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terça-feira, 13 de setembro de 2016

A instrução familiar

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A filha das colônias, na migração campo-cidade, seguiu na risca instrução e modelo dos antigos. A penúria, no ensinado (em mérito do trabalho), acudia em dar dó. Os começos, na fábrica (calçados), caíram em assalariada. O parco salário, em massivas horas (extras na linha de produção), viu-se suplemento (no ganho). O suado, na grana, acorria no gasto do aluguel e consumo (artigos básicos). As sobras, no fecho, caíam na acirrada poupança. O artigo, no acúmulo, seguia preceito (da familiar colonial): “produzir no maior plausível, gastar no menos possível e investir frutos no sucessivo”. A casa e terreno, em “saída do aluguel”, calharam na inicial aquisição. O decurso, na criação de família, acorreu em compras. Os prédios e terrenos, no erguido, acorriam na “exploração de aluguéis”. O trabalho, em firma própria, empregava clã. A riqueza, em décadas, deu inveja aos parentes e transformou-se em referência no âmbito da eficiência. O segredo, no êxito existencial, sobrevém na racional aplicação dos recursos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.ovale.com.br/

A ratoeira eleitoral

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O candidato, no anseio da vereança, recebeu recado. O “marinheiro”, em inicial viagem, adentrou na manha. A conhecida fulana, no encravado da vila (popular), acudia no interesse da divulgação. O conhecido, no idêntico partido, comunicou pedido (no “amor a causa”). A acolhida, na entrega da propaganda, adveio na curiosa solicitação. O carro, no empréstimo, cairia no necessário. O próprio veículo, no temporário crédito, viu-se largado. A minúcia, no esparso tempo, aconteceu na ligação (de amigo). O carro, em adesivos, achou-se parado na “zona” (meretrício). O companheiro, nas perambulações, valeu-se da condução. O fato, no precoce tempo, levou na requisição do bem. O condutor, na “barbeiragem”, “detonou veículo” (na idêntica noite). A anunciada publicidade, na prática, mostrou-se artimanha (“ratoeira” dos rivais). O exemplo, na sabedoria, descreve: “Arma, carro e mulher, na cedência, verificam-se impossíveis”. A política, no fecho da campanha, constitui em “salve-se quem puder”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.fotosearch.com.br/

A estabelecida solução

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O agricultor, no intento da lavragem, acorreu na agonia e correria. O cochilo, no gosto (da absorção na ocupação), conduziu na indiscreta surpresa. O ninho de abelha, no encravado da vegetação, passou no despercebido. O avanço, no instante, pareceu indescritível tormento. A transpiração, na mexida do solo (no inserido do cheiro e trepidação), acirrou humores e resistências. As ferroadas, em dezenas (pelo corpo), assumiram inchação. A falta, em recursos (no interior da roça), conduziu no plausível paliativo. A própria urina, na amarelecida, andou sobreposta (nas partes doloridas). Os resultados, no menor inchaço, sobrevieram no artifício e remédio. A realidade, na sabedoria, descreve: “Deus, na instituição da dificuldade, aloca nas soluções nas circunvizinhanças”. A astúcia humana, na desventura, consiste em saber ajudar-se na circunstância. Cada conhecimento, na devida ocasião e estação, sobrevêm na apropriada serventia. O sujeito, na peleia dos afazeres, avoluma informação (na experiência).

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://m.megacurioso.com.br/