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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A descomunal legislação


O filho das colônias, na astúcia da existência, externou faceta da coisa política. As provas, “no país continente”, foram muitas nos adiantados anos. Os pleitos, na participação, compuseram dezenas. A ineficácia, na melhoria social, descreveu o caso marcante.
A informação, no empirismo, versou: “- Os políticos, no aconchego dos gabinetes e frescor dos ar condicionados, cultivam e instituem normas. A demasia, no inábil, liga-se na dificuldade da execução. Algum pensa inclusive regular a oferta e requisição dos preços”.
“O fato delata o descaso da coisa do povo. O operoso, no custeio da máquina pública, vê-se despojado e punido no suor. O graúdo e malandro, na lacuna da legislação, circula abonado e impune. O abuso e exagero caem no escárnio e ofensa do necessitado”.
O povo, nos interesses, presencia a falácia da democracia. O dinheiro, nas empreitadas milionárias, compra as primazias eleitorais. A representação, na diversidade das classes (profissionais e sociais), advém na ineficaz feição. O graúdo gasto convive no abjeto retorno.
A dimensão, na diferença regional, incide na dificuldade da unificação das leis. O Estado nacional deveria ser uma confederação (no prejuízo da federação). Os recursos, no maior índice, necessitariam recair nos entes estaduais e municipais. O ofício cairia no cálculo.
O pagamento, nos baixos serviços, consiste em “pagar seis para receber dois”. Os recursos, no interior da máquina pública, volatizam nos corredores das administrações e obras.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.euacontacto.com/