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sábado, 15 de março de 2014

A aloprada concorrência


O plantador, no aperfeiçoado pomar, extraía frutos. As espécies, no suplemento alimentar, ofereciam a diversidade de produtos. As vitaminas veem-se imprescindíveis na mesa!
O particular figo, em fevereiro, produzia diária cota. As colheitas faziam-se no alvorecer. A exasperada concorrência, aves e humanos, chamou reservada atenção!
O produtor, no primeiro descuido, assistia-se ultrapassado. O desejo original consistia em deixar amadurecer os produtos.  A brandura, na plena maduração, estaria avigorada!
A admiração observou-se vasta. As aves antecediam-se no proveito. Os pássaros, na sobrevivência, defrontaram-se na acelerada captação. Uma porção apresentava-se picada!
O fato espelha a generalizada dificuldade de granjear o sustento. O apetite vê-se o flagelo dos viventes. “O grão de milho, na prática, mostra-se pleiteado a quaisquer viventes!”
Os ousais degladiam-se pelo mantimento. O primeiro osso, na cachorrada, observa-se pretexto de enfurecido arranca-rabo. Os racionais debruçam-se pelo “cobre ou prata”!
O indivíduo força-se a cuidar dos interesses e ganhar o pão. A pessoa apressa-se a auferir dinheiro. A aloprada concorrência verifica-se pelo imperativo dos reais!
O fraquejo, na corrida, denota suplantação. A natureza proporciona a abundância, porém a ganância a faz parecer insuficiente!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.paopinheirense.com.br/blog/tag/beneficios-do-figo