Translate

domingo, 12 de junho de 2016

A vinculação ao dinheiro


A folclórica figura, no codinome de “Ari Pistoleiro”, tomou os rumos da civilização. A cidade, no cerne, oculta contrassensos (entre pobreza e riqueza). O coração, na progredida idade, chamou na “junção das misérias e solidões”. O frio, na invernia, requer calefação e companhia (no “aconchego das cobertas e moras”). O colonial, no abrigo urbano, desdobra diferenças (no protótipo de subsistência). O habitante, no rural, acorre na autoprodução de riquezas. Alguma carne ou fruta, no contíguo do domínio, abunda e sobra no gasto. Os citadinos, na atmosfera do asfalto e concreto, subsistem na vinculação ao dinheiro. Os urbanos, na “morada em galho seco”, consomem acúmulos e sobras. A falência, na esterilidade, parece tomar forma no subsecutivo. O juízo, na perspectiva das condições, subsiste no retorno às origens. O migrante, nos múltiplos encargos, obriga a judiar-se na faina. O sujeito, na antiga folgada vida, cai na nostalgia. A existência, na vivência, acode em escolhas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://magicaehumor.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário