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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O Grande Segredo do Mundo



“Por todo lugar em que ele se enraíza, quer se goste dele ou não, o elemento germânico logo se destaca tremendamente, especialmente nos ramos das finanças e dos negócios. Este, talvez, seja um dos grandes motivos pelo qual inúmeras outras entidades étnico-culturais não nutram simpatia por ele.
Poucos sabem, mas a verdade é que o precioso segredo para este sucesso estrondoso está nada mais nada menos do que na mente dos indivíduos que pertencem a este grupo.
É por isto que é difícil combatê-los, mesmo que lhes retire todos os pertences, cedo eles estarão “por cima” novamente, assim como a mitológica ave Fênix que renascia de suas cinzas.
A razão para o progresso dos “filhos das tribos indo-germânicas” está na mentalidade. Isto mesmo: na mentalidade! Em um conjunto de ideias que valorizam a crença na Divina Providência, a confiança em si mesmo, a honestidade, a instrução, a inovação, o investimento, a perseverança, a poupança e o trabalho.
Nos mais distantes confins do mundo aonde o elemento étnico ou cultural germânico toca, ele faz a “terra produzir riqueza”, assim como supostamente o rei Midas, nas antigas lendas gregas, transformaria em ouro tudo o que caísse em suas mãos.
A História, em seus desdobramentos milenares, revela que um povo deve aprender com o outro, porque a riqueza humana está, sem sombra de dúvida, na diversidade cultural. Portanto, ao invés de um competir com o outro, proponho que todos eles unam-se com o majestoso objetivo de tornar o mundo mais belo, bom e justo”.

Júlio César Lang (1992-___ )
Escritor e universitário

Crédito da imagem: http://menteempreendedora.blogspot.com.br/2011/04/o-segredo-do-meu-sucesso.html

O local para onde o nosso dinheiro vai



Fonte: http://www.willtirando.com.br/

Crendices da Sabedoria Colonial



        Certas crenças criam-se ao longo das gerações, quando através de relatos da história oral perpassam o tempo. Os colonos, ao longo das décadas de colonização, instalados nas propriedades e localidades, criaram um conhecimento imaterial. A literatura, de modo geral, desconhece maiores apontamentos em função da carência de estudos e registros, quando na vivência rural conhecemos diversas frases (advindas das conversas informais).
Procuramos, a título de curiosidade, fazer uma relação de frases, que integram o acervo do tema. Podem existir outras várias que não chegaram ao nosso conhecimento. Seguem exemplos:
01.  Ninho de abelha afixado na residência sinal de especial sorte.
02.  Galo cantando em frente à porta da casa – anúncio de visita.
03.  Quero-quero sobrevoando a moradia – visita de muito longe.
04.  Ferradura na residência – moradia de gente supersticiosa.
05.  Varredura da casa, após o pôr-do-sol, desejo de atrair maus presságios.
06.  Um punhado de sal e vassoura, atrás da porta, espanta gente indesejada.
07.  As notícias boas são em número de três, enquanto as impróprias em total de sete.
08.  Quem atormenta animais espelha a sua ignorância e chama maus presságios.
09.  Talheres caindo das mãos ao chão – anúncio de visita (colher – feminina; faca – masculina).
10.  Urubu sobrevoando a casa sinaliza prenúncios de azares maiores.
11.  Passarinho entrando na casa sinal de sorte nos negócios.
12.  Fogo fazendo chiado, no fogão (à lenha), assinala visita excepcional.
13.  Soluços assinalam comentários e falatórios sobre o indivíduo.
14.  Chiado no ouvido direito falatório bom – chiado no ouvido esquerdo comentário impróprio.
15.  Folha de alfafa, achada com cinco pétalas, do normal de quatro, engaria sorte.
16.  Quem vê borboleta com numeração – chamarisco para arriscar a sorte nas loterias.
17.  Números sonhados, em três dias seguidos, jogá-los na loteria.
18.  Galinha chocadeira para boa ninhada precisa receber número ímpar de ovos (nove, onze, treze, quinze).
19.  Subir em alturas na Sexta-Feira Santa constitui-se em chamarisco para inconveniências.
20.  Crenças e palavras expressadas atraem a sorte.
21.  Vassoura atravessada na porta – espanta/revela as bruxas.
22.  As cantadas do galo, na calada da noite, marcará cerração e calor.
23.  Gato preto, atravessado na porta, espanta bruxas.
24.  Espada de São Jorge ou Arruda, diante da casa, afasta os maus olhados.
25.  A benzedura apela aos nomes divinos, enquanto a bruxaria invoca os poderes maléficos.

Guido Lang
Livro “Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sidneylace.com.br/casa_rural3.htm

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A sabedoria do dinheiro



Aprender com os ensinamentos alheios é sinônimo de inteligência. Ainda mais relacionando-se com o poder do dinheiro. Procurou-se, para ter uma ideia generalizada, anotar algumas "pérolas" que melhor retratam a influência deste artefato. Ele, para poucos, oferece o "paraíso", enquanto para muitos outros, o sacrifício. O segredo encontra-se no real manejo e multiplicação, enquanto uns de migalhas fazem fortunas; outros, de fortunas, criam migalhas.
Seguem ditos e expressões sobre o dinheiro.
01.  O que não é necessário é caro, mesmo por um tostão (Sêneca).
02.  Gostaria de viver como um homem pobre, porém com muito dinheiro (Pablo Picasso).
03.  Há três amigos fiéis: uma velha esposa, um velho cão e dinheiro no caixa (Benjamin Franklin).
04.  O cachorro é nosso melhor amigo, enquanto não conhece o dinheiro (Autor desconhecido).
05.  A parte mais sensível do corpo humano é o bolso (Antônio Delfim Neto).
06.  O dinheiro nunca chega fora do tempo (Thomas Orake).
07.  O banco é o lugar onde você pode obter o dinheiro emprestado, se provar que não precisa dele (Bob Hope).
08.  O dinheiro deve ser apenas o mais poderoso dos nossos escravos (Abel Bornard).
09.  Com dinheiro no bolso você fica sábio, charmoso e até canta bem (Ditado iídiche).
10.  Se você quiser fazer dinheiro, encontre uma necessidade e a preencha (Octávio Farias de Oliveira).
11.  Os bancos enaltecem as vantagens do dinheiro, porém esquecem propositalmente os encargos (Guido Lang).
12.  Como a natureza precisa do Sol assim o Homem, no capitalismo, necessita do dinheiro (Guido Lang).
13.  O dinheiro é como adubo: não é bom se não for distribuído (Francis Bacon).
14.  Mais vale um homem sem dinheiro do que dinheiro sem homem (Temístocles).
15.  Descubra o teu talento e com ele ganhe o seu dinheiro (Sabedoria Popular).
16.  Trabalhe como se você nunca precisa-se de dinheiro (Ditado chinês).
17.  Dinheiro é o cartão de crédito do pobre (Marshall Mc Luhan).
18.  Sem dinheiro não adianta fazer planos (Elga Maria Steffler Lang).
19.  Quem não tem dinheiro, meios e paz, carece de três bons amigos (Shakespeare).
20.  O dinheiro é bom servidor, mas mau senhor (Provérbio latino).
21.  Quando falta alimento o dinheiro é mais importante do que a religião (Jack Kennedy).
22.  Quando termina o dinheiro termina o casamento (Sabedoria popular).
23.  Quem ama o dinheiro nunca ficará satisfeito (Eclesiastes).
24.  O amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males (Primeira Timóteo).
25.  Em tua vida, não tentes dar conselho a quem precisa de dinheiro (Calderón de la Barca).
26.  Quem toma conta da carteira tem o poder (Otto von Bismarck).
27.  O dinheiro não traz felicidade, porém deixa tranquilo o sistema nervoso (Sabedoria popular).
28.  O dinheiro não somente fala, ele também impõe o silêncio (Aldous Huxley).
29.  Ter dinheiro é bom, mandar no dinheiro é melhor ainda (Provérbio judaico).
30.  Quando se trata de dinheiro, todo mundo é da mesma religião (Voltaire).
31.  Quando o dinheiro fala a verdade cala (Provérbio russo).
32.  O dinheiro não muda o homem, desmascara-o (Henry Ford).
33.  Cuidar dos centavos e os reais cuidarão de si mesmos (Ellen G. White).
34.  Dinheiro, a qualquer hora, sempre vem bem! (Sabedoria popular)

Reunidos por Guido Lang
Anexo do livro “Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://aureliojornalismo.blogspot.com.br/2011/09/provincia-argentina-paga-mais-de-mil.html

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Hollywood

Ficheiro:Aerial Hollywood Sign.jpg

O que é Hollywood?
Certamente são extremamente poucas as pessoas que jamais ouviram esta renomada palavra.
Por trás dela, está um dos segredos do surpreendente sucesso dos Estados Unidos da América no mundo.
Não se está errado afirmando que Hollywood foi e é um dos modos que esta superpotência vende o seu nome internacionalmente e o "american way of life" (estilo de vida americano).
Ao lembrar-nos dos EUA, se passa em nossa a mente imagens de arranha-céus fantásticos, cidades iluminadas, carros suntuosos, consumo desenfreado, lanchonetes, mansões grandiosas, roupas elegantes, pontes magníficas, entre outras.
Como foi construída esta propaganda?
Sem sombra de dúvida, através dos grandes meios de comunicação, no qual o cinema destaca-se tremendamente!
Hollywood, nada mais é, do que um distrito da cidade de Los Angeles (Califórnia) de grande importância para a constituição da identidade cultural norte-americana, pois concentra inúmeros empresas do ramo cinematográfico. Exerce uma descomunal influência globo afora, ao levar o fenômeno da "americanização" aos mais distantes confins do planeta Terra.
Os produtores de cinema escolheram este local devido a enorme disponibilidade de luz e ao seu baixo custo. Ela, como se sabe, é necessária para promover o embelezamento das imagens que são produzidas.
         A famosa premiação do Oscar é realizada em Los Angeles, devido a presença de Hollywood.

Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hollywood 


Fique Rico



“Pense na riqueza que o mundo está ganhando, em vez da pobreza que está crescendo, e tenha em mente que a única maneira de poder ajudar o mundo a enriquecer, é enriquecendo você mesmo, pelo método criativo e não pelo competitivo”.

Napoleon Hill

Crédito da imagem: http://www.bullionstreet.com/

Oktoberfest de Blumenau

A Oktoberfest de Blumenau (Santa Catarina/Brasil) é uma festividade teuto-brasileira, que celebra as tradições germânicas trazidas pelos imigrantes alemães no século XIX até meados do século XX. É considerada a “Maior Festa Germânica das Américas”. Perde somente para a Oktoberfest de Munique (Alemanha). Foi criada em 1984, depois da cidade catarinense ter sofrido uma forte enchente.
A festividade possui um público médio de 700 mil pessoas por ano.
Nela, são apresentadas bandas, danças e a gastronomia trazidas do continente europeu.
Na língua alemã, “oktober” significa “outubro” e “fest” quer dizer “festa”. Portanto, “Oktoberfest” nada mais é do que “festa de outubro”.
A Oktoberfest é uma maneira de atrair turistas para as cidades colonizadas por alemães.







Fancy obnoxious teenagers who fancy a snog? - Blumenau

Crédito da imagem: 

http://www.blogderotas.com.br/2012/07/programe-se-para-a-oktoberfest-2012/
http://www.cruzeirodovale.com.br/?oktoberfest-blumenau-de-07-a-24-de-outubro-de-2010&ctd=9736
http://gruporbs.clicrbs.com.br/blog/2010/10/13/oktoberfest-de-blumenau-recebe-certificado-de-maior-festa-do-chope-no-pais/
http://ogambadeblumenau.blogspot.com.br/2008/10/os-chopes-da-oktoberfest-blumenau-2008.html
http://gobrazil.about.com/od/festivalsevents/ig/Oktoberfest-Blumenau-2009-/Crowd-.htm
http://members.virtualtourist.com/m/92486/174a2d/


"Uma pérola da colonização"


Uma família colonial, atirada no interior da floresta, com uma penca de filhos menores resolveu desafiar a astúcia e a sorte para sobreviver! Foram anos de penosas jornadas para atingir a dignidade de vida e humanizar o inóspito espaço.
 O senhor/pai, para atingir um velho sonho à casa de pedra, resolveu fazer um desafio ímpar. Precisava labutar na criação e lavoura, que fornecia alimentação básica familiar. Faltava tempo para dedicar-se à extração de pedras na pedreira de pedra-grês da propriedade a edificação de moradia “mais confortável e sólida”. O colono num auto-desafio lançou-se numa empleitada ímpar: procurava, a cada semana, tirar um tempinho à extração de sete peças. Cada peça respondia um dia da semana. Conseguia, durante o mês, trinta peças. Em um ano: trezentos e sessenta cinco outras. Dois anos: setecentos e trinta. Em cinco anos: atingia o número necessário. Procurou, no espaço do outono e inverno, com o auxilio de um vizinho de construtor improvisado, dar cabo ao sonho. Com um singelo ato diário/semanal concretizou o sonho familiar da casa!
A dedicação e disciplina, direcionada ao trabalho, produz obras inimagináveis. Umas modestas tarefas, de peça sobre peça, resulta na concretização de planos, na primeira vista, inalcançáveis.

Guido Lang
Livro “Histórias das Colônias”

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Uma breve homenagem a Guido Lang!



"A vida é a infância da Imortalidade".

Johann Goethe

Crédito da imagem: http://www.altairgermano.net/2007/12/centro-para-o-estudo-dos-manuscritos-do.html 

O vôo da águia



Autor desconhecido

             A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie.
             Chega a viver 70 anos.
           Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos, ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.
           Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as pressas das quais se alimenta.
        O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já está estupidamente difíci1!
            Então, a águia só tem duas alternativas:
        Morrer ou enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.
          Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.
           Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.
        E só após 5 meses de coragem e determinação, livre do peso do passado, que lhe custou muito sofrimento, a águia parte para o famoso vôo da renovação e viverá mais 30 anos.

Crédito da imagem: http://www.lenipoesias.com.br/sereiaguia.htm

Lições de vida (de Lothário Lang)



A filosofia de vida conhece-se pelos exemplos e ideias.
Lothário Lang (1927-1990) contou algumas "pérolas" que auxiliaram como norte da família. Ele, como filho de Frederico Carlos Lang (1886-1950) e Paulina Eggers (1896-1933), casado com Annilda Strate (1927-2007), pai de Dário Frederico, Glaci e do autor, deixou-nos algumas frases expressivas. Este, como agricultor e morador da Boa Vista Fundos/Teutônia/RS, disse-nos:
01. Para o colono minifundiário, nos dias chuvosos e frios, a melhor coisa a fazer é cuidar das criações.
02.  Quando a vida brilha em demasia, sucede-se uma inesperada inconveniência.
03.  Dois responsáveis pela idêntica obrigação, cedo resulta em equívocos.
04.  A fome faz-nos gostar de comidas pouco apreciadas pelo paladar!
05.  Ferida que cria pêlo; coisa boa não costuma ser e custa a sarar.
06.  Os homens precisam ostentar religião, com razão de não igualarem-se a bestialidade dos irracionais.
07.  Faça tudo que podes realizar hoje, porque amanhã terás outros encargos para cumprir.
08.  Cada encargo, um atrás do outro, com eficiência e paciência, é uma forma de vencer tarefas insanas.
09.  Alguém precisa tomar a frente dos trabalhos nos muitos encargos familiares.
10.  O vento leste, no contexto do verão, costumeiramente é o “comedor de pão” do colono pois significa ausência de chuva e ressecamento dos cereais.
11.  Cada artigo/artefato/peça, na construção, tem sua utilidade.
12.  Se o colono é para cuidar/fazer o trabalho da roça e chegando em casa, o da cozinha ainda: o casamento não pode funcionar.
13.  Quem tem uma boa horta (em casa) possui uma excelente farmácia.
14.  Um livro para ser lido precisa ser interessante e útil!
15.  Uma visita, depois de uma hora, está de bom tamanho! Conversou-se o essencial e daí em diante começa as fofocas e mentiras.
16.  O adversário, para vencê-lo, precisa deixá-lo atacar, para daí dar o golpe final!
17.  Criança e bêbado tem enorme dificuldade de mentir.
18.  Precisa-se passear enquanto dá na vida! O ficar em casa vem por si mesmo com a idade.
19.  Quero ver gol, não importa o lado! O futebol, na sua emoção, é feito pelos gols!
   A mensagem final do epitáfio: “A gente não morre quando deixa exemplos e ideias”.

Sintetizados por Guido Lang.
Anexos do livro “Histórias das Colônias”.

Crédito da imagem: http://semprejoias.com.br/pagina.php?info_id=28


Lições de vida (de Annilda Strate Lang)



     Mãe repassa ensinamentos, que acumulam-se durante a vida. Procuramos apontar algumas expressões e ideias que nos foram legados pela Annilda Strate Lang (1927-2007). Filha de Frederico Strate (1886-1964) e Erna Jasper (1891-1970), casada com Lothário Lang (1927-1990). Agricultora, moradora da Boa Vista Fundos/Teutônia/RS. Mãe de Dário Frederico, Glaci e do autor.
     Seguem algumas "pérolas" familiares:
01.  Aquilo que dispensa gastos e sem retorno monetário inconvêm desenvolver como atividade.
02.   Dias de inverno com muito frio e umidade sempre são épocas difíceis!
03.  Acertar as contas monetárias, até nos centavos, com razão de ninguém ficar na desconfiança e prejuízo.
04.  Quem não está firme nos pés, para o rigor do inverno, costuma sair mau da estação.
05.  A falta de comida, na própria casa, faz os filhos exagerarem na dose na mesa alheia.
06.  Os imbecis precisamos deixar andar e agir na ignorância dos seus comportamentos e ideias.
07.  Uma vida financeira disciplinada evita uma gama de aborrecimentos e preocupações.
08.  Deixe os imbecis caminhar/tropeçar na sua própria ignorância.
09.  Se a gente soubesse que certas coisas eram assim, o indivíduo não os faria desta forma.
10. Quem costuma andar/circular muito na estrada pouco tempo faz sobrar para o capricho e trabalho da casa/propriedade.
11.  Não existe engano maior do que com as pessoas! Conseguimos somente vislumbrar suas frontes!
12.  As coisas não duram para sempre! A eternidade consiste enquanto durarem!
13.  Ganhar o dinheirinho é a prioridade básica e o resto pode ficar esperando em segundo plano.
14.  Quem coloca os pés na estrada acaba gastando!
15.  A gente nem sempre deve comprar os artigos novos com razão de dar uma sobrevida aos tradicionais/velhos.
16.  Para ser fervoroso, não precisa estar “esquentando” banco de igreja! Porém vivenciar a fé na prática quotidiana.
17.  O indivíduo, com excessiva boa vida, também não se sente feliz e realizado.
18.  Quando se está bem, as pessoas aproximam-se! Quando se está mal, afastam-se!
19.  A burocracia, com papéis daqui e dali, matam-nos no cansaço e estresse!
20.  O indivíduo não deve assentar-se num “galho seco”, porém manter uma propriedade.
21.  Para quem quer estudar, precisa-se ter a cabeça para isto.
22.  O dinheiro, papel sem maior valor em si próprio, leva as pessoas a matar-se por ele, quando, sem ele, também não dá para viver! 
     O epitáfio, no contexto do jazigo familiar, teve a seguinte mensagem para Annilda: “O teu exemplo norteará nossas ações e gerações!”

Sintetizados por Guido Lang.
Anexos do livro “Histórias das Colônias”.

Crédito da imagem: http://www.orientaljoias.com.br/blog/curiosidades/as-perolas

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Curiosidades


Ano e local de criação de alguns esportes renomados

Golfe: 1500 (Escócia)

Surfe: 1778 (Havaí, Estados Unidos)

Hóquei no gelo: 1855 (Canadá)

Basquete: 1891 (Estados Unidos)


Reflexões sobre "Os Faróis de Ideias"



            A escuridão, em forma de ignorância, instala-se na proporção da ausência de registros, quando comunidades e famílias esquecem-se de contar e escrever. Crônicas familiares, memórias de moradores, livros de acontecimentos, diários de indivíduos, apontamentos das vivências deveriam ganhar expressão, quando, nalgum momento, redigem-se os fatos significativos. Comunidades carecem da redação da cultura imaterial, quando os “filhos da terra” não fazem as devidas redações. Aparecem, depois de décadas de colonização, os meros registros eclesiásticos, que somam-se a esparsas notas em artigos de jornais. Livros, sob todos assuntos e temas, são “bálsamos de informações” que acham-se na “lama do esquecimento” da memória. A escrita, em forma de registros bibliográficos, foi das maiores invenções do gênero humano, quando, através de textos, podemos conversar com a posterioridade (através das gerações futuras). Procurou-se, como forma de enaltecer a escrita, mencionar algumas referências sobre os livros. Seguem menções:
01.  A companhia dos livros dispensa com grande vantagem a dos homens (Autor desconhecido).
02.  O livro é um mundo que fala, um surdo que ouve, um cego que vê, um morto que vive (Padre Antônio Vieira).
03.  Livros são navios que percorrem os vastos mares do tempo (Francis Bacon).
04.  Quem lê conversa com o mundo e não vê o tempo transcorrer (Guido Lang).
05.  O livro traz a vantagem de a gente estar só e ao mesmo tempo acompanhado (Mário Quintana).
06.  Um livro para ser bom e precioso precisa ser instrutivo e útil (Lothário Lang).
07.  Com os livros o engenheiro constrói pontes, os médicos costuram pacientes e os poetas embelezam a vida (Maurício Rosemblat).
08.  O indivíduo conhece o pensamento das pessoas pelos livros existentes na sua biblioteca (Júlio César Lang).
09.  Livros são excelente espaço para esconder dinheiro, pois os ladrões costumeiramente carecem de consultá-los (Guido Lang).
10.  Livros não mudam o mundo, que muda o mundo são as pessoas. Os livros mudam as pessoas (Caio Graco).
11.  Um bom livro é aquele que se abre com interesse e se fecha com proveito (Friedrich Nietzsche)
12.  O livro é o testemunho inconteste das civilizações, da cultura em elaboração e o mundo que estamos sonhando (Ernest Sarlet).
13.  Comprar livros é uma forma inteligente e simpática de diversificar investimentos! É de livro em livro que se forma uma biblioteca! Cada livro marca um determinado momento com seus respectivos interesses (Kurt Walzer).
14.  O livro é o amigo mais fiel do homem: paciente e sempre disponível (Ernest Sarlet).
15.  Ler bons livros é conversar com as mentes superioras do passado (René Descartes).
16.  Tu podes levar um livro a qualquer lugar. Ele faz o mesmo por ti (Autor desconhecido).
17.  Quem empresta livros mau negócio faz (Provérbio português).
18.  Um bom livro é um bom amigo (Jacques Henry de Saint-Pierre).

