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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Hoje eu acordei para vencer

  1. Pensando positivo, você reunirá forças para vencer obstáculos;
  2. Envolva-se pela música;
  3. Comece a sorrir mais cedo;
  4. Ao invés de reclamar quando o relógio despertar, agradeça a Deus pela oportunidade de acordar mais um dia;
  5. Fale de coisas boas, de saúde, de sonhos, com quem você encontrar;
  6. Não se lamente, ajude as outras pessoas a perceber o que há de bom dentro de si;
  7. Não viva emoções mornas ou vazias;
  8. Cultive seu interior, extraia o máximo de pequenas coisas;
  9. Seja transparente e deixe que as pessoas saibam que você as estima e precisa delas;
  10. Repense seus valores e dê a si mesmo a oportunidade de crescer e ser mais feliz;
  11. Tudo o que merece ser feito, merece ser bem feito;
  12. Não trabalhe só por dinheiro e sim pela satisfação da “missão cumprida”;
  13. Lembre-se, nem todos têm a mesma oportunidade;
  14. Seja criativo, buscando alternativas e apresentando soluções ao invés de problemas;
  15. Veja o lado positivo das coisas;
  16. Não inveje, admire;
  17. Seja entusiasta com o sucesso alheio como seria com o seu próprio;
  18. Ocupe o seu tempo crescendo, desenvolvendo sua habilidade e seu talento;
  19. Não acumule fracassos e sim experiência;
  20. Dimensione seus problemas e não se deixe abater por eles;
  21. Tenha fé e energia, acredite;
  22. Você pode tudo o que quiser;
  23. Não viva só para o seu trabalho, tenha outras atividades paralelas;
  24. O trabalho é uma das contribuições que damos para a vida, mas não se deve jogar nele todas as nossas expectativas e realizações;
  25. Finalmente ria das coisas em sua volta, ria de seus problemas, de seus erros, ria da vida.
Aristóteles Onassis (1906-1975)


Crédito da imagem: http://pedrodaveiga.blogspot.com.br/2009/07/t-l-v-e-z.html

Os velhos trabucos


   
  Um hábito centenário consistia em carregar as carabinas. Elas, no interior de carretas e carroças, viam-se carregadas no assoalho dos veículos. Encontravam-se, na primeira emergência, ao alcance da mão.
   Os artefatos poderiam ser usados como defesa contra inimigos naturais. Exemplo: contra eventuais bichos peçonhentos. Alguma caça especial poderia ser abatida (oferecia, no seio familiar, um cardápio diverso e exótico). Outros instrumentos, como enxadas, facões e foices, serviam, numa emergência, como improvisadas armas. O instinto de caçador, a quaisquer momentos repentinos, mantinha-se “rejuvenescido do fundo d’alma”. Este, no contexto da aparente despreocupação, via-se desperto na proporção de vislumbrar presas.
 A cachorrada e as espingardas foram fatores essenciais à segurança familiar. Os colonos/pioneiros, jogados no interior dos matos (Floresta Pluvial Subtropical/Mata Atlântica), foram obrigados a defender-se ou perecer. Estes mantiveram longe os aborígenes/índios e as feras/felinos, que atacavam as criações e plantações. Os caninos, uma vez treinados às caçadas, perpassavam os diversos ambientes e espaços, no que procuraram rastros de vítimas. O bicharedo, uma vez entocado, levava os cães aos latidos.  Alguém das famílias, de imediato, averiguava a situação. O hábito consistia em salvaguardar-se dos perigos, no que carregava os artefatos/ferramentas como peças de armamento.
    Os bugres, alcunha atribuída aos nativos, mantinham apurado conhecimento dos ambientes naturais. Estes, no entanto, não poderiam fazer frente às armas de fogo, porém faziam ataques com razão de angariar artefatos de ferro. Os colonos, muitos exímios atiradores, usaram armas (diante da primeira suspeita da presença humana). Outros, como participantes das guerras (de unificação alemã) e com o faro apurado de descendentes dos outrora temidos combatentes bárbaros (no Império Romano), assimilaram as táticas de confrontos nos ambientes das florestas (a semelhança de franco-atiradores e guerrilheiros). Os índios, depois de resistências nas velhas colônias (Colônia Alemã de São Leopoldo) e experimentar caçadas implacáveis (movidos pelos brancos), foram obrigados a refugiarem-se na direção dos lugares inóspitos (dos morros e serras). O elemento teuto apossou-se das baixadas/margens dos rios, que eram/são os melhores solos ao cultivo e pastoreio.
    A prática da carabina, ao alcance da mão, mantém-se uma tradição no interior das casas (porém não mais como nas idas e vindas à roça). A legislação ambiental inibe as caçadas. O modesto colono, amante da paz, mostra-se corajoso na proporção de colocar em cheque a segurança e o patrimônio familiar. Este ostenta-se deveras possessivo com suas criações, plantações e terras. O forasteiro, portanto, precisa identificar-se na proporção de incursionar pelos interiores com razão de não conhecer surpresas indesejáveis.

Guido Lang
Livro ‘’ Histórias das Colônias’’
(Literatura Colonial Teuto- brasileira)

Crédito da imagem: http://espiritotaichi.blogspot.com.br/2009/11/carroca-e-o-eu.html