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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

As múltiplas omissões


O sujeito, na situação de acurado poupador, deliberou em comprar carro. A marca e modelo, na exasperada ponderação e preferência familiar, adentrou na apreciação e significação. A determinação, na prudência e variedade, principiou na delongada e melindrosa busca. As revendas, em diversas cidades, foram esquadrinhadas e frequentadas. Os vendedores, em habilidosos e versados balconistas, apareceram indagados e medidos. O artifício, na astúcia do negócio, calhava em usuais supressões. Os atendentes, no intento da comissão e venda, expunham somente propriedades. As distintas abordagens, no desfecho, expuseram distorções e virtudes. Os impulsos, na afobação da compra, foram estorvados ou relegados. A pessoa, na noção de vida, convém inspirar-se nas amostras e conselhos. Os melhores juízos, no uso singular, precisam nortear atitudes e empreendimentos. A existência, no tempo, ensina valor da paciência. A pressa sobrevém no inimigo da perfeição.

Guido Lang
“Fragmentos de sabedoria”

Crédito da imagem: http://portalamazonia.com/

A birra do tamanho


O genitor, na faina, externou ensino ao rebento. A cerca de pedra, no adstrito curso de erosão, mirou aplicar estiradas pedras. O emprego, na serventia, viu-se jeito ardiloso de ajuntar seixos. As tarefas, na mecanização, caíam na ameaça de danificar apetrechos. O jovem, no afoito, buscou adiantar obra. A aflição, no artifício das peças, incidia no excedido emprego das amplas. As médias e miúdas ocorriam no simples descaso e desprezo. O rejeite, no parco tempo, alastrou-se no caminho. O velho, na fadiga da idade, absorveu-se em assentar amostra. As grandes e pequenas, na consorciação, complementaram-se no serviço. As largas davam metragem, contudo as miúdas cunhavam resistência. O fruto, no checado das tarefas, exibiu-se no tempo. A construção, no moço, caiu no estrago das chuvas. A engenharia, no ancião, desafia estações. O exemplo análogo aplica-se no dinheiro: O descaso, nas módicas moedas, afasta mérito das graúdas notas. A birra, no pouco, enxota abundante.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.doceshop.com.br/

O socorro financeiro


O pacato agricultor, no desamparado da localidade e propriedade, caía na carestia financeira. Os ganhos, na agricultura familiar de subsistência, constituíam-se causais e parcos. O dinheiro, no saldo, incidia na constante dificuldade do bolso. O aperitivo e fumo, no alento dos vícios, sobrevinham na devotada sustentação. O lavrador, na ausência de grana, recorria no subterfúgio. As guardas, no feijão novo, eram noticiadas entre amigos e distintos (dos armazéns). A bolsa, no escasso tempo, sucedia na junção de valores. O artigo, no fruto do plantio, incidia nas sobras do consumo. O domínio, em delineados sítios, recebia cultivo do cereal. Os clientes, no parco tempo, perguntavam ao “homem do feijão” a respeito da disponibilidade do artigo. O produto, em naturais, sucede em excepcional iguaria (na associação do arroz, carne e ovo). O comércio, em quilos no ano, dava auxílio contíguo ao cofre. O paliativo, na laia de “carta na manga”, incide em saída e socorro. A pessoa, na carestia e modéstia, precisa organizar saída.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://culpadofeijao.wordpress.com

Os equívocos das construções


O clã, em tempos idos, incidia na idolatria e vanglória das casas. Os palácios, no camuflado, delineavam imagem da abastança e decência. O sujeito, no consórcio, inovou em arquitetar tríade de mansões. As unidades, em áreas, banheiros, cozinhas, dispensas, garagens, quartos, porões, sacadas e salas, caíam no desperdício e exagero. A visão, no requintado recanto, acordava ciúmes e invejas. O funcional, no asseio e contenção, transcorria em atraso e gasto. A conservação, no artificial, absorvia inquietações e inseguranças. O sujeito, na desunião conjugal, arriscou última obra. A arquitetura, nos detalhes, foi analisada e medida. O prédio, no parco tempo, inscreveu múltiplos ambíguos. Os cômodos, na carência de tempo, acorriam na casual serventia. As aspirações, em construções, sucedem no difícil acerto. A felicidade, no efetivo, carece no atributo em domínios e paços. A alegria e riqueza, na sucinta vivência, residem na convivência dos análogos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.webluxo.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.

Os afortunados moços



A genitora, no consórcio, incidiu nas carências e problemas. O galanteio, no alucinado amor, afluiu na definição do consorte. A ineficaz escolha, na subserviência, incorreu na ativa aflição e pena. A casa, cônjuge e profissão, em módica assalariada, absorveram energias e momentos. A filha, na flor da idade, caiu na exigência e sugestão. Os jovens, na atenção e interesse, mereceriam sensato exame. Os calculistas, nos arrabaldes da residência, rodeavam nos admiráveis carros. As vistas, nas aspirações, exteriorizaram convites e turismos. A indicação maternal, no clamor da cancha, ocorreu em avantajar endinheirados moços. O ajuntamento, na escolha mercantil, abrandaria força e esforço. A subsistência, na esperada união, calharia em melhor sustento e menor fadiga. O consórcio, em apuradas linhagens, sobrevém no formidável negócio. O dinheiro, no camuflado, perpassa os desígnios e interesses. Sensatas escolhas, nas minudências, determinam as direções e experiências.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.estadao.com.br/