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domingo, 14 de fevereiro de 2016

O súbito estrondo


O residente, no ambiente do povoado, incorria na dificuldade da aquisição e colheita. Os ovos, no cercado, desapareciam no passe de magia. O problema, no saliente tempo, acontecia no meio. As galinhas, na parca criação (consumo familiar), advinham na antecipada e inesperada coleta. O esfomeado lagarto, no abreviado e silencioso, consumia as modestas unidades. O bicho, no estirado do momento (sol), parecia escarnecer da ocasião e situação. O morador, na exaltação e inquietação, deu certeira e forte carga. O ato, na sucessão, consistiu em acorrer casa adentro. A arma, no instante, mostrou-se ocultada e rejeitada. A presa, no ínterim dos fundos, manteve-se estendida e inerte. Os adjacentes, em segundos, afluíram no assombro e interrogação. A dúvida tratou: “O vizinho! Deflagrou tiro?” A resposta, na mentira, foi em ter largado assustador e reforçado rojão. O sujeito, na acusação, encontra bocado de malvada gente. Os limites, no asseio da casa e pátio, cheiram no aferro e autoridade.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://www.youtube.com/watch?v=GilLkHLC7hY

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