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sábado, 24 de janeiro de 2015

O acaso da ocasião


A senhora moça, à surdina, viu o marido fugir aos eventos. Os alheios relatos, na assiduidade, incidiam no descrédito. O confronto, na contenção, abonou a realidade das ocorrências.  A confiança e encanto, no consórcio, caíram na anulação dos acordos e certezas.
A união, em função da afronta, adveio na briga e separação. Os delineados caminhos tomaram acasos distintos. O desejo, no livre-arbítrio, acerou as análogas saídas e vindas. Os bailados, nos amigos e conhecidos, externaram-se na constância e entusiasmo.
O detalhe, nas associações, incorria em parcerias da assemelhada idade. A afinidade, em bailados e juízos, acontecia no igual cálculo. Os vários recintos, nas diferentes cidades, ficaram esquadrinhados. A dificuldade, no horário próprio, incidia em continuar em casa.
O rodízio, na associação, caía na proporção dos eventos. Os enamorados incidiam no acaso da ocasião. A aprendizagem sobreveio no atributo: “As escolhas, na acentuada idade, encurtam nas opções e perspectivas”. A alegria, no feitio, sucedia em viver a graça do tempo.
A vida, no decorrer da idade, ensina o peculiar das situações. O sujeito, no diário das vivências, engana-se assaz com acolhidos e privados.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.fontouraxavier.rs.gov.br/