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terça-feira, 21 de junho de 2016

Os impresumíveis alentos



A família, no ambiente das criações (da propriedade), acudia no extraordinário animal. O novilho, no padrão de varão, caía no atributo e beleza da natureza de zebu. O boizinho, na achegada das visitas, incidia no centro das atenções e conversas. A ocorrência, em apropriados meses, adveio na expressão de amigos, estranhos e vizinhos. O animal, na economia de energias (em função do abundante trato), foliava no manejo e potreiro. Os exageros, no modesto tempo, acarretaram insonhável prejuízo. O bovino, no auferido achaque, feneceu em comer e defecar nas precisões. A morte, em meio aos apelos das soluções veterinárias, ocorreu no episódio. A necropsia, na aclaração do enigma, despontou amarração nas tripas. Os impresumíveis alentos, na força dos enciumados olhares e ponderações, avigoraram malvados agouros. Os exageros, em comentários e divulgações, brotam em sinistros presságios. A discrição, nos afazeres e negócios, avigoram os apropriados ares.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.keyword-suggestions.com/emVidQ/

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