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sábado, 20 de fevereiro de 2016

O usual anseio


As filhas, na classe de amancebadas, achegaram-se ao domicílio familiar. A mãe, na singular visita, acorreu na associação. A ocasião, na alegria, transcreveu na peculiar distração. O marido/pai, na tônica das falas, deu atenção e reflexão. As compras, na obsessão do consumo, tomaram gosto e matéria. As despesas, no banal, caíam nos lombos dos vigorosos. A fórmula, na capitalização, apurou dificuldades de resguardar reservas. Qualquer incidente, na desdita, acertaria em atropelos e créditos. Os parceiros, na afeição e suor, traziam sobras na cifra dos gramas. A mulherada, na tríade de consumistas, esvazia na extensão dos quilos. O quadro, no modelo, pinta aguçado ímpeto consumista. As pessoas, no contíguo das facilidades e farturas, convivem no achaque e desagrado. Os reclamos, no convívio, ressoam aos quadrantes. O anseio, no despojado, cai no consumir. O apatacado, no clone de “formiga”, almeja acastelar. A riqueza, no usual da sorte, sucede no regozijo do possuído.

Guido Lang
"Fragmentos de Sabedoria"

Crédito da imagem: http://brasilescola.uol.com.br/

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