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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O intencional esquecimento


A família, em modestos filhos das colônias, incidia nas dificuldades de sustento. A agricultura minifundiária de subsistência, na singela propriedade no aclive, ajustava baixos ganhos. As sobras, na mão dos atravessadores, caíam contadas nos centavos. Os filhos (na dezena), nas lidas, labutaram pesado na força do braço. As criações e cultivos, na obtenção de frutos, caíam nos apurados cuidados e organizações. Um único rebento, no fácil da aprendizagem, auferiu chance de seguir nos estudos. O Direito, na universidade, absorveu os dividendos do unido da família. O ajustado, na infância, consistia em amparar os demais (na dimensão do progresso e sucesso). O fato, nas décadas consecutivas, revelou o controverso. O advogado, nas ocasiões, valeu-se da ingenuidade (na razão de auferir vantagens). Os manos, no inventário, acabaram logrados. As pessoas, no item dinheiro, advêm no intencional esquecimento. Os discutidos, na extensão dos encargos, acabam descumpridos e ignorados.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://liberzone.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.