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domingo, 31 de julho de 2016

A artificial essência


A cidadã, no lugar das colônias, cunhou-se na infância e mocidade. As tarefas, em afazeres rurais, caíam no exemplo das capinas, colheitas, plantios, tratos... A agricultura familiar de subsistência, na pequena propriedade familiar, advinha no meio de sobrevivência. O consórcio, na certa idade, ordenou mudança. A migração, em campo-cidade, conduziu na “vida artificial”. Os ambientes, no “enclausurado urbano”, emanaram em choros e queixas. A vida, no resguardado das edificações, sobreveio na “doença de espírito”. As dores, em múltiplos remédios e terapeutas, fraquejaram no resultado. Os efeitos, no conjugado dos gastos, viram-se medíocres. O regresso, nas “raízes da natureza”, caía em “bálsamo e sopro de vida”. A pessoa, na infância, assimila os princípios básicos da essência. As cidades, nas adequações e restrições, reforçam depressões e neuroses. O sujeito, na curta vivência, deve olhar pela alegria e sentido. A riqueza, na saúde, consiste em atender os clamores d’alma.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://sweettdreams-h.blogspot.com.br/2012/01/robert-duncan.html

Pintura do norte-americano Robert Duncan.

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