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terça-feira, 21 de junho de 2016

O alastrado desperdício


O filho das colônias, nas perambulações urbanas, reparou gama de espaços. Os terrenos, em baldios e vazios, acodem no saliente número. Os imóveis, no ambiente urbano (regional), afluem na cadência de expectativa. A valorização, na agiotagem imobiliária, acerta na exploração e negócio. O curioso, no desperdício de propriedades, ocorre na chance de produção. A agricultura, no exemplo da jardinagem, poderia ser constituída na ativa maneira. As hortas e pomares, na razão do auto abastecimento ou suplemento familiar, poderiam gerar dividendos e serviços. Os donos, na falta de ciência e precisão, procedem no descaso. Os despossuídos, na falta de capital e incentivo, igualam-se na apatia. O país, no abonado solo, faz marasmo no possível. Os despejados, na inclusão, fixariam ocupação e plantação. O interesse, na simples precisão, acode na fácil aquisição. As megalópoles, na sensata altura das conurbações, obrigam-se na revisão das produções e tradições.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com/

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