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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A boa vizinhança


O microempresário, no módico comércio, acorre atento e cuidado. O pão, nas vendas, afere-se resguardado no suado. Os encargos, em coberturas e exigências, verificam-se demasiados e estáveis. A concorrência, no mercado, disputa clientela na “base do tapa”. A dificuldade, no clima do acirrado consumo, advém em cheques e fiados. O dinheiro, na ação e mão, acode na modesta cifra. O sujeito, na desdita, adota preceito e resignação. As relações, no quadro das desconfianças, arrolam-se no “artifício da boa vizinhança”. As brigas e intrigas, no usual do mundo das afinidades e interesses, ruem abolidas em comentos. O receio, na abertura das portas, aflui no acerto e assalto. Os trapaceiros, na desforra, bolam ações e tragédias. O preferível, em certos débitos, advém no ajeitado resguardo das audácias. A chave, no prévio das vendas, acerta em atar acordos e eleger clientes. A vida, no epílogo, ascende na maior dádiva e importância. A pessoa, no curtido, relaciona-se na multiplicidade de gente.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://blogs.odiario.com/

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