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sábado, 11 de junho de 2016

O negócio


O morador, na vila, encomendou cortada e seca lenha. A umidade, no aclive do morro (barlavento), semelhava “praga na invernia”. A madeira de acácia, na avaliação, correspondia na caloria. A equivalência, no exclusivo botijão (gás), acudia na proporção. O denodo, no custo do provimento, caía no número de quatro bujões. O transportador, em vários itens, superfaturou encargos e lucros. A venda, no freguês, acorreu na específica ocasião. Os excessos, em negócios, espantam amigos e clientes. A “mordida”, na cobrança, amplia fama de impossível mercador. O dinheiro, no capitalismo, afere-se na medida das relações humanas.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.baixaki.com.br/

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