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domingo, 12 de junho de 2016

A ciência do inverno


O frio seco, na paisagem do Brasil Meridional, trouxe fartura de geada. A branquidão, na entrada de subsecutivas alvoradas, delineia panoramas extasiantes. Os entes vivos, na variedade das espécies, arcam e padecem na permanência. O desfecho, no outono, mostra-se anómalo. As famílias, na conjunção dos domínios e moradas (colônias), apelam na serventia do fogo. A fumaça, no saliente azul, distingue sítios nos domicílios e instalações. O costume, no econômico, assiste-se em nutrir intensa calefação. A gripe, na peste, infesta ambientes e humanos. O frio, na ciência dos antigos, ensina rigores da seleção natural. A natureza, no feitio esperto e sútil, elimina o velho com razão de dar vazão ao novo. As vegetações, na melhoria dos solos, facilitam a ação das raízes. As pragas, na atuação de insetos, ganham descimento nas sociedades... Os sobreviventes, na extensão da superação da desdita, advêm em heróis. O epílogo aponta: Os abrigados e fortes, na existência, subsistem nas adversidades do planeta.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.agronovas.com.br/

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