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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A justiça divina


Um cidadão, nos anos de vida, deparou-se com muitas pessoas e situações. As experiências, no cotidiano das relações, ensinaram conhecimentos e lições!
O indivíduo, “metido à falcatrua e tramposo”, costumava fazer negócios desleais e dúbios. Ele achava alguma maneira de “puxar o melhor do assado para si”!
Os amigos e parentes, nas inúmeras relações e transações, passavam a ter dúvidas da honestidade externada. Quaisquer negócios acabavam em intermináveis delongas e rolos!
O indivíduo, na largada, parecia crescer deveras no patrimônio material. Este, numa só tacada, parecia avançar dez passos na proporção dos honestos um!
A realidade, numa esquina, levou a encontrar outro falcatrua maior. Ele, do décimo andar, caiu rápido ao primeiro! O estranho, mais esperto, surrupiou o capital!
A vida, no geral, vivia de sobressaltos. Este avançava dois passos e retrocedia um; dava um e retrocedia meio... A sorte via-se contada em conta-gotas ou migalhas!
O bem roubado, como amaldiçoado e mal falado, inconvêm usufruir e ter! Dinheiro ganho fácil, rápido esvazie-se ao ralo! O esperto depara-se cedo com algum mais astuto!
A pessoa, neste mundo, colhe aquilo que semeia. A correção e honestidade perpassam como filosofia e princípio de vida! A serenidade d’alma, como bálsamo divino, recai sobre os corretos e justos!

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://somentedeusgloria.blogspot.com.br/

O chamado da lavoura


O feriadão, no Natal, desenrolou-se alegre e festivo. O chuvisqueiro, na afinidade dos invernos (sulinos), deu impensados feitios. O calor e úmido, na analogia do Clima Equatorial, completou desarranjo. A trompa d’água, na paisagem (austral), caiu sobre matas e plantações. Os solos, no ambiente das produções, viam-se molhados. Os rurais, no milho em espiga, caíram no problema. A silagem, no ritmo de espera, achava-se no tempo. O cereal, em distintos cultivos, pintava passar do ponto. O sol, entre brechas das nuvens, deu boas vindas. A secagem, no aquecimento infernal, calhou na agilidade. Os pesados utensílios, em possantes tratores, ousaram ceifa. O presságio, em mais chuvas, lia possibilidades de outros dilúvios. Os ousados produtores, em pleno domingo, botaram mão à obra. A tarefa, no corre-corre das linhas, tomou figura. Os colonos, em atrasos, recearam avarias. As obrigações, no propício tempo, clamam execuções. Os filhos das colônias, nos afazeres, brotam devotados e peritos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://www.comiva.com.br

Os estranhos olhares



O ativo, na laia de empregador, fazia circular economia. O sistema, no fisco, auferia polpudas somas. Os recursos, no anseio do ente (público), caíam no balanço. As obrigações, em crises e momentos, pareciam insoldáveis. As muitas obrigações, na atividade, faziam retrair lucro. O tempo, nos sete dias (semanada), via-se ocupado na gestão. O inesperado, na falta do empregado, caiu na substituição. O dono, na cátedra de padeiro, enveredou na tarefa. O cochilo, na falha da destreza, aconteceu no queimado. Os socorros médicos, no arredor do posto de saúde, foram requeridos. Os doentes, na laia de clientes e conhecidos (mercado), intrigaram na presença. O juízo, no externado, incidia em requerer os serviços particulares. O sujeito, na profissão, suscita custeio e riqueza. A precisão, no amparo, colhe reclamos e vistas. As pessoas, no baixo fruto, apelam no massivo atendimento. A timidez, nos direitos, atrapalha procura e proveito. O desprovido, no feitio de aforado, anseia embutir dívida e obrigação.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.jornaldelavras.com.br/

A estranha insônia


O convívio, na rotina do casamento, acontecia no diário. O esposo, na aposentadoria, incidia em pessoa afável e caseira. As andanças, no ofício de motorista, enfadaram no risco das estradas. A companhia, no desfecho da existência, caía na devotada presença. O casal, na extensão dos tempos, retribuía usual associação e cuidado. A esposa, na mania do marido, ensaiou implicância. A circulação, na entrada e saída da casa, acontecia no calçado sujo. O clamor, no descuido, advinha no afazer. O artifício, na sensata feita, incorreu na ressalva. A parceira, no bom humor, falseou em estender queixa. O cônjuge, no fraquejo da cara metade, sucedeu na inquietação. O sujeito, na meditação do berço, experimentou insônia. A falta, na lamúria, incorria na acobertada ansiedade. O fato, na essência, retrata a alma humana. As pessoas, no precoce tempo, afeiçoam-se e ajustam-se as condições. Indivíduos, no ócio, advêm em malfadados juízos. Os Homens, no artifício e instinto, conferem-se animais maleáveis.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.revistaclass.com.br/