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sábado, 4 de outubro de 2014

A cilada comercial


O adolescente, na necessidade da evolução tecnológica, pensou em comprar novo computador. O estudo, na eficiência e pressa (no instantâneo), exigia modernização!
O jovem, na virada do mês, achava-se com dinheiro na mão. A oferta, no último dia do mês, via-se anunciada no valor. A pesquisa online, na marca e preço, foi efetuada!
O detalhe, no primeiro do mês (imediato), revelou-se alteração no preço. A majoração, da noite ao dia, elevou margem no ganho. Uns quinze por cento, no artigo, foram inseridos!
O pagamento, nos primeiros dias úteis, acirrou a cobiça no jogo. O empregado, na fúria do consumo, “paga o pato” nas aquisições. A afobação insere encargos e ensejos!
O moço, na valorização do cofre, nutriu prudência. Os afoitos, no bom grado, puderam avantajar-se na fila. O possuidor, na posse do dinheiro, estabelece inícios e regras!
A compra e venda, no comércio, assemelha-se a “caça do gato ao rato”. O lojista procura ganhar o máximo e o consumidor pagar o mínimo. O bom censo determina o negócio!
O consumidor esperto faz valer o suado dinheiro. O mercador encontra-se pressionado pelas múltiplas obrigações. O bom negócio, na diluição de encargos, sinaliza “via de mão dupla”!
A esperteza, no azar dos ingênuos, eleva margem nos ganhos. A economia, na valorização da grana, permite avolumar trocas e volumes!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.consultoriamauroribeiro.com/