Guido Lang
Anexos do livro “Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.amigasemulheres.com.br/2011/04/estante-virtual-para-comprar-livros.html 

O segredo das bananeiras


            Um colonial, depois de plantar uns bons anos, obteve um lindo bananal. Este, com água e esterco, deu origem a magníficas plantas que salientavam-se pela grandeza e produção. O verde-escuro, a partir das encostas, podia ser apreciado a boas distâncias. Os amigos e vizinhos direcionavam os olhos com razão de conhecer os enormes cachos, que ostentavam graúdas e volumosas frutas.
O plantador procurou manter o segredo do sucesso, quando, nos intervalos de semanas, tratava de adubar e limpar. Este, com uma modesta faca, dava-se a nobre tarefa de ceifar folhas velhas, que eram estéreis. O corte abria espaço ao desenvolvimento das novas, no qual assimilavam maior insolação e umidade.
            As pessoas precisam ceifar as ideias retrógradas para dar vazão às novas. A atualização é uma forma de suplantar dilemas para abrir horizontes e, desta forma, elevar a evolução do espírito humano. Quem adquire conhecimentos e sabedorias, encaminha-se para alcançar a nobreza. Seja tu um contínuo ceifador!

Guido Lang
Livro “Histórias das Colônias”

domingo, 26 de agosto de 2012

Um exemplo de finanças



            Uma localidade foi cenário de um fato financeiro marcante que retrata facetas do espírito econômico e poupador de elementos da descendência teuto-brasileira.
      Dois solteiros, moradores do interior de uma pacata localidade rural, viveram uma existência essencialmente modesta. Eles, durante anos de labuta, foram acumulando divisas monetárias, pois mantinham a filosofia germânica de poupar na fartura com vistas de ter recursos nos infortúnios. Os rapazes conseguiram sobreviver primordialmente com o mínimo, no qual um certo conforto e bem-estar foi compreendido como luxo.
          Os frutos do trabalho continuamente sobraram do volume de gastos. Um certo dia, um dos moços veio a perecer, quando o sobrevivente, com vistas de não cair no desleixo e solidão, foi acolhido por um parente próximo. Alguma solidariedade cristão e familiar mantêm-se comum no meio colonial. A mudança, depois de décadas de vida, naquela casa e terra “herdade pelos ancestrais”, tornou-se necessária. Alguns moradores, como amigos e vizinhos, auxiliaram na tarefa da escassa mudança de bens, que restringiram-se a “meia dúzia de pertences”. Os ajudantes, depois de alguns minutos de labuta, deparam-se com dois enormes sacos, que pareciam avolumados de papel. O solteirão recomendou cuidados especiais, recomendou cuidado especial, quando atiçou a curiosidade geral.
      Os curiosos, de imediato, resolveram conferir o conteúdo dos invólucros, quando ficaram admiradíssimos com o cenário. Os papéis consistiam de notas de dinheiro que durante décadas foram acrescidas naqueles espaços. As notas, sobretudo em cruzeiros, encontravam-se com valores vencidos. As estimativas dão conta que, pelas somas da época, daria para comprar uma boa extensão de terras ou para a atualidade adquirir diversos veículos. Os ajudantes lamentaram profundamente o “leite derramado”.
       Os poupadores, centavos por centavos, foram juntando os ganhos na sua rígida mentalidade econômica. As pessoas abstiveram-se de investir na lavoura, privaram-se de farturas alimentares, renunciaram aos confortos... Um esforço e sacrifício em vão em função do descaso com a escalada inflacionária brasileira. O exemplo mostra o espírito poupador germânico, gosto acentuado pelo dinheiro, temores com o infortúnio do porvir... Eles sobreviveram com o mínimo com vistas de economizar o máximo.
A vida, em momentos, prega-nos peças esdrúxulas e interessantes.

Guido Lang
Jornal O Fato, número 1213, p.07
17 de março de 1998


Crédito da imagem: http://rj.quebarato.com.br/nova-iguacu/dinheiro-antigo-cruzeiros-cruzados-e-guaranies-varias-notas__4FC89C.html