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terça-feira, 15 de julho de 2014

A encrenca do vizinho


Os próximos, distanciados dezenas de metros, intrigaram-se na amizade. As informais conversas cessaram de definitiva forma. A afronta assumiu-se memorável!
 As idas e vindas, nas convivências e falas, terminaram por completo. O inadequado fato, aos quatro ventos, difundiu-se pelo núcleo comunitário!
O sujeito, no atrevimento e imoralidade, auferiu particular apelido: inadequado cachorro. O motivo, na complicação, ligou-se ao inconveniente e inesperado solicitado!
O beltrano, bêbado, efetuou indiscreta oferta. A intimidade sexual, na vizinha, seria o anseio. A dita-cuja, no instante, rejeitou alguma ocasião. A cólera e nojo assumiram conta!
A confiança, tradicional na vizinhança, sucumbiu no relacionamento e reverência. O cônjuge, por persistência da digna companheira, faltou em exigir aclarações e satisfações!
As brigas e intrigas abrigaram-se nas relações. A embriaguez, aos consumistas, desvirtua o bom senso. A confiança traída significa relações tumultuadas!
Melindrosos solicitados, no ambiente colonial, consentem lembranças e mágoas pela vida. O adequado e respeitoso vizinho, na alheia consorte, avista o sexo masculino!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.fotosefotos.com/page_img/10457/ceu_cinza