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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Os indigestos latidos


O filho das colônias, na companhia da mulher, serenava tranquilo na residência. A friagem, na invernia, parecia nevaste. O sono, na empreitada habitual, advinha na terapia!
O leito via-se ardente em meio ao aglomerado de cobertas. O aconchego adquiria feitio de sublime. O valor da comodidade aprecia-se no ambiente das intempéries!
O cão, na altitude, principiou confusos alaridos. Os ladridos alastraram-se na direção do vizinho. A anomalia, no procedimento, tirou o petulante do sossego!
A implicância sucedia-se no gato do mato. O curioso: os latidos assumiram aspectos de repugnância. O animal, por ensejos, acudia no ambiente. O invasor encontrava-se enfurnado!
A sonolência advinha e o barulho interrompia o descanso. A solução consistiu em alevantar, amarrar e tratar o guarda. A ideia havia no implante do calado!
A agitação, no azarão dos mundos, prosseguiu no ladrar. O recurso foi soltar e dar uns tabefes. O alívio retornou a atmosfera rural. O berro, no mal, inviabiliza a sonolência!
O sujeito, noutro dia, desperta fatigado e irritado. O amo precisa saber colocar limites e ordem na cachorrada. Os paliativos, em circunstâncias, constatam-se as saídas!
A pessoa precisa aprender a resolver pessoalmente os problemas. A felicidade depende dos que fazem companhia!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://curiosidadesanimais2013.blogspot.com.br/