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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A sutileza humana


O indivíduo, no item dinheiro, deve jamais desdenhar astúcia e crueldade humana. A precisão, na ambição, delineia artifícios apavorantes e impensáveis. O modelo, no decorrido, escreve bucólico ocorrido. A genitora, na ignóbil formação, incorreu na proposital ação e barbárie. Os vizinhos, no impróprio artifício, externaram aplicado e perpassado. O exclusivo filho, nos brandos anos, auferiu equivocada atenção e ingestão. O remédio, no usual, viu-se aplicado e misturado. O anseio, na consequência e doença, versou em granjear receitas e sobras. O acrescimento, na assistência (entidade pública), caiu no direito e obrigação. A falha, na dificuldade do coração, auferiu benefício e garantia. O paciente, nas contínuas décadas, arrastou-se no encargo e problema. A pessoa, na falta das provas (acusação), assenta em escutar e silenciar. O indivíduo, na sã consciência, olha estranhos caprichos e sentenças. Os Homens, no desígnio do dinheiro, bolam desordens e extermínios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.lersaude.com.br/

terça-feira, 29 de setembro de 2015

A habitual reserva


A mulher, no ambiente caseiro, advinha no excesso das aquisições e atenções. Os artigos, nas compras (promoções), caíam no amontoado e apinhado. O refrigerador, no trivial, advinha limitado e recheado. O lugar, no bem, sucedia no excepcional. Os itens, no acúmulo e precaução (preços), calhavam no estrago e validez. A energia, no consumo e preço, entrara no despercebido e exagerado. A saída, na adequada ocasião, versou na avaliação da prática. O hábito, na era da carestia e inflação, exigia distinta fórmula. A realidade, nos itens usuais dos comprados (semanais), auferiram alterações e limitações. A dona, na avaliação, constatou benefício (financeiro). Os artigos, no fresco e novo, ocorreriam no melhor balanço. O dinheiro, no mais precioso produto, incide na apropriada contenção. O conveniente, no desfecho, consistiu em carecer de certos itens. As trocas, na cultura da inflação, exigem firmes ajustes e balanços. A grana, no capitalismo, decorre na essência das confianças e espertezas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://youpix.virgula.uol.com.br/

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O ancestral costume


A família, na história, nutria regalia do cômodo e elevado sono. A qualidade, no alento, refletia no desempenho dos afazeres e lazeres. A noite, na deficiência, converte dia no exato inferno. O enigma, no modo dos imemoriais tempos, advinha do ensaio e erudição dos ancestrais. Os antigos, no jeito do leito, criaram escola. As camas, no interno dos cômodos, caíam no mistério do arranjo. A disposição, no típico, ocorria no sentido leste-oeste. A direção, no real, ajustava na rotação da Terra. O planeta, no rodízio do eixo, acontece no sentido anti-horário (oeste-leste). O sol, no levante, advinha na disposição da cabeceira. Os pés, no poente, incorriam no debaixo. A crença, no Antigo Egito e tradição cristã, sustenta analogia na ultravida. Os mortos, no análogo, conferem-se enterrados na direção. O Sol, na lucidez, desenha vida. As minúcias, em casos, perpetram extraordinárias influências. A pessoa, na ciência, ajusta-se aos desígnios do natural. “Cada louco ensaia suas manias”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://br.distanciacidades.com/

domingo, 27 de setembro de 2015

O segredo do engenho


O filho das colônias, no instituído das vivências (campesinas), aplicou outro singelo conto e lorota. Os camaradas, na abjeta instrução (rural), abocanharam engodo. O arranjado camelô, em ovos caipiras, apregoava maravilhas. As unidades, na libido, caíam nos prodígios. Os consumidores, nos anseios íntimos, sentiam-se acionados. Os resultados, no júbilo feminino, calhavam transcritos nos semblantes. As familiaridades, na cifra e energia, cometiam na ação. A mentira, no encravado do comércio, ocorria no segredo do engenho. As galinhas, no aguçado número de machos (disseminados no largo e plantel), levariam sobrecargas de inseminações. Os inseridos, nos múltiplos espermas, acentuavam faculdades e pretensões humanas. Os amigos, na inocência, confiavam no afiançado e ilustrado. As vendas, no parco momento, acentuaram encomendas e solicitados. Os pessoais, no acertado argumento, confiam na alegoria e magia. O apropriado camelô, no atributo, exalta artigos e serviços.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://vestindoaalma.com.br/

sábado, 26 de setembro de 2015

O indigesto artifício


O empresário, no ramo da olaria, vendeu na certeza e crédito. A aferrada concorrência, na ampla oferta, forçou ao exercício e precisão. Os amigos, no notório de origens e proles, solicitaram confiança e ressalva. Os particulares, no usual dos interiores, cumprem agendados e ajustados. A circunstância, no sensato dia, obrigou colocar pé-na-estrada. O devedor, na morada, foi conversado e solicitado. O complicado, na certificação, caiu na exibição e persuasão. A vazia carteira, na completa ausência de cédulas, externou suscetível situação. O artefato, em olhos vistos, findou exteriorizado. Os distintos encargos, na laia de arrojado, ordenaram pagamento. A família, na “vaquinha” (carteiras), trataram em angariar carecida soma. A cobertura, no atraso, exigiu enfadonho artifício. O padrão, na prova, suplantou bocado de conversas e desculpas. A pessoa, na dívida, incide na obrigação de honrar acertados. Os próximos, no igual da gente, contam e precisam do dinheiro.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.portalaz.com.br/

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O forçoso socorro


O amigo, no final de mês, caiu na usual penúria e petição. O crédito, no descontrole das finanças, demandou necessário socorro. A dificuldade, no valor da cedência, incidia no cálculo e divergência. O ordenado, no arrocho, carecia de cobrir conjugado dos trinta dias. O credor, na gerência ajustada das totalizações, calhava na conferência áustera das receitas. As saídas, nos gastos regulares e singulares, exigiam severo mando. O pedinte, nos padrões tradicionais, requereu outros cinquenta. O cedido, no obséquio, sobreveio nos meros trinta. A aceitação, na desilusão do exigido, induziu feitio de aborrecimento e inquietação. As ajudas, no assunto grana, sobrevêm na repetitiva obrigação e promessa. O controle aferrado, nas despesas e gastos, atalha bocado de ansiedades e temores.  A pessoa, no bom senso, coloca as despesas dentro das receitas. A austeridade, em toda ação e ocasião, sucede na singular inteligência. A amizade e dinheiro, nas afinidades, circulam em acepções opostas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.arenadopavini.com.br/

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A absoluta certeza


O chacareiro, no improviso de agricultor, colocou mãos a obra e tarefa. O plantio, na base da enxada, caiu no limitado cultivo. A faina, no alento manual, mostrou-se exaustiva e súbita saída. O certo, na centena de pés (aipim), seria na prática da lavração. A planta, no bel-prazer (raízes), venera solo aglomerado e solto. A contratação, na junta (bois) ou máquina, adviria na altiva e receada soma. O dispêndio, na compra, consentiria no menor valor. O medo, nos acidentes de trabalho e contratempos de climas, adviria em indenizações e prejuízos. O morador, na módica plantação, nutria certeza irrestrita. A rama enterrada, no epílogo, caía na própria detenção e direito. O produto, no ajustado suor, sobrevém no melhor anseio e domínio. A batente, nos exageros dos direitos e obrigações (em contratações), cai no receio da efetuação e processo (Justiça). O bom senso, nas relações de trabalho (partes), incide nos mútuos combinados. As leis, nos excessos e minúcias, inibem ofícios e produções.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.horizontina.rs.gov.br/

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A alteração dos gênios


O casal, no conforto do leito, jazia no deleite da associação e coexistência. A manhã, no bom dia, anunciava outro afável e singular dia. A conversa, no minuto, envolveu a obrigação e ocasião. A afinidade, no custeio da fatura, alterou aferros e humores. O dinheiro, no troço do amor, instituiu inquietação dos corações. A lamúria, na atribuição de “pão duro”, adveio no enfoque feminino. A demanda financeira, no considerável dos exemplos, verifica-se razão central dos desacordos (matrimoniais). O masculino, na natural direção e gestão, ouve horrores dos desígnios e dispêndios. O mulheril, na filosofia e oferta, gosta de adquirir e consumir. O compromisso lógico, na receita salarial, sobrevém em cada qual atender suas expensas. Nenhuma sociedade, no exagero, tem obrigação de cobrir alheios consumos. Os casais, na aderência conjugal, devem complementar-se nas alegrias e encargos. O diálogo, na efetiva junção, cai no exercício básico das analogias e associações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://blog.luz.vc/o-que-e/contas-a-pagar/

Livro: "Os Colonizadores da Colônia de Teutônia: Coletânea de Textos"


Descrição do livro


“A Colônia Teutônia, pelo destaque dentro do contexto das colônias particulares, merece um estudo detalhado, pois, até o momento, foi referência de alguns esparsos artigos. Estes encontram-se dispersos em almanaques, anuários e jornais que, na prática, não sintetizam a rica história teutoniense. Além disso, por estarem guardados nos arquivos e bibliotecas, dificultam o acesso a leitores e pesquisadores. 
A pesquisa procurou fazer um levantamento dos nomes dos patriarcas, que encontram seus nomes inscritos nos livros de atas, colonização, contribuições, notas e registros pastorais (apontamentos de relação de batismos, casamentos e óbitos). O trabalho procura trazer a grafia original de nome e sobrenome, pois eventuais traduções poderiam causar distorções e dificultar a identificação dos mesmos, pelos familiares e pesquisadores. 
As razões particulares do presente estudo relacionam-se à aplicação dos conhecimentos históricos dos antepassados, que vieram no século XIX, do Hunsrück e Westfália para a Colônia Teutônia. 
O objetivo constituiu-se em resgatar os nomes dos pioneiros, que embrenharam-se ao desconhecido, através das matas, desejando edificar "uma nova pátria" em busca de melhores condições de vida. 
Eles, com gratidão e justiça, merecem o reconhecimento de seus feitos e a inscrição de seus nomes na história. O desconhecimento dos seus nomes e do seu trabalho constitui-se num desleixo e ingratidão, quando, tantas vezes, repousam esquecidos e ignorados nas descuidadas, depredadas e silenciosas tumbas dos diversos cemitérios particulares”.


Aquisição do livro

Exemplares podem ser adquiridos com o autor (R$ 20 reais cada) pelo fone 51 – 96 72 61 12 ou com as Lojas Wessel, através do link: http://www.lojaswessel.com.br/p/3460601/os+colonizadores+da+colonia+teutonia+coletanea+de+textos+-+guido+lang


Dados da obra


Livro: Os Colonizadores da Colônia de Teutônia: Coletânea de Textos
Autor: Guido Lang
Ano: 2015
Páginas: 310
Editora Pradense
ISBN: 978-85-8294-035-8


Guido Lang, na qualidade de escritor, historiador e professor, enfoca uma gama de temas. Seus escritos encontram-se disseminados em anuários, artigos, blogs, diários, dissertações, livros, jornais, monografias, revistas e teses. Milhares de páginas já foram redigidas, a maioria de caráter ainda inédito.


terça-feira, 22 de setembro de 2015

História dos cinquenta anos da Sociedade Esportiva Avante


O Avante, em 04 de novembro de 1991, finalizou meio século de história. O clube, na época avocada Linha Catarina/Estrela e Boa Vista/Estrela, foi criado na Boa Vista Fundos/Estrela (atual Linha Boa Vista Fundos/Teutônia). O futebol amador foi introduzido pelos irmãos Armindo e Carlos Sabka. As denominações foram “Grupo União de Futebol” (1941), “Esporte Clube Avante” (1942-1975) e “Sociedade Esportiva Avante” (1975-1991). O nome sociedade adveio com a necessidade de oficializar a fundação e criar os estatutos. O clube, em 1976, queria participar da “Taça Centenário de Estrela”. As contribuições públicas, em verbas municipais, entraram igualmente no mérito da alteração de denominação.
A fundação, ante autarquias públicas, ocorreu em 1 de outubro de 1976. A reunião, nas dependências do Salão Lauro Brackmann, reuniu associados: Manfredo e Selvino Tiggemann, Elton e Lauro Brackmann, Olavo Dickel, Lauro Strate, Anselmo e Sílvio Bayer, Helmo Schäefer, Edgar Beckmann, Ervino Plantholt, Selmiro Lamb, Ivo Driemeier, Dário Frederico Lang, Flávio e Hário Fensterseifer, Bernardo e Délio Bayer, Arthur Ohlweiler, Célio e Helmudt Lang. A diretoria eleita foi: Selvino Tiggemann e Lauro Brackmann (presidente e vice), Olavo Dickel e Lauro Strate (tesoureiro e vice), Sílvio Bayer e Elton Brackmann (secretário e vice), Helmo Schäefer e Hário Fensterseifer (conselheiros).
O Avante, em lugares (potreiros), manteve os campos nas propriedades de Levinus Musskopf (1941-1955), Anita Lang Driemeier (1955-1965), Arnildo Birkheuer (1965-1979) e sede própria (1979-1991). A área, na instalação definitiva, foi adquirida de Arnildo Birkheuer (1978-1979). As cores iniciais foram o vermelho e branco (1941-1976) e mudou, na Taça Centenário de Estrela (1976), para azul e branco. Alguns presidentes foram Armindo Sabka, Erno von Mühlen, Lauro Brackmann, Selvino Tiggemann (1969-1977), Helmo Schäefer (1978-1980, 1985-1987, 1990), Helvino Brackmann (1988), Ervino Plantholt (1982-1983), Herbert Müller (1984) e Carlos Roberto Dickel (1989).
O grupo, sob sugestão de Lauro Brackmann (1971), abraçou a figura do técnico. O time, no antecedente, via-se escalado pelo capitão (escolhido no conjunto da diretoria e jogadores). Alguns salientes capitães foram Norberto Strate, Leopoldo Messer, Rude e Nelson Strate, Edgar Beckmann, Miro von Mühlen, Délio Bayer, Norberto Dickel, Flávio Fensterseifer, Welson Ohlweiler... Os treinadores de expressão foram Dário Frederico Lang (1971-1984), Olavo Dickel (1984-1988), Carlos Roberto Dickel (1989-1990) e Sérgio Klein (1991).
As curiosidades, no distinto, relacionam-se a destacada atuação, na obtenção do sétimo lugar (classificação geral), na Taça Centenário de Estrela; jogador titular por mais tempo (Edgar Beckmann); presidente por maior número de gestões (Helmo Schäefer) e gestões seguidas (Selvino Tiggemann); treinador de maior esforço e tempo (Dário Frederico Lang); atletas com pernas fraturadas (Dário Frederico Lang e Anselmo Bayer); tradicionais rivais do clube (Esporte Clube Boa Vista/Boa Vista, Grêmio Esportivo Catarinense/Linha Catarina e Esporte Clube Flamengo/Germana Fundos); os principais artilheiros foram Norberto Strate e Ervino Plantholt; e o principal zagueiro foi Flávio Fensterseifer...
Alguns destaques esportivos foram: Lothário Lang (goleiro), Norberto Strate (centromédio), Raimundo Strate (aficionado torcedor), Valmir da Rosa/Padeirinho (centroavante), Aiton Röhring/Babá (cobrador de faltas e chutes potentes) e Lori Strate von Mühlen (chefe da torcida feminina).
O princípio filosófico dos jogadores havia em jogar “pelo amor a camiseta” e não ser pago na atuação; a procedência dos atletas, no primordial, advinha da própria localidade, Boa Vista do Meio e, no esporádico, das linhas circunvizinhas... A bandeira, em 1976, foi idealizada por Dário Frederico Lang. A confecção foi feita pela costureira Lori Strate von Mühlen. A flâmula assumia a cor azul com listra branca (na inscrição interior Esporte Clube Avante).
A fase negra, na história, ocorreu em 1958-1959 e 1961-1965, com o fechamento temporário das atividades. As razões ligaram-se a evasão de atletas (atuaram em outros quadros) e falta de interessados na gestão esportiva. A reabertura oficial, sob liderança de Edgar Beckmann (no potreiro treino dos domínios de Élio Ferrari e Willibaldo Strate), ocorreu na companhia de Domingos da Silva, Atalíbio de Souza, Dário Frederico Lang e Élio Ferrari. O campo provisório, aos treinamentos, funcionou no potreiro de Arthur Ohlweiler.
O esporte amador, através do Avante, serviu como forma de ajuntamento e entretimento dos residentes. As localidades, nas entidades co-irmãs (circunvizinhanças), viam-se visitadas e a linha frequentada. Os atletas, até 1976, precisaram adquirir seu respectivo fardamento esportivo. A contribuição, na passagem de caminhão (carroceria aberta), ocorria igualmente entre jogadores e torcedores. A prática, na real, mantinha-se onerosa e constituía-se nos escassos lazeres (além dos bailes, caçadas, festas, passeios e pescarias). O deslocamento, no início, fazia-se a cavalo (nos locais próximos). O deslocamento rodoviário iniciou nos primórdios dos anos cinquenta...
O esporte amador, no exercício, alterou hábitos coloniais. Os jogos, na paragem, passaram a ser espaços das reuniões dos moradores e visitantes. As visitas, em famílias, foram paulatinamente relegadas ao nível secundário. O campo, junto no salão/venda, passou a ser local de ajuntamento dos naturais. A mocidade, nos feriados e sábados (passatempo), ensaiava acirrados exercícios e treinos. Os namoros e negócios, entre brincadeiras e conversas, tomavam curso nas convivências. O clube, no restrito número de ex-moradores e residentes, mantém aferrados torcedores.


(Fonte: Guido Lang, enquete com Dário Frederico Lang e vivências privadas na entidade).

Crédito da imagem: http://www.jrgasparotto.com/?op=noticia&id=59

O escabroso ofício


O encanecido docente, na condição de ativo obreiro, atravessa praça principal da cidade. O trabalho, no edifício imediato, obriga idas e vindas ao atalho. O lance, no horário das oito (alvorada), advém nos olhares vistos. A antiga colegial, adversa aos empenhos (estudo), encontra-se na procura dos clientes. A tarefa, no comércio do corpo, advinha no espaço e ocasião. O senhor, na fase de ser seu pai, abdica da oferta e serviço. O instrutor, na incongruência do instruído, incursa na amargura e exame. O dinheiro, na ideia do fácil e rápido, sucede no ofício e transação. O sacrifício, na ativa obra material/serviçal, cai no ditado e rejeite. A adversidade, no asseio e traje, ajuíza-se nas aparências. Indivíduos preferem vender a alma a dedicar-se a ativa lida. As pessoas, na obtenção do “ganha pão”, delineiam inclinações e seleções. A realização, no mestre do ensino, sobrevém nos aprimores e sucessos dos ensinados. O fácil e rápido, no comum das profissões, incide no caminho escabroso e impróprio.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://poracaso.com/

A falta de sentido


A esposa e mãe, na casa, aprontou na excursão e saída. O evento, na distante festa (íntima), adveio no rumo do espaço de origem. A afluência familiar, no antigo torrão, assumiu expectativas e preparativos. O esposo/pai e o filho, no ínterim da ausência, mantiveram-se firmes e fortes na acolhida moradia. As filhas, na casa dos amados, perpassaram ciência e tempo. A ausência, em cinco dias, apresentou-se na dor e choro. A falta, na chefa e genitora, incorreu na bagunça e carência de significado. A morada, na deficiência de brilho e essência, ocorreu no ambiente e conversa. O capricho e coordenação, nas férias (feminina), exteriorizou amostra e vácuo. As refeições, nas afobações e improvisações, auferiram arranjos e carestias. A família, na reunião e união, ressente-se das delongadas ausências. A família, na incondicional coexistência, requer conjugado dos membros. A pessoa, na extensão da ausência, avalia valor da companhia.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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domingo, 20 de setembro de 2015

As frequentes mudanças



A família, na mansão, andou no enjoo da limpeza e sustento. A mudança, na razão de auferir locação, virou comércio. A redução, no recinto, descreveu aborrecimentos e confusões. A morada, no lugar menor, incidiu na cata e serviço. As prediais, na cidade grande, saíram hábeis e ligeiras mediadoras. A dificuldade, no aluguel, ocorreu nas absurdas requisições. A locação, no direto (locatário e locador), incidia no receio do logro. As casas, em três ocasiões, advieram na mudança e ocupação. Os contratempos, nos móveis e utensílios, desvendaram no demorado e estrago. A condução caía em dispêndio e trabalho. A arrumação, nas guaridas, ordenou improvisações e melhoras. O dinheiro e tempo, na vivência, ratificou desperdiçado. Os antigos, no ditado, diziam: “O sujeito, no total de três mudanças, fica um ano mais pobre”. A locação, na obtenção de importâncias, advém na vantagem dos intercessores e possuidores. Os aluguéis, na razão dos arrendatários, ostentam-se dinheiro sem retorno.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sábado, 19 de setembro de 2015

Os indícios propícios


As sementes, no desfecho da invernia, encontram-se na ativa brotação e crescimento. Os espermas, na sorte, foram atirados no viveiro. A planta, na fecundidade e insolação, exteriorizou admiração e pujança. A abóbora, na amostra do conjunto das vegetações, sinalizou aumento. O agricultor, na afeição da plantação, força-se nas tarefas. Os dias, nos presságios da ocasião (propícia), precisam granjear contenção de tempo. O receio, no acolá, incide na deficiência de chuvas (baixa umidade). A estiagem, no comum dos anos, afeiçoa exteriorizar presença. A ocorrência, no bico do verão (dias alongados e noites curtas), habitua ocorrer. O agricultor, na aptidão agrária, espelha-se no feitio dos ambientes e insere prestezas nos intuitos da natureza. O acréscimo vegetal, na gerência, delineia os momentos promissores. As riquezas, na fabricação dos sustentos, advêm na extensão dos aferros e inclinações. “Deus ajuda a quem se autoajuda”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

A arte dos cargos


O conivente, na laia de afetuoso e político, cobiça instância e posto. O executivo, na chave do cofre, advém na esperteza do anseio e comércio. A majoritária, no atributo de prefeito, converge no futuro pleito. Os conchavos, na transação das siglas, adotam diligência e rumo. Os dilatados meses (quinze), no imediato pleito, distam tempo. A minúcia, no trato dos cargos, cai no ativo exercício. O secretariado, na expectativa da captação do mando/poder, apontou-se apressado e leiloado. O artifício, na mazela dos profissionais improdutivos, espelha falácias das instituições. Os postos, na falta dos serviços básicos, acabam criados e ocupados. Os eleitos, na negação dos peritos, avolumam amigos e favorecidos. O dinheiro, na função dos serviços, acaba deturpado... O inchaço, no banal do aparelho (público), perpassa gestões e ocasiões. Os políticos, no ar da beneficência e eficiência, oneram os coletados. O alinho e obra, no ente enxuto e operacional (coletivo), calha na pérola das gerências e legislações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A estratégia singular


O cidadão, na cilada e lábia, dá ensino e exemplo. As administrações, nas várias facções (partidárias), alternam-se no cofre e mando. O dito-cujo, na astúcia da ciência, perpassa “eternidade” nos cargos e funções (confiança). O secretariado, no primeiro e alto escalão/salário, decorre na contínua adequação e ocupação. As bancadas, nas alianças e conchavos, alternam-se nas direções. O cara, na amostra e surpresa, sustenta-se firme e forte nas alternâncias. O fato, na casta de encanecida raposa, instituiu análise e meditação. A estratégia, no segredo do ofício, incide na afinidade e aproximação. O sujeito, nos astutos em ascensão, apresenta ajuda e informação. Os apadrinhados, no início de carreira, aprontam enfiados nos assentos de subalternos. O contribuinte, na cota da filantropia pessoal, custeia os encargos. O correto e íntegro, na eficácia (ente), sucede no acessório empenho e inquietação. A entidade, no funcional, acha-se em circo minado de espertos e oportunos. As pessoas, no artifício do sustento, valem-se dos meios ardilosos e escabrosos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A ação de formiga


O chacareiro, na casta de habitante urbano-rural, persistiu no antigo e sublime ensinado. Os pais, na experiência e função, instituíram apego e exemplo. As tarefas, na constante marcha, caíam na carga do arranjo e inclinação. A disposição, no ambiente das instalações e morada, caía na filosofia e sabedoria. Os estirados, em ferramentas/materiais, incidiam na afronta dos olhares. As madeiras, na combustão, eram aglomeradas. As pedras, nos dispersos, reuniam proveito (combate/erosão). As plantas, nas variáveis espécies, recebiam limpeza... A expressão, no parco tempo, avolumou visual de abastança e sorte. Os imprevistos, na ajeitada acomodação, foram atalhados e dificultados. Os componentes, nos variados jeitos, avultaram caprichos e utilidades. A execução, nas andanças, inspirava-se no modelo das formigas. A lida, no duradouro e estável, sucedia nos lugares. As circulações, na aplicação, incorriam na análise e serventia. As arrumações, no feitio, descrevem a alma dos residentes.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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terça-feira, 15 de setembro de 2015

O valor da prosa


Os apaixonados, na cata de locado domicílio, acorreram na averiguação das ofertas. As andanças, entre bairros e vias, fizeram-se aceleradas e forçosas. Os imóveis, na mediação (predial), requeriam conjunto de cauções. Os exigidos, na precaução, refletiam dissimuladas suspeitas e ultrajes. A visitação, no desenlace, caiu em distantes vistorias. Um imóvel, no afixado de “aluga-se” (imobiliária), despertou atenção e interesse. O aclarado, no bate-papo dos mediadores (empresa), adviria na exclusiva locação. O casal, na matina da domingueira, instituiu conversa e visita. O inquilino, na admiração e cortesia, apontou aberto aos estranhos. A elucidação, na exposição da aberração (cobranças), resultou na avaliação e cedência. O locatário, na exceção da norma, acordou em eliminar imobiliária. A economia, no recíproco, acorreu no aluguel. A boa prosa, na lisura dos argumentos, sucede na confiança e diferença. As pessoas, na dilatação dos lucros, acham-se disponíveis às conversas e interesses.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A história de fundação da Associação Esportiva Avante


1 - Logomarca da Associação Esportiva Avante/Teutônia/RS.



2 - Campo da Associação Esportiva Avante, na Linha Boa Vista Fundos/Teutônia/RS.



3- Foto do time da Associação Esporte Avante em 1946.

Sentados: Norberto Strate, Lothário Lang, Willibaldo Wiebusch.
Ajoelhados: Milton Dienstmann, Seno Musskopf, Arthur Petry.
Em pé: Norberto Korte, Oterno von Mühlen, Edgar Wiebusch, Helvin Dickel, Werno Plantholt.


O futebol de campo, conforme dados de Afonso Lang (último descendente da 2ª geração de teuto-brasileiros), foi introduzido na Boa Vista Fundos/Teutônia/RS pelos irmãos Armindo e Carlos Sabka. Os aficionados trouxeram a prática de Conventos/Lajeado/RS. A dupla, no propósito de comercializar calçados (fabricação artesanal), teria assimilado o esporte em Lajeado (nas viagens de rotina). A Associação Esportiva Avante, paralelo ao Canabarrense (Canabarro), União (Germana) e Gaúcho (Teutônia), fora pioneira no esporte amador na comarca Teutônia (distritos na época de Canabarro, Languiru e Teutônia/Estrela).
A Associação Esportiva Avante, segundo Caderno de Fundação do “Grupo União de Futebol” (fonte arquivada por cinquenta anos por Afonso Lang), foi criado em 04 de novembro de 1941. A designação original foi “Grupo União de Futebol”. A denominação careceu de agradar aos atletas. Os associados, por vários meses, ficaram escolhendo distinta designação. O coligado Afonso Lang, na súbita lucidez, aludiu ao nome de “Avante”. A denominação, no imprimido na capa, adveio do título de “Caderno Avante” (publicidade do Estado Novo). As folhas serviram para instituir os iniciais registros. O campo arranjou-se no potreiro de Levinus Musskoph (posterior área de Benno Bornholdt e atual de Guido Lang). A largada, em 09 de novembro de 1942, ocorreu com singular churrasco e partida. A diretoria, na gestão inicial, foi constituída por Armindo Sabka e Helmudt Bayer (1° e 2° presidentes), Leopoldo Messer (juiz e capitão) e Afonso Lang (tesoureiro, 2° juiz e capitão).
Os sócios fundadores, na escrita em alemão (forte influência do dialeto do Hunsrück), redigiram estatuto provisório. O texto, no original, descreveu: “O presidente e o tesoureiro possuem o direito de fiscalizar os livros. O presidente e fiscal precisam lê-los e fiscalizá-los, sob suas responsabilidades, precisam estar em ordem. O presidente possui a obrigação de dirigir e falar sobre os compromissos e onde houve dúvidas serão consultados os responsáveis sobre a tarefa. O capitão possui somente o direito de escalar e recomendar os jogadores. Cada jogador precisa obedecer e concretizar as ordens do capitão. O valor da filiação é de 300 réis e a mensalidade é de 500 réis, que precisam ser pagas de antemão no primeiro ou segundo domingo do mês e quem não pagá-la num mês possui a obrigação de comprar outra filiação ou não poderá integrar o quadro. Ocorrerá cada mês uma reunião geral, na qual cada jogador precisa participar; verificarão-se, neste encontro de sócios, a revisão ou fiscalização dos livros (caderno), que estão em poder do presidente e fiscal. O presidente e o fiscal possuem o direito de convocar a reunião geral”.
Os sócios fundadores, por ordem de inscrição, foram: Arnildo Birkheuer, Carlos Sabka, Leopoldo Messer, Erno Birkheuer, Afonso Messer, Armindo Sabka, Emílio Konrath, Afonso Lang, Leopoldo Heinemann, Raimundo Bayer, Eugênio Morgenstern, Ewaldo Köhler, Fridolin Musskoph, Helmundt Bayer, Alfredo Strate, Ervino Kettermann, Edmundo Kichler, Bernado Bayer, Norberto Strate, Erno von Mühlen, Wilibaldo Bayer e Edgar Wiebusch. Sócios que filiaram-se em 1942 são: Fridolin Bayer, Helmudt Strate,  Friedoldo Bayer, Benno Bayer, Carlos Otto Lang, Werno Strate, Osvino Gräf, Willi Gräf, Benno Eggers, Werno Musskoph, Werno Dickel, Henrique Kettermann, Afonso Klein e Hugo Kettermann. Filiaram-se, conforme fonte, outros sócios: Willi Korte, Lothário Lang, Benno Bornholdt, Arnildo Strate, Ewaldo Schäffer, Edvino Dietze, Athur Ohlweiler, Raimundo Strate, Friedholdo Heinemann, Júlio Schöer, Erno Dickel, Seno Musskoph, Bernardo Dietze, Levino Ninow, Werno Lang, Levinus Musskoph, Raimundo Bayer, Osvino Dienstmann, Alcido Müller, Willibaldo Strate, Alvício Kettermann, Francisco Costa, Arnildo von Mühler, Walter Antoni, João Stahlhöfer, Herberto Dickel, Benno Paasche, Olivério Strate, Henrique Lamb, Rudolfo Geib, Edmundo König, Erno Stahlhöfer, Rudy Sabka, Syrio Gerlach, Helmudt Lang, Emilio Schäffer, Helmudt Kilpp, Raimundo von Mühlen e Helmund Brackmann.
O caderno documento, no ajuste de assistência, registra combinado de jogadores (em machucar-se ou quebrar osso). Os anexos, num valor máximo de 500 réis, necessitarão ajudar a custear os gastos do acidentado. Os subscritos, na sequência, foram: Armindo Sabka, Leopoldo Messer, Afonso Lang, Helmudt Bayer, Eugênio Morgenstern, Alfredo Strate, Norberto Strate, Ervino Kettermann, Bernardo Bayer, Rudolfo Messer, Reinoldo Bayer, Fridolino Musskoph, Arnildo Birkheuer, Ewaldo Kohler, Ervino Heinemann, Leopoldo Heinemann, Emílio Konraht, Anildo Musskoph, Erno von Mühler, Willibaldo Bayer, Edgar Wiebusch, Carlos Sabka, Afonso Messer, Fridolino Bayer, Helmundt Strate e Fridholdo Bayer. A relação, na equipe de jogadores, foi possivelmente o primeiro quadro. A Associação Esportiva Avante, em 04 de novembro de 1991, promoveu meio século de existência com suculento churrasco e magníficos jogos.


(Fonte: Guido Lang, Caderno de Fundação do “Grupo União de Futebol”, pág. 01 a 06).



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O inusitado achado



Os ajeitados e atrevidos lenhadores, no amainado chão da colheita (acácia-negra), acharam miúda e tenra planta. O vegetal, na identificação, auferiu curiosidade e diligência. O transplante, no extraído e transferido, granjeou limpidez e flexível solo. Os pombos do mato, na ação espontânea, alastraram germes e sementes. A importação, na preciosa estirpe da mandioca, caiu na ação e interesse. O vegetal, no cultivo do aipim, acabou identificado no atributo. A rama, na porção de três anos, acabou acurada e multiplicada. As raízes, no inusitado fruto, agradaram gamado de gostos. Os pessoais, na aptidão do ofício, granjearam exemplares. O objetivo, no perpétuo da espécie, adentrou na ênfase e exercício. Os coloniais, no apego da natureza, mostram-se atentos e solidários entes. A natureza, no receio da extinção de espécies, trata de abrigar-se dos flagelos e hecatombes. A bisbilhotice, em circunstâncias, multiplica e subsidia benefícios e riquezas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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domingo, 13 de setembro de 2015

O proposital estrago


O irmão, na laia de alcoólatra, estabeleceu reforço na ajuda e petição. O empréstimo, dentre muitos (jamais cobertos), entrou na aspiração e razão. O irmão, na ideia da contenção e correção, recusou mercê e rogação. O dinheiro, na carência e dificuldade de obtenção, advém ao contíguo dos roceiros. O pedinte, no desagrado, saiu reclamando da mansão. A negativa, na cólera, sucedeu no artifício e ultraje. O sujeito, no auditor de luz (situado na saída do domínio), descarregou desgraça e fúria. A interrupção, na desforra, adveio na ocasião e situação. O dono, na falta da força, solicitou os ofícios dos peritos. O gasto, na chamada, corrida e tempo, avultou aguçada soma. O dispêndio, no total, excedeu assaz bucólica petição. O desenlace, no final, mostrou-se imprevisto desperdiçado. Os auxílios, no frequente benefício, instituem ascos e compromissos. Os problemas, no ímpeto, sucedem em dispêndios e improvisações. Os emborrachados, na anomalia da psique, afrontam e aprontam peças.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sábado, 12 de setembro de 2015

O distinto fosfato


O rural, na casta de avicultor, externou problemas de água. O consumo, nas milhares de aves, elevou custos na produção. As taxas, no desfecho dos lotes, somavam expressivo valor. A saída, nos trâmites da licença (ambiental), foi perfurar adequado poço. A perfuração, em cento e sessenta metros, alcançou o aquífero guarani. O gasto, em parcos anos, cobriu relevante melhoria. O material, na batida pedra basalto, exteriorizou prodígios. Os resíduos, no extraído, vieram-se cavados e empregados. A caprichosa caseira, no cultivado jardim, coletou e empregou resquícios. O adubado, nas flores, ocorreu pelo pátio. As plantas, na ajuda mineral, externaram acréscimo e exuberância. Os benefícios, na analogia das cinzas dos vulcões, caíram no lembrete. A natureza, em inúmeros aspectos, assombra e atenta à ciência. Cada detrito e ente, na natureza, descrevem respeito e serventia. Os coloniais, no diário das informações e ocupações, assemelham-se a arranjados e arrojados peritos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A alardeada fama


O residente, no excesso dos gastos, abusou das disposições financeiras. Os créditos, na ambição dos consumos, cunharam falha nas coberturas. Os juros, nos abusos, tolheram capacidade de pagamento. Os simples débitos, nos imperativos usuais, ficaram no compromisso e confiado. O fiado, no “conto da semana que vem”, careceu do alinhado e pago. O renome, no mau pagador, avigorou alastrada e antiga fama. A água, na associação, ficou na espera. A mercearia, nos itens de derradeira hora, faltou do capital. O padeiro, na novela, ficou “em ver navios”... Os credores, na analogia de enxotados, saíram na debandada. A obrigação, em custear alheias despesas, eliminou anseios de lucro e venda. Os boatos e comentos, no meio dos naturais, alardearam curiosas alegorias e mentiras. O sujeito, nas novas aquisições, necessitou advir no dinheiro. Os fornecedores, na criação e custeio dos estoques, devem honrar confianças e obrigações. A má fama, em minutos, incorre na fácil e rápida revelação.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O velho trato


