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terça-feira, 28 de maio de 2013

A imitação do tom de voz!


O fulano, de outra cidade, liga ao telefone convencional do trabalho. Este, como colega, trata de alterar/mudar o dom de voz! Queria, como de práxis, pregar mais umas das suas muitas peças!
A sicrana, como colega e enviuvada, atente o chamado. Esta pergunta: “- Quem é?” O camarada responde: “- Sou o tal do misterioso! Aquele que te faz feliz” (o sempre negado namorado/"namorido").
A cidadã, no contexto das conversas informais, nega de forma insistente e persistente a “existência de algum cacho”. Os amigos e colegas, a um bom tempo, desconfiam da alegria e disposição da sicrana!
Esta, na malandragem de “atirar o verde para colher o maduro”, esquece-se da negação. Ela, de forma repentina, rebate: “- A voz dele é bem mais fina!” A verdade tinha sido desvendada! O momentâneo cochilo tinha revelado a realidade das convivências.
O difícil, aos muito próximos, consiste em esconder certos fatos e realidades. Estes, nas entrelinhas das altitudes e posturas, decifram o falso do verdadeiro. A curiosidade de uns, com a vida alheia, pode chegar às raias do absurdo e ridículo.
Brincadeiras e implicâncias mostram-se uma sina comum em inúmeros ambientes. Uma boa gargalhada e risada, a título de terapia a cada dia, revela-se sinônimo de felicidade e saúde. As pessoas, no espaço das folgas e intervalos das convivências, criam histórias para fazer História.

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://auppg.wordpress.com

A onerosa burrice



Um ingênuo produtor queria dar uma de esperto para ganhar fácil. Este, na surdina, inventou de adicionar alguma água ao leite.
Uns poucos litros, ao seu produto diário, com razão de faturar (sem maior esforço e ônus). O pouco, no seu entender, faria escassa diferença no conjunto do total. Os compradores, na diluição do geral, careciam certamente de descobrir a artimanha.
O recolhedor/transportador, como de hábito, recolheu alguma singela amostra do leite. O teste, na empresa de laticínios, apontou problemas. As análises partiram no estudo das diferentes amostras. O resultado, da fraude, cedo acabou desvendada!
A laticínios, sem maiores floreios e rodeios, condenou o tanque cheio (seis mil litros do produto). Alguém cedo precisaria ser o culpado e responsável pelo ressarcimento dos prejuízos. A cobrança, de imediato, recaiu sobre o autor/culpado da façanha.
Este, numa aparente esperteza (na sua santa burrice), necessitou indenizar a carga inteira. O eventual escasso lucro, de uns míseros litros, custaram-lhe meses de ordenha, pastagens e trabalho. A choradeira e lamúria certamente não faltaram!
A conversa de fraudador, apesar do pedido de discrição e sigilo, espalhou-se pela comunidade. O produtor aprendeu a importância de ser honesto e descartar hipóteses de ser otário. O ônus serviu de protótipo para inibir outros eventuais mal intencionados!
Um ingênuo, querer ludibriar outros bem mais espertos, mantém-se uma burrice e dificuldade. Certas amargas experiências, por família e gerações, servem de excepcionais aprendizados e exemplos! A honestidade e transparência evita aborrecimentos e transtornos.

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.portaldoagronegocio.com.br