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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O recanto das aves


A modesta área, na dimensão avaliada no hectare, incidia na ladeira e pedra. A lavoura e pastoreio, em décadas, faziam-se ativas na exploração da acanhada propriedade (subsistência). A mutação econômica, na alteração (da granja em sítio), resultou na reavaliação das atividades e funções. O chão, na cobertura vegetal, auferiu brejo e mato. A semeadura, no agregado de germes, congregou atuação humana e natural. O plantio, em espécies nativas, conheceu pluralidade da flora. Os exemplos, em ameixas, amoras, araçás, cerejas, ingazeiros, palmitos, pitangas e pinheiros, foram banais e realçados. O efeito, na meia dúzia de anos, alocou anomalia e diferença. A frutificação, no instinto da supervivência, aliciou paraíso e santuário de aves. As aracuãs, sabiás e tucanos, no peculiar, pareciam residir e transitar no lugar. O espetáculo, no regozijo dos olhos do patrão, acorreu na virtude do investimento e tempo. O Homem, na consorciação com natureza, institui assombros e reavalia ambientes.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.omelhordavida.com.br/

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