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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A abusada advertência


O cara, tramposo ao extremo, inovou na malandragem. O sujeito, no comércio, emitiu o clássico “cheque voador”. O pagamento, na boa fé, mostrou-se aceito no pré-datado!
A cobrança, na alocada data, caiu na deficiência de fundos. As consecutivas requisições, na oportuna agência, caíram no fracasso. O banco, na caução, “lavou as mãos”!
As conduções e tempos acresceram no gasto. Os choros, no malogro, desdobraram-se aos amigos e distintos. A ordem de pagamento, na cólera, acabou exibida no grupal!
A cobrança pessoal, na imprevisão do pagamento, ocorreu ao emissor. O sujeito, na exaltação e nojeira, advertiu procurar direitos. Danos morais, na ação, cairiam na indenização!
O nome, na argumentação da má fé, teria sido exposto no notório. A exposição, na prevenção, evitou ulteriores sacanagens. A cobertura, no débito, careceu do acolhimento!
A contraversão, nos apegos, revela-se cancro. O cheque, na anuência, tornou-se ensejo de aborrecimentos. O dinheiro vivo, em quaisquer mercados, verifica-se o efetivo artigo!
O Estado, na discrepância judicial, fraqueja em direito e ordem. Os exageros, nos consumos e gastos, incentivam as transgressões. Confiança incide em disponível crédito!
O sistema judicial, nos artifícios e brechas da legislação, excita desonestos e vigarices. Os alinhados, no temor das indenizações, obrigam-se a acatar e calar na injustiça!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.tomcoelho.com.br/