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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O artifício ecológico


O filho das colônias, na qualidade de aspirante a genro, achega-se na casa do (posterior) sogro. A recepção, na afetiva cortesia, adveio na chegada. A confiança, na afinidade das vivências, ajustou as partes. A distante visita, na inicial oportunidade, fluiu no curso.
A união incidia na extensão do acerto dos apaixonados. A aliança, no projeto posterior, adveio no agrado e expectativa da linhagem. O adequado consórcio, no saldo, incide na mútua fortuna. Os concorrentes, na oferta num amanhã, ascendem na aguçada busca.
O pormenor, no contíguo do pátio, chamou atenção no estirado. Os papéis e plásticos, no ambiente rural, afrontavam a paisagem natural. O péssimo hábito, em largar lixos, incidia no cálculo. O entulho alicia bicharedo. Os azares, em doenças e picadas, ascendem aos riscos.
O peregrino, na consciência ambiental, improvisou ajuizado ajuntamento. A ausência momentânea, nos agentes causadores, induziu afoita empreitada. O conjunto, no amontoado, geriu admirável fogo. O intruso ardil, na aula, alterou habitual costume (de estirar detritos).
As sobras, no campo, incidem na fraca instrução ecológica. O exercício, na destinação dos rejeites, incide na acumulação e classificação. Os orgânicos acumulam-se na geração de adubos. Os inorgânicos direcionam-se no rumo da estação de reciclagem.
O capricho e organização, na modelar ascendência, recaem no conjunto do domínio. Lixo, na técnica, lê-se sinônimo de desleixo e doença.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ecodebate.com.br/