Translate

sábado, 25 de junho de 2016

O fantasma andante


O morador, na classe de vizinho de vila, pode rever velho usuário. O sujeito, no funesto envolvimento na droga, consiste no habitual usuário do crack. Os residentes, no conjunto da periferia urbana, conhecem elemento. O camarada, nas calçadas e quinas, assenta nos ambientes solares e completa sonolência. O frio, na sequela do consumo, pinta na consequência. A família, na desestruturação social, parece “lavar as mãos”. O andarilho, nas caladas das noites, circula no estabanado das intempéries. O objetivo, no “anseio da podridão”, acerta em “granjear pedra”. O sujeito, na cadavérica aparência, assemelha-se em personagem de ficção (em filmes de pavor). Os fornecedores, no “comércio das porcarias”, falecem na pena. O cara, na condição terminal, escasseia em perecer ou viver. O desígnio, no subsecutivo, advém em nutrir cliente e lucro. As pessoas, no dinheiro, revelam-se deveras inumanas nos idênticos. Os coitados, na desdita e fraqueza, pagam “pato das asneiras”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.dnoticias.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário