Translate

sábado, 25 de junho de 2016

A excessiva discrição


O proprietário, no investimento de receitas, comprou certa área. O modesto terreno, na privilegiada localização, advinha no excelente negócio. O local, na intensa circulação, ganhou instalação de lancheria. Os almoços e lanches, no capricho e diversidade, acorrem no gosto da freguesia. O ponto, na existência de estacionamento, cresce no público. Os jogos, em campeonatos esportivos, são assistidos na base da bebedeira e comilança. O enxerido, no senhor, ligou-se no procedimento. O sujeito, na classe de arrendatário, cai no completo desconhecido. Os inquilinos e vizinhos, no máximo, ouviram esporádicas notas. A imobiliária, no aluguel e locação, acolhe da requisição. Os comentários, no banal, sucedem em aparecer no lugar (em ocasional cliente). O arrendatário, na real, ignora fato (em estar falando com dono). O dinheiro, na proporção do ganho, ignora inspeções e reclamos. Os abonados, na conjuntura da genérica insegurança, querem distância da badalação e celebridade.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.hixrestaurants.co.uk/

Nenhum comentário:

Postar um comentário