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domingo, 4 de setembro de 2016

A força da máquina

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A gestão, no município, afluiu na aparente impressão e satisfação. Os visitantes, na achegada da cidade, admiram-se da beleza e capricho. As vias, em acessos, receberam pavimento e tinta. As calçadas, em ativa circulação (dos pedestres), granjearam melhorias. Os anseios, em módicos recursos, atenderam quesitos (educação, saúde, saneamento...). A oposição, em repartida, apregoa mudanças. As melhorias, no anunciado das alocuções, cairiam em maior volume. O acobertado, na troca, acode nos empregos e funções. Os eleitores, no anterior ao pleito, avaliam os prós e contras. As conversas, em amigos e famílias, formam opinião (no adereço do sufrágio). O difícil, no bom governo, advém “em virar jogo”. Os afagos e cargos, no auferido, somam negócios e preferências. A tendência, na boa gestão, assiste-se em “votar no certo ante ao incerto”. O gestor, em previsão da aspiração política, administra ao certo e justo dos taxados. O difícil, no juízo, assiste em confiar em oportunistas e políticos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://am730.com.br/

Imagem meramente ilustrativa.


A atuação em posseiro

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O caboclo, no meio colonial, foi solicitar benfeitoria. As terras, no inexplorado lote, cairiam no propício da criação de gado. O registrado, na altivez e simbólico aluguel, admitiu usufruto do imóvel. O uso, no ajuizado tempo, estendeu-se na posse. O contrato, na confiança, ocorreu no fraquejo. O arrendatário, no imediato, perpassou em senhor. O proprietário, na acertada época, requisitou restituição da área. O inquilino, na quebra do estabelecido, alocou condições. “A venda, em instituído valor, viria na conta, caso contrário, o autêntico senhor precisaria buscar seus direitos (na Justiça)”. A venda, no ensejo de abreviar ascos e desgastes, assumiu obra (na abjeta importância). O preço, na imputação, ostentava “ares de doação”. O outrora inquilino, em titular da documentação, versou de repassar bem no troco (em cinco vezes superiores ao adquirido). Os favores, no antecipado tempo, caem em cisões e coerções. Alguns, no alheio suor, patenteiam em quem arquitetou ônus do trabalho.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.freeimages.com/

O modelo do mutirão

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A família, no espaço urbano, acorria no dilema do sustento. Os negócios, no trabalho assalariado, caíam na redução de ganhos. O caos, no orçamento, “pintava” em instalar endividamento. O pai, no principal provedor, instituiu chamada. O mutirão, na exibição das circunstâncias, reuniu membros. A reunião, na conversa afável, expôs patético descalabro financeiro. A unida estirpe, em criar inovações, diminuir consumos e refazer gastos, adequou finanças. As arestas, em supérfluos, caíram em cortes e economias. A crise, na prática, sucedeu em chance e ensino. Os idênticos, em combalidos cofres públicos, fazem-se imprescindíveis. O mutirão, em coletados e entidades, precisa chamar às economias e juízos. As meras críticas, em direitos e protestos, escondem acobertado interesse (na tomada do mando). Os maiores berreiros, no corriqueiro, cooperam aquém das exigências. A ativa lida, na crise e fome, transcorre na melhor saída. As ações, na ativa execução, demudam desditas em invenções.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: https://gimigliati.wordpress.com

O ambiente propício

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O morador, no encravado na encosta (do acentuado cerro), caía no cercado dos brejos e matos. O reflorestamento, em acácia e eucalipto, auferia ganho e sustento. Os vegetais, na forte insolação (dos primeiros aos últimos raios do dia), cresciam adoidados e cerrados. O solo, em pedregoso e saibroso, continha umidade. O amigo, na destreza da apicultura, sucedeu no ajuste e petição. O obséquio, no modesto tempo, incidia na disposição de caixas iscas. As abelhas, em enxames, eram fisgadas nos chamarizes. As colmeias, no posterior, viram-se transferidas (nas baixadas e propriedades). O êxito, em sociedade, cunhou imitação e menção (na circunvizinhança). O aspecto, no impróprio ao convívio humano, calhava no altamente propício aos insetos. A atmosfera, no fresco e rarefeito, inibia consequências das fuligens e venenos. Quaisquer espaços, na visão do oportunista, ocultam chances de lucro e negócio. A natureza, em oportunos meios, repõem populações (em alquebrados no habitat).

Guido Lang
“Histórias das Colônias” 

Crédito da imagem: http://blogueirasfeministas.com/


A peleja das flâmulas

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As esquinas, nas principais vias (em cidades regionais), apreciam casuais e excêntricos shows. Os candidatos, em pleitos municipais, “pagam e promovem bandeiraços”. Os sensatos adversários, no contrato do biscate (informal), acodem na divulgação das candidaturas. As flâmulas, em punho dos aspirantes (prefeito e vice), são tremuladas (ao convencimento dos eleitores). As competições, na extensão da chance de vitória e poder financeiro, acirram divulgação e disputa (no desfecho). Os propagandistas, na inspeção de fiscal (em achegado no chefe da coligação/partido), controlam desempenhos e horários. Os entes, em motoristas ou pedestres, assistem “festa da balbúrdia e contenda”. O operoso, no possível desempregado, ganha seu pão (em ação interina). A esperança, na plausível derrota ou vitória, transluz no implícito do ânimo. A expectativa, no êxito, aflui na nomeação em algum cargo público. A política, no mérito da conquista (do cofre e mando), agita humores e move economia.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.cgnamidia.com/