Translate

sexta-feira, 25 de março de 2016

O ditado


O sujeito, nas manhas, assistiu-se assíduo cliente e parceiro. As folias, no alcance da grana, caíam no anseio e fartura. O aferrado, no impulso sexual, conheceu apinhado de associações e mormaços. A conduta, no parco tempo, descreveu seu apreciável e ativado comércio. O sexo, no preceito social, move acúmulos e sustentos. Os grudes, no lavor, abrigam artifícios e distrações. O ditado, nos convívios, define usual destreza e falação. A sabedoria, no banal, aventa: “O dinheiro, na mão, denota calcinha no chão”. Os ofícios escusos, nas agitadas quinas e vias, ocultam identidades e interesses. As pessoas, na penúria, afluem em preços.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.paulada.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário