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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O ímpar escambo


Um criador, como relapso colonial, inovou na atividade produtiva. Este, através dos perus, comprovou o exemplo da ineficiência e falência!
O camarada, numa improvisada atividade econômica, adquiria o necessário trato. Os recursos, na pequena propriedade, viam-se desperdiçados e inexplorados!
A troca, numa agropecuária próxima, revelou-se cômoda e prática. A produção, ao contrário, exigia conhecimento, dedicação, investimento, trabalho...
O produtor, no comércio local, improvisou um ímpar escambo. Este, na proporção das necessidades das rações, ia trazendo algum peru. As aves cobriam as despesas!
O produtor, no início, largou nas doze unidades. As necessidades de trato, nos meses subsequentes, levaram a progressiva diminuição. A dúzia acabou reduzida a completa nulidade!
Os esparsos ovos, em vez de chocados, viam-se continuamente consumidos. O capital sumiu-se no decurso de escasso tempo. A criação resultou num completo desastre financeiro!
O idêntico sucede-se com as improdutivas empresas, lavouras, prédios e terras. Os encargos, como impostos, manutenções e taxas, consomem-os no transcorrer dos anos!
O sistema capitalista obriga a contínua auto-superação na geração de riquezas. A dedicação e eficiência mostram-se sinônimos de esperteza. Os folgados, como espertos e malandros, aparentam dificuldades de assimilar os princípios produtivos!

                                                                                          Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.sociedadevegan.com/turkey-drop

O conhecimento dos encargos


Uma funcionária, numa excepcional carreira profissional, labuta numa empresa familiar. Ela, no ínterim, fez a especial diferença e referência!
A fulana, no espaço de três décadas, deparou-se com as mudanças de chefia e direção. Esta, no entanto, manteve-se decidida e firme nas tarefas dos atendimentos e vendas!
A empregada, com dedicação e eficiência, avolumou constantes amizades e lucros. A aposentadoria, numa altura, viu-se complementada com a manutenção do cargo e emprego!
A pergunta, como segredo profissional, consistiu na estratégia dessa permanência! Como conseguiu tamanha façanha de aceitação e manutenção? Haja paciência e vida!
A resposta adveio dum modesto conhecimento. Ela, no tempo, sabia do real custo. Os encargos patronais e salariais, no final de cada mês e ano, alcançavam certas somas!
Os gastos, de renumeração, não poderiam transpôr os dividendos auferidos. As vendas, nos dividendos, poderiam jamais ser inferiores aos encargos! Algum lucros somavam-se!
O mistério, aos espertos e néscios, residia neste singelo detalhe. Os trabalhadores, nas inúmeras empresas, desconhecem a exata dimensão dos custos salariais e trabalhistas!
As demissões e rodízios, no mercado, revelam-se comuns e constantes! Os investidores carecem de poder conviver com prejuízos. Os encargos e lucros, de algum lugar, precisam advir e fluir!
Os números financeiros definem contratações, demissões e reformulações. O empregado esperto conhece os reais detalhes dos encargos e trabalhos. As contratações, em função dos direitos e encargos, revelam-se compromissos e riscos!

                                                                    Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.juventudemetodista.org.br