer no canto oposto da ninhada. A espécie acredita fielmente na eficiência da estratégia!
A confiança reside em trapacear ingênuos e néscios. A artimanha, aos entendidos, vê-se mero paliativo. Os espertos e inteligentes, no desinteresse, fingem acreditar!
A necessidade, no real interesse, conduz ao achado. O indivíduo pode enaltecer a própria inteligência, porém não pode subestimar a alheia esperteza!
O bom entendedor, em meias e poucas palavras, descortina malícias e negócios. Os gaiatos, na gama de armadilhas e campanhas, costumam cair nos contos do vigário!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ribeiro.tc/2010_06_01_archive.html