O produtor, na proposta dos expertos, insistiu na compra das rações. Os pastos, no acréscimo, caíam no suplemento. O leite, nas especificações, advinha no agrado dos laticínios e negócios. O custo, nas estáveis compras, incidia no mero repasse do dinheiro. O preço, nas agitações do mercado, caía nas reduções do fabricante. O produtor, no primeiro da cadeia, recebia escassos centavos no litro. Os rurais, em ocasiões das anomalias, pagavam para produzir e ralar. O recurso, no retorno ao habitual dos antigos, consistiu no apelo das usuais plantações. Os golpeados solos, na boa adubação (orgânica e química), rejuvenesceram em excelentes e vitoriosas lavouras. A abóbora, batata e mandioca, no aturado trato, ganharam alento e serventia. Os custos, na despesa, viram-se diminuídos. As vacas, na disposição e pelagem, caíam nutridas e saudáveis. Os ditames, na elevada particularização, ocultam velados interesses e serviços. As alocuções, em vendedores, requerem apuradas explicações e julgamentos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O proposital esquecimento


O bodegueiro, na alojada linha, caía na afeição e apreço. Os fregueses, no baralho e festa, reuniam-se no recinto. Os entrosamentos e informações transcorriam na venda. O consumo, nos bebes e comes, ocorria na ocasião. Os abusados, no vivo gasto e pedido, “estufavam peito”. As conversas, na aventura e benefício, aconteciam nas lorotas e prosas. Os solicitados, na intermitência, ocorriam nas despesas. O detalhe, no fiado, advinha nas anotações. Os supérfluos, na pendura, brotavam fáceis e intensos. O difícil, no proposital esquecimento, caía nos acertos e coberturas. Os débitos, no capital e lucro, completaram dispersos e suprimidos. Os clientes, na cobrança, advieram no estranhamento. Os cobrados, na sanha e sumiço, caíram no modo. Uns, na falta do crédito, tornaram-se assíduos clientes na concorrência. As discordâncias, na má alusão, caíram nas afinidades. O sujeito, no começo, institui benefício e perpassa, no fim, na laia de perverso. O dinheiro, no empréstimo, afugenta amigos e cunha inimigos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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terça-feira, 8 de setembro de 2015

A bizarra imitação


O colonial, na laia de curioso e estudioso, alimentava admiração e raridade. As ilhas paradisíacas, na Oceania (Novíssimo Continente), figuravam em filmagens e fotografias. As limitadas terras, no cercado de águas (marinhas em alterável coloração), assistiam-se cobertos de margens e palmas. As palmeiras, na afluência dos coquinhos (no empalo das correntes oceânicas), contiveram navegação e propagação. A morada, no filho das colônias, ganhou esdrúxula execução e imitação. O sítio, nas adjacências da casa, foi recheado pelas palmas. Os implantados, na mutação do ambiente original, inseriram panorama de ilha e oásis. As plantas, na analogia das costas, retratavam alusão e reprodução. A ilha, no camuflado das vitórias, instituiu singular clima e vista. A originalidade, no curto tempo, atraiu os enxeridos e imitadores. A encanecida expressão, no adágio, aponta: “Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé”. A finura, no fecundo e operoso ente, processa aferros e assombros.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://clickviajar.com.br/

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A disseminação da espécie


O sujeito, na classe de urbano-rural, introduziu acréscimos e sementes. A chácara, na essência da remota linha, sobrevinha na paixão e trabalho. A afeição, no natural e pacato, incorreu no espaço. A sensação, no dono do próprio nariz e tempo, ocorria no livre-arbítrio. Os matos, nos ermos, advieram na exploração e utilidade. Os cipoais, nos enredados, viram-se cortados e secados. A insolação, no chão da mata, consentiu alento e chance aos palmitos. As palmas, nas disputas, viram-se disseminados e inseridos. Os coquinhos, em dezenas de quilos, receberam cômoda sementeira. O curioso, na espécie, ligou-se a dispersão. As palmeiras, no idêntico tempo, brotaram nos cantos e retiros da linha. A aclaração, na acurada proliferação, atraiu admiração e estudo. Os cachorros-do-mato, no atributo de andantes, comeram e evacuaram cocos. A difusão parcial, no fato, denotou universal. A natureza, no contínuo curso, assombra na ciência e manha. O alento, na vivência, demanda arrojo e marcha.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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domingo, 6 de setembro de 2015

O cinema no interior


Os filmes, entre 1950 a 1970, aconteciam no interno das linhas. O arrojado, na ânsia do lucro, avolumara singelo público no serviço. O punhado de residentes, na curiosidade e novidade, afluía nas rodagens. O local, no salão da mercearia/venda, ocorria na junção dos apreciadores e enxeridos. Os expectadores, na proporção de trinta a cinquenta, faziam-se ativos e modernos. A propaganda, no alto-falante, anunciava apelo e programa na via. Os filmes, no baixo custo (locação), indeferiam na péssima aprendizagem e propriedade. O morador, no pequeno filho, conduzia ao evento. O entusiasmo, na sétima arte, adotou afeição e paixão. A entrada, no belo cacho de banana, advinha no acerto do ingresso. O menino, no exemplo e manha (protetor), assimilou as noções dos comércios e escambos. Os artigos, na abundância, auferiram oferenda e tráfico. O cidadão, na amostra e memória, dilatou aptidão mercantil. Simples gestos, na aparência de modestos, insinuam ciências e modelos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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