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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Os adversos moldes


O sujeito, na classe de profissional autodidata e braçal, encorpa no pesado o sustento. O ofício, na condição de pedreiro, exige destreza e energia. O horário, na entrada e largada, calha no clássico cronômetro. O trabalho, na densa argamassa e pedra, avulta horas e suor. O apropriado assistente, no acessório, apressa e facilita a obra. O enigma, no bom apresto da massa, advém na propriedade dos afazeres. O laborioso, no fecho das semanas, avalia na ponta da língua as empilhadas horas. O cálculo, no crédito, flui no saldo espontâneo. O dinheiro, no construtor/dono, decreta cobertura no atenho. O numerário, no amontoado semanal da pesada mão, escorre no frouxo modo. Os achaques, na porção do baralho, bebida, cigarro e folia, absorvem o fruto do trabalho. A expressão exibe: O sujeito, no difícil auferir dinheiro, precisaria gastar na segura mão. O amassa-barro, no afortunado, acorre na infrequência da sorte do apostador. As impróprias atitudes, no prático, educam nos adversos moldes.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria"

Crédito da imagem: http://virusdaarte.net/pedro-pedreiro/


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